tag:blogger.com,1999:blog-16567998415673690362024-03-13T01:49:50.720-03:00Nilo Dias RepórterBoa parte de um vasto material recolhido em muitos anos de pesquisas está disponível nesta página para todos os que se interessam em conhecer o futebol e outros esportes a fundo.viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.comBlogger995125tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-52683681948715357412020-01-27T10:00:00.000-04:002020-01-27T10:23:22.445-04:00A morte de Ibsen Pinheiro<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">No
jogo de ontem (26) entre Internacional e Pelotas, pelo Campeonato Gaúcho, foi
feito um minuto de silêncio em homenagem a Ibsen Pinheiro, ex-dirigente
colorado e ex-deputado federal, falecido na noite desta sexta-feira (24), aos
84 anos de idade.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ele
estava no hospital Dom Vicente Scherer, na Santa Casa de Misericórdia, em Porto
Alegre, fazendo quimioterapia, quando teve uma parada cardiorrespiratória,
morrendo por volta das 21h.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo
o filho, Marcio Pinheiro, foi descoberto há pouco tempo um mieloma múltiplo, um
tipo de câncer na medula. Mas, ainda assim,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>estava com uma saúde boa para um homem de 84 anos, com cuidados diários.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Márcio
contou que na quinta-feira, Ibsen estava animado porque se sentia melhor. “A
sensação que fica é de que parecia que ele estava se despedindo da gente”,
disse a filha Cassia, salientando que “não era algo que a gente esperava,
porque, apesar da idade, a cabeça dele estava como todos sempre conhecemos,
lúcida, bem-humorada”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
velório do ex-deputado ocorreu das 9h às 16h de sábado (25) na Assembleia
Legislativa, em Porto Alegre. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Amigos, políticos, familiares e dirigentes do Internacional promoveram homenagens e compartilharam lembranças.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
corpo de Ibsen Pinheiro foi cremado no final da tarde de sábado no
crematório Angelus, em Porto Alegre. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O velório do político, que morreu na noite
de sexta-feira, ocorreu no salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa e
encerrou por volta de 16h. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Pelas
redes sociais, o Colorado lamentou a partida de Ibsen. “A paixão e o trabalho
de Ibsen Pinheiro levaram o Clube do Povo ao topo do Brasil. Um dirigente
histórico e um grande homem público”.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Nossos
caminhos estarão ligados para sempre. A paixão e o trabalho de Ibsen Pinheiro
levaram o Clube do Povo ao topo do Brasil. Um dirigente histórico e um grande
homem público que nos deixou hoje, aos 84 anos. Sentiremos a sua falta!"<o:p></o:p></span></div>
</div>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
foi um dos principais nomes do MDB no Rio Grande do Sul, tendo presidido a
Câmara dos Deputados entre 1991 e 1993. O partido, no Rio Grande do Sul emitiu
uma nota de falecimento no final da noite de sexta-feira:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"A
perda desse grande companheiro – uma das mentes mais brilhantes da política
brasileira – deixa um vazio no coração do MDB de todo o Rio Grande do Sul e do
Brasil", afirmou o partido.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nascido
em São Borja em 5 de julho de 1935, Ibsen foi presidente da Câmara dos
Deputados entre 1991 e 1993. Em 1992, comandou a sessão que levou ao
impeachment de Fernando Collor. Foi também presidente do PMDB do Estado,
deputado estadual e vereador. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
conhecido ainda pela sua atuação como jornalista, procurador de justiça,
promotor, advogado e ex-dirigente do Sport Club Internacional.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ibsen
começou a sua carreira como jornalista, trabalhando na prefeitura de Porto
Alegre entre os anos de 1959 e 1960. Durante a década de 1960, </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">trabalhou na
Rádio Gaúcha e no jornal Zero Hora, escrevendo principalmente artigos sobre
esporte.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1969, chegou pela primeira vez à vice-presidência do Internacional, em um grupo
chamado "Os Mandarins", que ficou na história do clube por liderar
uma era de conquistas que culminou com os títulos do Campeonato Brasileiro em
1975, 1976 e 1979.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ibsen
retornou aos microfones da Rádio Gaúcha em 1971. Na década de 1970, foi membro
também do programa Sala de Redação, então apresentado por Cândido Norberto. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ibsen
