“Puskás”
se tornou célebre como o líder da Seleção Húngara que fez história na “Copa do
Mundo” de 1954, na Suíça, quando a equipe
ficou conhecido como "os mágicos magiares". O time manteve uma invencibilidade de quatro anos, ganhando a medalha de ouro do
futebol nos “Jogos Olímpicos de Verão”, de 1952.
Na
“Copa do Mundo” foi vice-campeã, embora tenha sido o melhor time do torneio.
Paralelamente, “Puskas” era o líder natural do clube que servia de base para
aquele selecionado, o Honvéd.
“Puskas”,
que tinha a patente de major, daí seu apelido “Major Galopante”, tem uma marca
de gols excepcional por seu país, 83 em 85 jogos, que o credenciam como o maior
artilheiro da seleção magiar.
Foi
por muito tempo o maior goleador de uma seleção, recorde batido pelo iraniano
Ali Daei. Dono de habilidade precisa para passes e dribles curtos e secos, além
de tudo, tinha um primoroso chute de esquerda, era um jogador cerebral.
Em
comparação com outros jogadores da época, era considerado gordo e baixo.
Colocava brilhantina nos cabelos negros e penteava-os para trás.
O
atacante também entrou para a história do futebol por seus feitos no Real
Madrid no final da década de 1950 e início da seguinte. É também um dos poucos a terem jogado ”Copas
do Mundo” por dois países: participou da de 1962 competindo pela Espanha.
De
acordo com a FIFA, “Puskas” é um dos cinco atletas nessa condição. Ao lado dele
figuram Luís Monti, que jogou a “Copa” de 1930 pela Argentina e a de 1934 pela
Itália, José Santamaría, que jogou a de 1954 pelo Uruguai e a de 1962 pela
Espanha, José João "Mazzola" Altafini, que jogou a de 1958 pelo
Brasil e a de 1962 pela Itália e Robert Prosinečki, que jogou a de 1990 pela
Iugoslávia e as de 1998 e 2002 pela Croácia.
De
acordo com o IFFHS, os 512 gols de “Puskas”, em 528 partidas, fazem dele o
terceiro maior artilheiro do século XX. Ao lado do compatriota Zoltán Czibor e
do uruguaio José Pedro Cea, “Puskas” é também um dos três atletas que marcaram
gols em finais de “Olimpíada” e de “Copa do Mundo”.
Em
2000, foi diagnosticado que “Puskas” sofria do “Mal de Alzheimer“. Ele foi
internado no Hospital Kutvolgyi, de Budapeste em setembro de 2006, vindo a falecer em
17 de novembro de 2006, acometido de pneumonia.
Ele
deixou sua esposa de 57 anos, Erzsébet, e a filha, Anikó. Em um funeral de Estado,
seu caixão foi movido de “Puskás Ferenc Stadion”, a “Praça dos Heróis”, para
uma saudação militar.
Foi sepultado na “Basílica de Santo Estêvão”, em
Budapeste, dia 9 de dezembro de 2006, num tumulo retangular com um tampo de
mármore branco com o seu nome e datas gravados em dourado. No piso, defronte ao
túmulo encontra-se o símbolo do Real Madrid.
Desde
2009, a FIFA concede o ”Prêmio Ferenc Puskas” ao autor do gol mais bonito do
ano. (Pesquisa: Nilo Dias)