quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A morte de Nenê "Peito de Pombo"

Vítima de câncer morreu às 2h20min de hoje (30), em Sorocaba (SP) onde morava, o ex-jogador do São Paulo F.C., do Náutico, do Recife e do São Bento, de Sorocaba, nas décadas de 1960/1970, Érico de Paula Coelho Filho, mais conhecido por Nenê. Nascido em 8 de setembro de 1944, em Jaboatão dos Guararapes (PE), deixou a mulher Lúcia da Silva Coelho e os filhos Érico Neto, de 43 anos, Andrezza, de 37 e Bruna, de 33.

O extinto tinha 70 anos de idade e estava hospitalizado desde sábado, 25, depois de ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo o seu amigo e também ex-jogador do São Paulo, Paraná, Nenê passou mal quando via na TV o clássico entre Palmeiras e Corinthians, no último sábado. Ele estava com Claudinho, que tinha sido ponta do São Bento, e começou a vomitar. Este chamou uma das filhas dele, que o levou para o hospital.

Os médicos procederam vários exames e constaram que o câncer estava muito avançado. Nenê estava com a pele amarela por causa do fígado e de segunda para terça-feira vomitou de madrugada e teve hemorragia. O velório de Nenê aconteceu na Ossel do Jardim Simus, em Sorocaba e o sepultamento ocorreu hoje mesmo, às 16h30min, no cemitério Pax.

Nenê começou a carreira na década de 60, tendo sido revelado pelo Piraju, da cidade de igual nome, e depois contratado pelo São Paulo em 1965, época em que o clube se concentrava na finalização das obras do Morumbi. O estádio já havia sido inaugurado em 1960, mas só foi concluído 10 anos mais tarde.

Em 1967 sagrou-se vice-campeão paulista. Em 1970 e 1971 foi campeão estadual pelo “Tricolor do Morumbi”. Ao deixar o São Paulo passou pelo Náutico, de Recife, indo em seguida para o São Bento. Nenê jogava no meio de campo e os colegas de equipe o apelidaram de “Nenê Boteco” e “Peito de Pombo”.

Nenê vestiu a camisa do São Paulo em 263 jogos, em dois períodos (1965 a 1970 e 1972 a 1973) com 124 vitórias, 69 empates, 70 derrotas e 22 gols marcados. De 1957 a 1970, o "Tricolor" não havia conquistado nenhuma edição do Campeonato Paulista e contou com Nenê para sair do jejum.

Na vitória por 2 X 1 sobre o Guarani na final, em Campinas, no “Brinco de Ouro”, o meia estava escalado pelo técnico Zezé Moreira: Sergio - Pablo Forlán - Jurandir, Roberto Dias e Gilberto Sorriso (Tenente) - Édson Cegonha e Nenê -  Paulo Nani - Terto (Benê) - Toninho Guerreiro e Paraná.

Depois de uma passagem pelo Náutico, de Pernambuco, Nenê encerrou a carreira de jogador no São Bento, onde também foi treinador. Dirigiu, ainda, o Clube Atlético Sorocaba. Atualmente fazia parte de uma equipe amadora e de lazer chamada “Clube da Máfia”. Era professor de Educação Fisica e também comentarista esportivo na cidade.

O São Paulo prestou uma homenagem a Nenê, em seu site oficial: “O São Paulo Futebol Clube lamenta o falecimento de Érico de Paula Coelho Filho, ex-jogador do “Tricolor”, na madrugada desta quarta-feira. O clube se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor”. (Pesquisa: Nilo Dias)


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Capitão América

Héctor Eduardo Chumpitaz González, ou simplesmente Chumpitaz, foi um dos cinco jogadores mais importantes do futebol peruano, em todos os tempos. Também foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Seleção de seu país, 105 partidas.

Foi reconhecido como “o grande capitão” do scratch peruano, devido à sua humildade, grandeza como atleta e amor à camisa e considerado pela Fifa um dos melhores defensores do século XX.

Chumpitaz nasceu no dia 12 de abril de 1944, na Fazenda Santa Bárbara, distrito de San Luis, na Provincia de Cañete, situada no Departamento de Lima, na Zona Central do Peru.