foi eleito pela primeira vez em 1976, assumindo o cargo de vereador de Porto
Alegre pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Conhecido por sua verve e
sua qualidade no discurso, ele logo começou a despontar, elegendo-se deputado
estadual em 1978 e deputado federal em 1983. Reelegeu-se em 1986, participando
da construção da Constituição de 1988.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
início da década de 1990, Ibsen Pinheiro foi um dos nomes mais importantes da
política nacional. Presidiu a Câmara dos Deputados entre 1991 e 1993, liderando
a casa legislativa durante o impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
maio de 1994, diante do escândalo dos anões do Orçamento, Ibsen teve o seu
mandato cassado por 296 votos favoráveis, 139 contra e 24 abstenções, em um
processo controverso. A ação criminal, entretanto, foi arquivada por falta de
provas em 1995.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ibsen
se elegeu deputado federal em 2006. No ano de 2009, foi relator do texto que
previa uma reforma política. O texto, entretanto, não foi adiante. Em 2010,
relatou o projeto que previu a redistribuição dos royalties do pré-sal.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
também assumiu como deputado estadual em 2014, cumprindo seu mandato na
Assembleia Legislativa até 2018. No ano de 2016, voltou ao Internacional como
vice-presidente de futebol. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, lamentou a morte e
disse estar muito emocionado. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Ibsen
estará sempre guardado no meu coração. Um exemplo pra mim. Tive a oportunidade
de conviver e aprender muito com ele. Perdemos um homem público diferente”,
afirmou, em entrevista à colunista Kelly Matos. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
governador Eduardo Leite lamentou a morte pelo Twitter. “Recebi com tristeza a
notícia do falecimento do deputado Ibsen Pinheiro. Ibsen foi homem público
incansável na luta por um país melhor. Sua trajetória política, marcada pelo
diálogo e pelo respeito, deixa grande legado ao Brasil. Informo que decretarei
luto oficial por três dias no RS”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Foi
absolutamente fundamental e decisivo, colocou sua inteligência e articulação a
favor da construção da democracia no país”, afirmou o ex-prefeito de Porto
Alegre José Fogaça em entrevista à Rádio Gaúcha. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Ele instituiu os caminhos
para hoje termos uma democracia que funciona, que resiste, isso é graças a um
modelo institucional do qual Ibsen foi um dos operários. É um patrono de nossa
história, do nosso passado político”, complementou.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“O
trabalho que ele realizou sempre foi respeitado, tanto na política como no
esporte, inclusive por aqueles que não são torcedores do Internacional. A gente
tem que saber que o Ibsen vai, mas deixa história de trabalho, dignidade, de um
homem que semeou coisas boas”, disse o ex-governador do RS, Germano Rigotto.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ex-governador
do Rio Grande do Sul e companheiro de Ibsen no PMDB, José Ivo Sartori elogiou a
intelectualidade do colega e confessou que sempre o consultava antes de tomar
decisões importantes. No Twitter, Sartori chamou Ibsen de "grande
amigo" e "referência política".<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ex-presidente do Internacional, Fernando Carvalho, também lamentou a perda. “Um
pensador colorado, com ideias claras, com ideias definidas, com uma ideia de
futebol. Durante muito tempo, na década de 70, essas ideias prevaleceram no
nosso clube, foi uma época vitoriosa. (...) <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
tivemos uma grande convivência no clube, sempre companheiro, sempre solidário,
sempre aparecendo para ajudar em momentos difíceis durante a minha gestão, que
foi de 2002 a 2006, ele esteve sempre ao lado e, em momentos decisivos, foi uma
palavra que muitas vezes conduziu as minhas atitudes — disse Carvalho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ex-presidente do Grêmio Luís Carlos Silveira Martins, o Cacalo, afirmou que
aprendeu muito com Ibsen: “Te confesso que fiquei muito triste. Tinha uma
convivência excelente, extraordinária. Faz 10 dias, 15, que eu, o Ibsen e o
Márcio, filho dele, estivemos num restaurante. Ele parecia muito frágil
fisicamente. Sempre respeitei muito o Ibsen. Pela sua experiência, sabedoria.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
sabia ensinar muito quem era um pouco mais moço do que ele. Ele me ensinou
muitas coisas sobre o debate. Uma vez ele me disse "O debate faz parte da
nossa atividade. Tem momentos que tu vai ganhar e outros que tu vai perder.
