Morreu
na madrugada de hoje aos 67 anos, em Londrina (PR), o ex-goleiro Hélio Miguel,
mais conhecido por “Neneca”, que ganhou fama ao se sagrar campeão brasileiro de
1978 pelo Guarani, de Campinas (SP).
Desde novembro de 2014 ele vinha lutando contra um mieloma múltiplo, doença hematológica maligna que afeta originalmente a medula óssea e se caracteriza pelo aumento do plasmócito, além atingir também os ossos. Amigos e familiares contaram que o ex-goleiro chegou a tomar morfina para livrar-se das dores.
Desde novembro de 2014 ele vinha lutando contra um mieloma múltiplo, doença hematológica maligna que afeta originalmente a medula óssea e se caracteriza pelo aumento do plasmócito, além atingir também os ossos. Amigos e familiares contaram que o ex-goleiro chegou a tomar morfina para livrar-se das dores.
“Neneca”
estava internado há cinco dias no Hospital do Câncer de Londrina, onde morreu
por volta das 3 horas da madrugada de hoje. O velório acontece na Capela 2 do Cemitério
Parque das Oliveiras, na sua terra natal e o sepultamento está previsto para amanhã,
segunda-feira, às 10 horas, no Cemitério Padre Anchieta. "Neneca" teve ao todo sete filhos – um deles já falecido – com três mulheres diferentes.
O
ex-goleiro era natural de Londrina, onde nasceu em 18 de dezembro de 1947. Ainda
muito jovem, apreciava jogar como atacante antes de ser praticamente
encaminhado para debaixo das traves.
Sua carreira começou na Portuguesa Londrinense e logo em seguida passou a atuar pelo extinto Paraná Esporte Clube, onde assinou seu primeiro compromisso profissional. Esse clube se fundiu com o Londrina Futebol e Regatas, dando origem ao atual Londrina Esporte Clube.
Sua carreira começou na Portuguesa Londrinense e logo em seguida passou a atuar pelo extinto Paraná Esporte Clube, onde assinou seu primeiro compromisso profissional. Esse clube se fundiu com o Londrina Futebol e Regatas, dando origem ao atual Londrina Esporte Clube.
Depois de um período de testes no Santos foi para o América (MG). Estreou no time mineiro em 1973, num jogo contra o Botafogo, do Rio de Janeiro, válido pelo Campeonato Brasileiro, quando defendeu um pênalti.
Em 1974 jogou no Náutico, de Recife, onde foi recordista nacional por ficar 1.636 minutos, mais de 18 partidas, sem tomar gol. Ele perde apenas para Mazaropi, do Vasco da Gama, que ficou 1.816 minutos sem ser vazado entre 1977 e 1978. No time pernambucano, “Neneca” foi campeão estadual. Em 1976, chegou ao Guarani, onde em 1978 foi campeão brasileiro.
Em 1974 jogou no Náutico, de Recife, onde foi recordista nacional por ficar 1.636 minutos, mais de 18 partidas, sem tomar gol. Ele perde apenas para Mazaropi, do Vasco da Gama, que ficou 1.816 minutos sem ser vazado entre 1977 e 1978. No time pernambucano, “Neneca” foi campeão estadual. Em 1976, chegou ao Guarani, onde em 1978 foi campeão brasileiro.
Do
Guarani foi para o Operário (MT). Não demorou muito por lá, retornando ao
Londrina onde jogou de 1981 a 1984 e em 1986, sendo campeão paranaense em 1981. Defendeu
ainda o Bragantino, Fluminense (BA), Votuporanguense (SP), Bandeirantes, de Bandeirantes (PR) e Nove de Julho, de Cornélio Procópio (PR), onde encerrou a carreira em 1988
"Neneca" destacava-se pela altura, já que na ocasião não era comum goleiros altos. Também tinha
ótima colocação e reflexos apurados. Depois
de aposentado dedicou-se a jogos pela Seleção Brasileira Master e preparação de
goleiros em alguns clubes, entre os quais o próprio Londrina.
Guarani
e Londrina emitiram notas oficiais lamentando a morte de “Neneca”. O clube de
Campinas destacou a perda de mais um ídolo em sua história. Já o time
paranaense disse estar de luto e se solidarizou com os familiares e amigos do
ex-jogador.
“Neneca”
alcançou o ápice da carreira como jogador profissional, quando defendeu o
Guarani. Sua
primeira conquista com a camisa do Bugre foi o titulo do primeiro turno do
campeonato paulista de 1976. Depois, foi campeão brasileiro em 1978, quando venceu o Palmeiras duas vezes por 1 X 0, uma em São Paulo e outra em Campinas.
Do pé direito do goleiro partiu uma bola que terminou no domínio de “Careca”, e no gol da vitória sobre o Palmeiras, que garantiu a maior conquista da história da agremiação campineira, no dia 13 de agosto de 1978. O Guarani divide com o Santos a honra de serem os únicos clubes fora de capitais, a se sagrarem campeões nacionais.
Do pé direito do goleiro partiu uma bola que terminou no domínio de “Careca”, e no gol da vitória sobre o Palmeiras, que garantiu a maior conquista da história da agremiação campineira, no dia 13 de agosto de 1978. O Guarani divide com o Santos a honra de serem os únicos clubes fora de capitais, a se sagrarem campeões nacionais.
Todos
que o conheceram dizem que se tratava de um dos líderes daquele grupo jovem de
jogadores. Era um dos mais experientes do elenco campeão, que jamais será
esquecido por seu jeito simples e humilde de ser, fosse dentro ou fora de campo.
O
time do Guarani campeão brasileiro de 1978 era o seguinte: Neneca – Mauro –
Gomes - Édson e Miranda – Zé Carlos –
Renato e Zenon – Capitão – Careca e
Bozó. Técnico: Carlos Alberto Silva. (Pesquisa: Nilo Dias)