Sua infância e adolescência transcorreu na Fazenda Chacra Cerro, localizada nas imediações da avenida Trapiche, em Comas, onde se plantava algodão e se confeccionavam produtos de vestuário. Trabalhou na “Chancadora de Collique”, lugar onde eram extraídas enormes rochas, que eram trituradas e transformadas em pedras.

Nos fins de semana, aproveitava as folgas para jogar futebol. Como era bastante alto, não teve dificuldades para ser titular do “Once Amigos”, a equipe mais antiga de Comas. Em 1963, quando tinha 19 anos, jogou pelo “Unidad Vecinal”, uma  equipe da Segunda Divisão peruana.

Começou a carreira nas categorias de base do Universitário. Depois foi para o Deportivo Municipal, onde a qualidade para enfrentar atacantes mais avantajados fisicamente valeu a ele o reconhecimento.

Jogou pela primeira vez a Primeira Divisão do Perú em 1964, pelo Deportivo Municipal, equipe em que esteve até 1965, quando se transferiu para o Universitário de Deportes, clube que defendeu por 10 anos e onde ganhou cinco campeonatos nacionais (1966, 1967, 1969, 1971 e 1974) e foi vice-campeão da Copa Libertadores de 1972.

Depois foi para o México, onde defendeu o Atlas, de Guadalajara. No regresso ao Peru, jogou pelo Sporting Cristal, onde ficou até 1983. No Sporting Cristal, conquistou mais três titulos nacionais (1979, 1980 e 1983).

Em outubro de 1973, participou do “Jogo das Estrelas”, disputado em Barcelona, entre equipes representativas da América do Sul e da Europa. Estiveram em campo monstros sagrados do futebol da época, como Johan Cruyff, Franz Beckenbauer, Roberto Rivelino e Teófilo Cubillas.

Chumpitaz foi o capitão da equipe sul-americana, o que lhe valeu o apelido de “Capitão América”. Os europeus ganhavam por 4 X 3, até faltarem 10 minutos para o término do jogo, quando Chumpitaz fez o gol de empate. Na decisão por pênaltis, os sulamericanos venceram por 7 X 6.

Chumpitaz deixou os gramados em 1984, passando a atuar como treinador, tendo dirigido as equipes peruanas do Unión Huaral (1984), Sporting Cristal (1985 – 1986) e Deportivo AELU (1991).

Hoje, continua envolvido com o futebol, dirigindo sua Escolinha de Futebol. Em 23 de agosto de 2010, foi convidado para ser assistente técnico de José Guillermo del Solar, junto a José Luis Carranza, com quem comandou a equipe do Universitario de Deportes.

Chumpitaz foi durante quase 20 anos o capitão e grande baluarte defensivo da Seleção Peruana, que ganhou a Copa América de 1975 e chegou as quartas de finais das Copas do Mundo de 1970, no México e 1978, na Argentina.

Vestiu a camisa da Seleção de seu país por 105 oportunidades e marcou cinco gols. Debutou no selecionado em abril de 1965, num jogo amistoso contra a Seleção do Paraguai, que terminou om a vitória guarani por 1 X 0. Foi o jogador peruano com mais participações em eliminatorias para a Copa do Mundo, cinco vezez: 1966, 1970, 1974, 1978 e 1982.

Em 16 de maio de 1965, participou de sua primeira eliminatória para um Mundial de Futebol, quando o Peru, ao vencer a Venezuela por 1 X 0, se classificou para o campeonato da Inglaterra de 1966. No primeiro jogo, em Caracas, os peruanos já haviam vencido por 6 X 3.

Teve atuação destacada no jogo em que os peruanos eliminaram à Argentina na fase de classificação para a Copa do Mundo de 1970. Na primeira partida, Chumpitaz foi perfeito, na vitória de 1 X 0 sobre os porteños. No segundo jogo, dia 31 de agosto de 1969, na Bombonera, em Buenos Aires, empate em 2 X 2.

Na Copa do México, em 1970, Chumpitaz marcou o segundo gol peruano, na vitória de 3 X 2 sobre a Bulgária, em jogo realizado na cidade de León, com a sua seleção avançando para as quartas de final, quando foi eliminada pelo Brasil de Pelé, por 4 X 2, em Guadalajara.