Temos que ter consciência que se hoje tu vai ganhar, amanhã tu vai
perder".</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pelo
Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil, o gaúcho Onyx Lorenzoni, lamentou a
morte de Ibsen. Ele definiu o político como “importante na história do Brasil,
de muita coragem pessoal, com grande capacidade de compreensão e análise do
cenário político brasileiro”.</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">O
ministro da Cidadania, Osmar Terra – também gaúcho – postou na rede social que
Pinheiro foi um dos “mais brilhantes políticos brasileiros”. “Com uma enorme
capacidade de formulação e de compreensão da política”.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs8q_OELwe-lBoo1fB0-Gxz5aP2EzzbX4RK7UWM73APyDfCeoSHz8SWEYLjT04X-Galih1aX49tb7w33xiCVgN1dOvCdXhSFRuVhBh5Xr9DS31_W8lJA0V_yyvvTHdRakYQrzjOeBz91k/s1600/ibsen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs8q_OELwe-lBoo1fB0-Gxz5aP2EzzbX4RK7UWM73APyDfCeoSHz8SWEYLjT04X-Galih1aX49tb7w33xiCVgN1dOvCdXhSFRuVhBh5Xr9DS31_W8lJA0V_yyvvTHdRakYQrzjOeBz91k/s400/ibsen.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-76982637408631417152020-01-26T08:27:00.003-04:002020-01-26T08:34:02.227-04:00A imprensa esportiva brasileira está de luto<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Morreu
na última sexta-feira (24) , no Hospital Rio Laranjeiras, o jornalista e
comentarista esportivo Sérgio Noronha, de 87 anos, vítima de uma parada
cardíaca, após contrair uma pneumonia há 10 dias.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
foi um dos mais populares cronistas esportivos do país. Trabalhou na “Rede Globo”
de 1975 até 2009. Um comentarista que os torcedores brasileiros aprenderam a
respeitar nos jornais, no rádio e na televisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Noronha
sofria do “Mal de Alzheimer” e morava no “Retiro dos Artistas”, em Jacarepaguá,
desde novembro de 2018, levado pelo amigo e árbitro de futebol Arnaldo Cezar
Coelho. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao chegar no “Retiro”, Noronha
já apresentava sinais de um câncer de mama, que depois evoluiu para o cérebro,
com metástase. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Arnaldo
Cezar Coelho, companheiro de trabalho de longa data do comentarista e que o
ajudava a se manter na instituição que abriga artistas idosos em dificuldade
financeira. Ele não tinha parentes próximos no Rio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Durante
todo o período em que Noronha esteve no “Retiro dos Artistas”, Arnaldo custeou
o tratamento do amigo e colocou enfermeiros revezando-se na assistência ao
jornalista. O velório acontece neste domingo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a partir das 9 horas, na “Capela 3” da “Real
Grandeza” e o sepultamento está marcado para às 14 horas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
acordo com a administradora do “Retiro dois Artistas”, Cida Cabral, no período
em que permaneceu no local, Noronha foi muito feliz e adorava o convívio com os
outros moradores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
gravar um vídeo sobre o amigo, Arnaldo Cezar Coelho disse que Noronha foi um
jornalista esportivo eficiente, honesto e exemplar. “O jornalismo esportivo
perdeu um excelente profissional e eu perdi um grande amigo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
sua página nas redes sociais, o presidente do “Retiro dos Artistas”, Stepan
Nercessian, escreveu: “Grande jornalista brasileiro se despediu hoje. Que Deus
o receba em sua casa. Sérgio estava morando conosco no Retiro dos Artistas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
trajetória de Sérgio Noronha na imprensa esportiva brasileira começou nos anos
50. Ele era um curioso e interessado office boy da revista “O Cruzeiro” até o
dia em que ganhou uma chance como redator, transformando-se em um dos mais
populares cronistas esportivos do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
carioca Sérgio Noronha, que torcia para o Vasco da Gama, escreveu em vários
diários até ganhar as páginas do “Jornal do Brasil” e se tornar referência no
texto esportivo. No rádio e na televisão, demonstrou o mesmo talento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
dos grandes jornalistas da sua geração, Sérgio Noronha nasceu no dia 28 de
dezembro de 1932, no Rio de Janeiro. Estudou Letras na “Faculdade Lafayete”