Em 1975 os peruanos foram vencedores da Copa América. Depois, no Mundial de 1978, chegaram novamente as quartas de final, sendo eliminados pela Argentina, num dos jogos mis polêmicos da história dos mundiais.

Chumpitaz ocupa a 36ª posição no ranking de “Melhor Jogador Sulamericano do Século XX, de acordo com publicação da Federação Internacional de História e Estatística de Futebol, em 2004. Com 65 gols em 456 jogos, é um dos grandes goleadores da América do Sul, jogando na defesa. Está entre os 50 maiores goleadores da história da Primeira Divisão peruana.

Em 24 de julho de 1967, contraiu matrimônio na Paróquia de Nossa senhora das Vitórias, com María Esther Dulanto, com quem tem quatro filhos: Héctor Gustavo, Héctor Eleazar, María Liliana e Dante Eduardo.

Depois que deixou os gramados, continuou sendo uma figura pública. Em 3 de dezembro de 2004, foi condenado a dois anos de prisão, acusado de ter recebido 30.000 dólares americanos de Vladimiro Montesinos, supostamente ligado ao ex-ministro Juan Carlos Hurtado Mille, quando este buscava ser alcaide de Lima, em 1998, durante o governo do presidente Alberto Fujimori.

Chumpitaz recorreu da sentença e em 8 de abril de 2005, a Corte Suprema da Justiça do Perú, declarou nula a sentença. (Pesquisa: Nilo Dias) 


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Morre presidente histórico do Fluminense

Além da derrota para o Internacional, ontem, pelo Campeonato Brasileiro, a torcida do Fluminense, do Rio de Janeiro, amanheceu nesta segunda-feira com mais um forte motivo para ficar triste. Ontem a noite faleceu o ex-presidente do clube, David Fischel, 79 anos de idade, que padecia de um câncer e não resistiu a uma insuficiência respiratória. Ele estava internado no Hospital Copa D'or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fischel foi um dos dirigentes mais respeitados na história do Fluminense. Além de presidir o clube num momento de grave crise financeira, entre 1999 e 2004, quando o time caiu para a Terceira Divisão do futebol brasileiro. Além de se sagrar campeão da “Terceirona”, o tricolor conquistou o Campeonato Carioca de 2002, durante o mandato de Fischel.

Seu maior feito na presidência do clube, foi sem dúvida ter conseguido a parceria entre o Fluminense e a Unimed , empresa médica, que se tornou a principal responsável pelos grandes investimentos no futebol, ao longo desses últimos anos. A párceria já dura 15 anos, e ajuda a pagar parte dos salários dos principais atletas do time.

O corpo do desportista foi velado nesta segunda-feira, no Cemitério Israelita do Caju, onde foi sepultado a tardinha. O Fluminense deverá prestar uma homenagem a David Fischel no compromisso do próximo sábado, às 18h30, diante do Criciúma, no Maracanã, válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

David Fischel foi guindado a presidência do Fluminnse, em 1999, depois que da renúncia do presidente Álvaro Barcelos, que não resistiu a queda do time para a Série B e a Terceira Divisão. Manoel Schwartz venceu a eleição seguinte, mas em razão de problemas de saúde, não pode assumir imediatamente.

Foi então que o seu vice-presidente administrativo, David Fischel, assumiu o cargo temporariamente. Schwartz chegou a ir ao clube algumas vezes, mas nunca mais voltou ao cargo. Fischel chamou novas eleições, se candidatou e ganhou.

Fischel contava que começou a torcer pelo tricolor carioca, quando tinha apenas 4 anos de idade. Ele morava no interior de Minas Gerais e escutava os jogos do Fluminense pelo rádio. O seu pai trabalhava no Moinho Fluminense. Talvez pelo nome, analogia, tenha se tornado torcedor do clube.

O ex-presidente guardava a lembrança de um Fla x Flu, em que o Fluminense ganhou. Depois disso ainda ficou morando em Minas por alguns anos, sem ter a possibilidade de acompanhar o seu time de perto. Aos 10 anos sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, o que lhe proporcionou poder acompanhar o Fluminense em seus jogos.

Lembrava que o tricolor foi Super Campeão Carioca, numa competição em que participaram Fluminense, Flamengo, América e Botafogo. O Fluminense foi o Campeão e ele assistiu aos jogos. A final foi contra o Botafogo, com vitória de 4 x 0. Essa foi a primeira recordação que tinha, vendo o Fluminense de perto.

Daí em diante sempre morou no Rio e continuou acompanhando o Fluminense praticamente em todos os jogos. Inclusive, citava alguns episódios, como por exemplo, ter adiado o noivado, porque coincidia num dia do jogo entre Fluminense x Vasco, na decisão de campeonato.

Mas deu tudo certo, a noiva foi com ele ao Maracanã. Em 1959 Fischel foi com ela a um jogo do Torneio Rio x São Paulo, em que o Fluminense venceu por 8 X 1 ou 8 X 2. Como achou que a nova era pé quente, acelerou a cerimônia de casamento.

Fischel era sócio do clube desde que chegou ao Rio, Era torcedor, mas nunca se envolveu na vida política do clube, e nunca exerci qualquer cargo. Isso, até aceitar ser um dos membros da chapa “Vanguarda”, que concorria ao Conselho Deliberativo. E assim se tornou Conselheiro do Fluminense.

Daí por diante passou a freqüentar as reuniões do Conselho. Na época existia um racha muito grande no clube. Foi quando se deu a renúncia de Álvaro Barcelos. Foi feita, então, uma composição,em reunião ocorrida na casa de Fischel, quando foi indicado o nome de Manoel Swartz para presidente, e o dele para vice-presidente administrativo.

No dia da eleição o Manoel Swartz passou mal e Fischel assumiu interinamente a presidência. Ficou no cargo durante 5 meses. Manoel Swartz entrava e saia, pois seu estado de saúde não permitia a continuidade. Diante disso, foram chamadas novas eleições, num clima de disspersão política. 

Por sugestão de alguns conselheiros, foi feita uma composição e criado um Triunvirato, que foi eleito em dezembro e assim Fischel assumiu a presidência.

Em 1998, o Fluminense nem identidade tinha. Era um clube desfacelado e mergulhado em dívidas. Sem ter para onde ir, literalmente. O time era fraquíssimo, e tudo indicava um caminho semelhante ao que, infelizmente, percorreu o América.

Foi quando a Unimed iniciou sua parceria com o Fluminense. O investimento era menor, claro, e nunca que a Unimed ou o Fluminense imaginariam que a parceria chegasse na situação que está hoje.

No futebol, a Unimed patrocina 28 clubes Brasileros. Do pequeno Serrano, de Petrópolis, aos gigantes gaúchos, Inter e Grêmio. Em geral, dá forte incentivo ao esporte olímpico. Em termos de negócio, são 15 milhões de clientes e 73 mil Empresas espalhadas por todo o País.

Além disso, está sempre presente patrocinando eventos beneficentes, como por exemplo, uma partida organizada pelo craque Deco, que já se aposentou, e que contou com a presença de Lionel Messi. (Pesquisa: Nilo Dias)

David Fischel presidiu o Fluminense, em seu pior momento na história. (Foto: Divulgação)


domingo, 5 de outubro de 2014

A morte de Lori Sandri

Morreu na sexta-feira, 3, em Curitiba, onde residia com a família, o ex-técnico de futebol Lori Paulo Sandri, na idade de 65 anos. Gaúcho de Encantado, onde nasceu em 29 de janeiro de 1949, lutava há cerca de dois anos contra um tumor no cérebro. No início deste ano ele teve uma melhora e chegou a pensar em retornar ao trabalho. Mas piorou em seguida. O sepultamento aconteceu neste sábado, 5.

Lori fez carreira na década de 1960 como jogador ,atuando como meia-atacante em clubes do Paraná. Começou a jogar futebol no time amador do Esporte Clube Encantado em 1964, e em 1965 foi aprovado no junenil do Internacional, de Porto Alegre, mas por dificuldades financeiras, seguiu com sua madrinha para Curitiba. No Paraná, jogou no Esporte Clube Água Verde e na Seleção Paranaense de Futebol, mas ainda nas categorias de base.