quando, aos 22 anos, começou a trabalhar na revista “O Cruzeiro”. Em 1959,
virou repórter do “Jornal do Brasil” e passou ainda pelos jornais “Diário
Carioca”, “Correio da Manhã” e “Última Hora”, além das revistas “Senhor” e “TV
Guia”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Chegou
em 1975 à “TV Globo”, onde comentou as “Copas do Mundo” de 1978, 1982, 2002 e
2006. Passou também pela “TV Educativa”, “Rádio Globo”, “Rádio Tupi“ e “SporTV”.
Voltou à “TV Globo” em 1999 e ficou por mais 10 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seus
últimos trabalhos foram na “TV Bandeirantes” em 2009 e “Canal Premiere” em
2011. Além de repórter e comentarista, foi ainda redator, secretário de
redação, editor de esportes e colunista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
relação de Sérgio Noronha com a televisão foi longa, mais de 40 anos. Na Globo,
começou em 1975, trabalhando até 2009. “Tem que ter uma medida da sua crítica,
da sua transmissão, da sua narração muito boa. Não diga nada se não tiver
certeza”, declarou Noronha ao projeto “Memória Globo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Clubes
e antigos companheiros de imprensa lamentaram falecimento e prestaram
homenagens: “A diferença dele é que soube passar de uma boa linguagem escrita
para uma boa linguagem falada”, disse o repórter Marcos Uchôa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
narrador de futebol da “Rede Globo”, Galvão Bueno, disse que faz sempre questão
de frisar a parceria que fez com Sérgio Noronha na Copa do Mundo de 1982, na
Espanha. Garante que ali aprendeu muito. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Noronha me ensinou a ser um
profissional mais completo e uma pessoa humana muito melhor. Que Deus o receba
com muito amor e muito carinho, “Seu Nonô”, completou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ex-comentarista
de arbitragem da “TV Globo”, Arnaldo Cezar Coelho se emocionou ao lembrar do
amigo: “Perdi um amigo. Conheci “Seu Nonô” quando ele jogava futebol na Urca na
década de 60. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
era o cara que sentava no paredão e ficava me pressionando quando era juiz. Ali
conheci ele. Depois ele foi para o “Jornal do Brasil”, “Rádio Globo”... A vida
toda foi meu companheiro, um parceiro de vida toda de frequentar a minha casa”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ex-jogador
e hoje comentarista, Júnior também prestou sua homenagem ao amigo de
coberturas: “O Sérgio Noronha foi um ícone do jornalismo esportivo brasileiro. Primeiro
no jornal, depois na rádio, e posteriormente na televisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tive
um prazer muito grande de trabalhar com o Sérgio e aprendi muito com ele. Ainda
mais que entrei no seu lugar quando ele saiu da “TV Globo”, e eu comecei a
comentar. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Agradecimento é muito grande a
tudo aquilo que ele fez, não só pelo jornalismo, mas por mim também”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Também
o ex-jogador e atual comentarista, Walter Casagrande foi mais um que se comoveu
com a notícia e fez questão de gravar uma homenagem: “Quando cheguei em 97 à “TV
Globo”, o Sérgio Noronha já estava lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
um orgulho trabalhar com ele, fizemos várias transmissões juntos, porque era um
jornalista muito conceituado naquela época, de “Copa do Mundo”, colunas em
jornais... Eu aprendi muito com o Sérgio Noronha porque no início, quando
cheguei à “TV Globo”, não tinha muita experiência como comentarista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Trabalhando
juntos, saindo depois de partidas para jantar e conversar, e ouvir histórias,
eu evoluí muito na convivência com ele. Era um jornalista muito conceituado,
viu muita coisa, sabia muita coisa, participou de diversas coisas importantes
no futebol. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
uma perda que não dá para reparar. É uma pena receber essa notícia, que entristece