Profissionalmente, iniciou no Rio Branco, de Paranaguá em 1969, e em 1970 no Seleto de Paranaguá, chegando as finais do campeonato. A partir de 1971 jogou no Clube Atlético Paranaense, onde ficou até 1973. Em seguida foi para o Londrina Esporte Clube e depois para o Esporte Clube Pinheiros, onde pendurou as chuteiras.

Começou muito cedo a carreira de treinador, em 1976 quando deixou os gramados. Com apenas 27 anos dirigiu o Esporte Clube Pinheiros, mas ganhou projeção no Uberaba, da cidade de igual nome no interior de Minas Gerais, em 1977/1978.

Foi no Rio Grande do Sul que conquistou suas maiores glórias, dois títulos estaduais, um com o Juventude, em 1998, de forma invicta, quebrando um tabu de 56 anos sem que times do interior do Estado vencessem a competição. O outro foi com o Internacional, em 2004.

Quando no Inter, Lori Sandri foi agredido por um torcedor que lhe jogou erva-mate, na chegada do time ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, após a eliminação do time na Copa do Brasil de 2004. Um mês depois, o Internacional sagrou-se campeão gaúcho, e o mesmo torcedor foi abraçá-lo.

Ao inicio dos anos 2000, Lori Sandri indicou a direção colorada a contratação do centro-avante Fred, quie recém despontava no América Mineiro. Seu passe custava 300 mil dólares, um valor irrisório para os moldes do futebol atual. Sem dibnheiro, o Inter não se interessou e nenhum investidor quis arriscar em um jogador ainda desconhecido.

O Cruzeiro, de Belo Horizonte acabou contratando o jogador, que disputou duas Copas do Mundo e tornou-se um dos jogadores mais valorizados da posição no mundo.

Em sua carreira de 38 anos como treinador, também trabalhou no Atlético Paranaense (1979 e 1983); Paraná Clube (2007); Sertãozinho (SP) (2007), Coritiba, onde foi vice-campeão brasileiro da Série B, em 1995, classificando o time para a Série A do ano seguinte e depois em 2000; Atlético Mineiro, onde comandou a equipe em 36 partidas e teve um aproveitamento superior a 60%; Criciúma (1981, 1987, 1991, 2003 e 2004); Vitória, da Bahia (2003), Goiás (2001); Guarani, de Campinas (2004); Sport (1995); Santa Cruz do Recife (1984 e 2010), onde disputou o Campeonato Pernambucano, a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro, Noroeste, de Bauru (SP) (2011) e Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), onde encerrou a carreira em 2012, devido a doença de que foi acometido.

Antes, em 2001, já estivera a frente do clube de Ribeirão Preto, por quem foi vice-campeão paulista daquele ano, perdendo o jogo final para o Corinthians. Naquela campanha, o Botafogo revelou jogadores que depois fariam sucesso no cenário nacional, como o goleiro Doni e o atacante Leandro.

Fora do Brasil treinou o Marítimo, de Portugal, onde disputou a Copa da UEFA e o Campeonato Português, nas temporadas 2008/2009, e o Tokio Verd, do Japão (2002/2003), onde disputou dois campeonatos da J. League. Além de passagens pelo futebol árabe, onde comandou o Al Shabab (1988/1989), a Seleção dos Emirados Árabes Unidos, nas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA, de 1998, o Ettifaq Club (1994), o Al Ain, dos Emirados Árabes e o Hal Hilal, também dos Emirados Árabes.

Títulos. Atlético Paranaense: Campeão Paranaense (1983);  Guarani, de Campinas: Campeão Paulista do Interior (1986); Al-Shabab, da Arábia Saudita: Campeão da Copa do Golfo (1992), Campeão Árabe (1992) e campeão da Copa da Ásia (1993) e campeão dos Países Árabes (1993); Hal Hilal, dos Emirados Árabes: Campeão da Copa da Federação Árabe (1999); Cricíuma: Campeão Catarinense (1991); Juventude, de Caxias do Sul (RS): Campeão Gaúcho (1998):  Al-Hilal, da Arábia Saudita: Campeão da Saudi Founder's Cup (1999) e  Internacional, de Porto Alegre: Campeão Gaúcho (2004). (Pesquisa: Nilo Dias)