um pouco o meu dia. Era uma pessoa que eu gostava muito e vai deixar muita
saudade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">José
Carlos Araújo, que também trabalhou com Noronha, lamentou o falecimento e
elogiou o amigo: “Um do maiores talentos que conheci no jornalismo esportivo. O
melhor texto que já vi. Um profissional completo. Era um homem multimídia numa
época que era difícil ser. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
último emprego dele fui eu que consegui, na “TV Bandeirantes”. Era
aparentemente mal-humorado, mas uma pessoa da melhor qualidade. Baita de um
talento. Sinto bastante a falta dele. Queria muito enaltecer a atitude do
Arnaldo Cezar Coelho, que o ajudou muito nesses últimos anos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nas
redes sociais, alguns clubes também se manifestaram sobre a morte de Sérgio
Noronha. O Club de Regatas Vasco da Gama lamentou o falecimento do jornalista
Sérgio Noronha, ocorrido nesta sexta-feira (24). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Desejamos muita força aos amigos e familiares”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Clube de Regatas do Flamengo lamentou profundamente o falecimento do jornalista
Sérgio Noronha. “Aos familiares e amigos, nossos sentimentos. Descanse em paz,
Seu Nonô”. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjClRWneZrRNZTwVDijTWXyxNFhSyNBujjEb3QV9Jyen_W60tnp-qZ71M_f1nda-Nvkw6vo3Hljl6sMv5cT6kR3YPUWP_FCijDCLUjIVrBiEz_-t2dhJsMjWOwzBW7X55TLMd7oE_2Yo3c/s1600/sergio-noronha-ex-globo-vive-hoje-no-retiro-dos-artistas-no-rio-de-janeiro-1562857795967_v2_1200x1+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="799" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjClRWneZrRNZTwVDijTWXyxNFhSyNBujjEb3QV9Jyen_W60tnp-qZ71M_f1nda-Nvkw6vo3Hljl6sMv5cT6kR3YPUWP_FCijDCLUjIVrBiEz_-t2dhJsMjWOwzBW7X55TLMd7oE_2Yo3c/s400/sergio-noronha-ex-globo-vive-hoje-no-retiro-dos-artistas-no-rio-de-janeiro-1562857795967_v2_1200x1+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 16px;">Sérgio Noronha, em foto recente, no "Retiro dos Artistas", onde morava.</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-17420278426515578012020-01-24T07:52:00.000-04:002020-01-24T08:00:20.687-04:00O time amador que não quis Garrincha<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
fim da carreira de “Garrincha” foi melancólico. Tratava-se da caricatura de
quem um dia conheceu a glória vestindo as camisas do Botafogo e da Seleção
Brasileira, ajudando a conquistar um bicampeonato, em 1958, na Suécia, e em
1962, no Chile,</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Era o ano de 1973, quando “Garrincha”
desembarcou no Vale do São Francisco, para mais uma exibição em troca de
dinheiro para garantir o seu sustento. Naqueles tempos, jogador de futebol não
ganhava as fortunas pagas hoje em dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Que
Garrincha vestia a camisa de qualquer time de futebol, Brasil afora, para
ganhar alguns trocados, todo o mundo sabe. Mas que um time amador o rejeitou,
pelo menos para mim, é novidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
fato ocorreu há 47 anos atrás em Juazeiro, na Bahia, num jogo amistoso entre o
time local do Veneza, contra o América, de Petrolina (PE), em que o “anjo das
pernas tortas” jogaria um tempo em cada equipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
jogo serviu para unir as duas cidades do Vale do São Francisco. A imprensa das
duas cidades fez ampla cobertura do evento, conclamando os torcedores a irem
até o “Estádio Adauto Moraes”, em Juazeiro para ver em ação um dos melhores
jogadores de futebol de todo o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Até
aí, tudo bem. Mas o que ninguém esperava, aconteceu, o presidente do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Veneza não quis “Garrincha” no seu tine, sob
a alegação de que iria prejudicar o entrosamento entre seus jogadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
feito um sorteio para ver em qual dos time ele jogaria primeiro, e deu Veneza.
Demorou para o jogo ter início. Foi quando chegou a notícia de que o presidente
do Veneza não queria “Garrincha” no seu time. “O Veneza é muito bom, não tem
vaga nem para Garrincha”, disse Lulu (Aloísio) Viana , presidente do clube
baiano, concluindo que para ganhar do América não precisava do craque.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Garrincha”
não se abalou e disse<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que não tinha
problema e que jogaria os dois tempos no clube pernambucano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pilar,
ex-volante do América, guarda com carinho em uma das paredes de sua peixaria,
uma fotografia do dia em que jogou ao lado de “Garrincha”. Ele conta que a
rivalidade entre os times das duas cidades foi fundamental para a recusa da
equipe juazeirense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
intenção do presidente do Veneza era não mexer na estrutura do time, que na
época era considerado um dos principais do futebol amador da região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
profecia do presidente do Veneza, de que seu time ganharia fácil o jogo, não se
confirmou. O América venceu por 3 X 1, com o “Alegria do Povo” jogando 45
minutos e não marcando nenhum gol. No segundo </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">tempo foi substituído pelo garoto
Marco Polo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Marco
Polo, que jogava no América, lembra bem daquele dia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conta que teve de ceder a camisa 7 para ele.
Mas garante que valeu e pena, pois recebeu várias orientações do experiente
jogador. Uma delas era para que não fosse para área durante as cobranças de
falta, já que os zagueiros do Veneza eram fortes e não dariam chances de
finalizações. E as dicas do Mané foram certeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Teve
um momento que que “Garrincha” o chamou e disse: “Você é novo, vai jogar do meu
lado”. Marco Polo garante que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deu certo.
Lembra que ele dava dribles, cobrava falta. Uma ele cobrou pela direita, o
zagueiro defendeu, e Marco Polo dominou a bola, chutou e fez o gol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outra
ele cobrou, bateu no goleiro, na trave, e Marco fez mais um. A idade dele para
jogar no amador ainda dava. Ele não jogava como antes, mas ainda era muito bom,
afirmou Marco Polo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Marco
Polo sabe que uma oportunidade daquelas não acontece todo dia e lamentou o fim
melancólico do craque, que sofreu com a bebida no fim da vida e morreu aos 49
anos, vítima de uma cirrose hepática. E salientou que “o cara jogar com um
homem daquele não é todo mundo não. Uma pena que morreu de uma maneira que… Eu
sinto muita “, completou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia seguinte ao jogo, a passagem do “Mané” pela região foi o assunto mais
comentado nas rádios das duas cidades. “Foi a realização de um sonho",
disse o radialista “Sivuca”, que entrevistou “Garrincha” durante sua passagem
no “Vale do São Francisco”. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw-a3DbGa8S52Bq7eN0MPGPy0QXGRTyh_ndKzdKBM6S-cT8NhbScM33azDJnSnIwdVDnkmYfQgqoDlA7KEKPkvmSGwDc2KIIKWl3FcBy4uYEzm9sW8ipQBJSu3_9APMvQZThAee6cK0tY/s1600/garrincha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="155" data-original-width="155" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw-a3DbGa8S52Bq7eN0MPGPy0QXGRTyh_ndKzdKBM6S-cT8NhbScM33azDJnSnIwdVDnkmYfQgqoDlA7KEKPkvmSGwDc2KIIKWl3FcBy4uYEzm9sW8ipQBJSu3_9APMvQZThAee6cK0tY/s400/garrincha.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 16px;">Garrincha com a camisa do América, de Petrolina (PE).</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-69421011582484739132020-01-22T07:57:00.002-04:002020-01-22T08:02:19.309-04:00O time dos encarcerados<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
Club Atletico General Lamadrid é uma pequena agremiação esportiva da periferia
de Buenos Aires. Conhecido também como Lamadrid, em seus 70 anos de existência
nunca conseguir ir além da 3ª Divisão do Campeonato Argentino.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
diferencial do Lamadrid para qualquer outro clube, é que o seu estádio divide
muro com um presídio, o que proporcionou uma relação curiosa com os presos, que
através das janelas têm com o futebol seu único contato com o mundo exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Por
essa razão o time é conhecido por “Carceleros” (“carcereiros”, em
português). O presídio já existia quando
o Lamadrid foi fundado em 11 de maio de 1950, 27 anos depois. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em dias de jogos,
as bandeiras azuis, cor do clube, são
estendidas não só nas arquibancadas modestas do “Estádio Enrique Sexta”, de
3.500 lugares, inaugurado em 1950, mas
também nas janelas das celas.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
clube de Vila Devoto, bairro humilde de Buenos Aires, tem uma história que
nenhum outro clube do mundo tem. E que até virou tema de um livro do jornalista
Marcelo Izquierdo, “Carceleros –
Lamadrid, el club y la prisión”, ainda sem título em português. O livro é
vendido por 378 pesos (cerca de R$ 150) no Mercado Livre.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">O prédio da prisão se localiza a cerca de 50 metros do campo, próximo o suficiente para uma visão privilegiada. Por ano, cerca de 60 bolas são perdidas ao cair além do muro. “Quando vai uma nova, às vezes volta uma velha”, ironiza o jornalista, em entrevista ao jornal Mundo Deportivo, da Espanha.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
autor é natural do bairro onde fãs e presos se unem numa mesma torcida. “Este
livro é uma homenagem aos clubes de bairro da Argentina, simbolizados pelo
Lamadrid”, disse Marcelo Izquierdo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
conquistas do clube são poucas: o título da “Primera D”, de 1971, os acessos à
“Primera C”, em 1983 e 1995, um acesso à “Primera B”, em 1998 e o título da
“Primera División C”, na temporada 2010-2011. A maior goleada aplicada foi um 9
X 1 sobre o Defensores, de Cambaceres, em 1998<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
é comum na Argentina, onde a cultura do futebol de bairro é valorizada, o
Lamadrid se tornou motivo de orgulho não só para os moradores vizinhos do
estádio, mas também para os presos. Algumas das histórias resgatadas pelo livro
são maravilhosas. Como a de “Mário Oriente”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Torcedor
do Boca Juniors, “El Loco Mario” foi preso e encaminhado a Villa Devoto. Com o
tempo, apaixonou-se pelo Lamadrid. Ao ser solto, ele se mudou para o bairro,
virou diretor do clube e criou o hino oficial dos “Carceleros”. Num modo
peculiar, o futebol ajudou em sua ressocialização. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHxFxfprwQgmWmegLddVCZ0t2svxSGPwqStDCNNl2AnwDOWsIlYou7edRUj5LTM7t3Ggz7vId5JXGpedvOFwYbHlplmImbh788s4ccKJKWFMrfwcOw4pqIwohgA1zs26TdxN23ft5i-Ow/s1600/time+dos+presos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="650" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHxFxfprwQgmWmegLddVCZ0t2svxSGPwqStDCNNl2AnwDOWsIlYou7edRUj5LTM7t3Ggz7vId5JXGpedvOFwYbHlplmImbh788s4ccKJKWFMrfwcOw4pqIwohgA1zs26TdxN23ft5i-Ow/s400/time+dos+presos.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-5095181868687505822020-01-15T07:53:00.001-04:002020-01-15T08:20:36.796-04:00A morte de uma lenda do futebol<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Faleceu
em Porto Alegre no último sábado (11), aos 88 anos de idade, o ex-goleiro
Valdir Joaquim de Moraes. Ele estava internado na emergência do Hospital
Moinhos de Vento desde a madrugada da última terça-feira, após passar mal, e
teve falência múltipla dos órgãos.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Valdir
Joaquim de Morais estava com a saúde debilitada desde 2016, após ter sofrido um
Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 2017, ele fraturou o fêmur e passou a
ficar de cama. Seu quadro de saúde piorou nos últimos meses e passou a ser
crítico nas semanas finais de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
nasceu em Porto Alegre no dia 23 de novembro de 1931. Em sua carreira só
defendeu três clubes: Renner, onde tudo começou, de 1954 a 1957. Palmeiras, de
1958 a 1968 e Cruzeiro, de Porto Alegre, onde encerrou a carreira de jogador,
em 1969.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vestiu
a camisa do Verdão entre 1958 e 1968 em 482 jogos, segundo o “Almanaque do
Palmeiras”, com 290 vitórias, 97 empates e 95 derrotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
no Palmeiras, Valdir foi treinador interino por algumas vezes entre 1973 e
1980, consultor-técnico (à convite de Vanderlei Luxemburgo, atual treinador) de
1993 a 1997, período no qual enfileirou títulos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
de se aposentar, Valdir Joaquim de Morais criou a profissão de preparador de
goleiros em 1969, à época inexistente no Brasil. Nessa função, se tornou um dos
melhores do mundo, com participação na comissão técnica da Seleção Brasileira
na Copa de 1982, comandada por Telê Santana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
São Paulo, acompanhou o “Mestre Telê” na conquista do bicampeonato da
Libertadores e do Mundial. Foi o responsável pela recuperação do goleiro Zetti,
tetracampeão com a “Seleção Brasileira”, e preparou Rogério Ceni no início da
carreira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2007, esteve no São Bento, de Sorocaba ao lado de Rincón, mas não conseguiu
evitar a queda da equipe para a “Segunda Divisão”. Em 2008, retornou ao
Palmeiras na função de coordenador-técnico do time profissional, comandado por
Vanderlei Luxemburgo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 13 de agosto de 2008, Valdir comemorou 50 anos de sua chegada ao Palmeiras.
Disse o gaúcho sobre este momento especial. "Eu havia atuado por mais de
10 anos no Renner e recebi a visita do Osvaldo Brandão [ex-treinador do
Palmeiras] no início de agosto de 1958.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
foi até lá para buscar eu e o Chinesinho, atacante, cuja indicação havia sido
feita pelo Ênio Andrade. Lembro que, quando cheguei em São Paulo, demorei
alguns dias para acertar. Foi uma novela. Mas felizmente deu tudo certo e em 13
de agosto de 1958 assinei meu contrato com o Palmeiras".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
Sociedade Esportiva Palmeiras divulgou nota oficial: “É com muito pesar que a
Sociedade Esportiva Palmeiras informa o falecimento de Valdir Joaquim de Morais
e manifesta condolências aos amigos e familiares do eterno goleiro do Verdão .
Obrigado por tudo, ídolo!”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) também se manifestou sobre a
morte de Valdir. “O futebol está em luto com a morte de Valdir Joaquim de
Moraes, aos 88 anos. Lenda do Palmeiras, ele foi o primeiro goleiro brasileiro
a disputar uma final de Libertadores, em 1961”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outras
manifestações. Paraná Clube: “Lamentamos a morte de Valdir Joaquim de Morais.
Ele integrou a primeira comissão técnica do nosso “Tricolor da Vila”, liderada
por Rubens Minelli. Aos familiares e amigos, fica aqui nossos sentimentos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">S.C.
Corinthians Paulista: “Uma pausa na Copinha para uma notícia triste. O clube
informa com pesar o falecimento de Valdir Joaquim Moraes, bicampeão brasileiro
(98/99) e campeão mundial (2000) como supervisor técnico do Timão. O
Corinthians se solidariza aos familiares e amigos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
verdadeiro nome é Valdir Joaquim de Morais, com "i" (é assim que ele
assina), mas ficou conhecido como "Moraes" por engano. Foi um dos
melhores goleiros de sua época, apesar da baixa estatura, 1m70.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
dos maiores ídolos do time que se imortalizou naquela equipe conhecida como a
“Primeira Academia de Futebol do Palmeiras”, a segunda seria a dos anos 1970.
Valdir apesar de ser baixo para a sua posição compensava com impulsão,
presença, coragem, boa saída de gol, reflexo apurado e bom posicionamento, o
que o tornou um dos mais completos camisas 1 da história do futebol brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
importante em diversas conquistas pelo clube. Foi um dos grandes destaques da
“Seleção Brasileira” diante da “Seleção Uruguaia” na disputa da “Taça
Independência”, em 1965, na inauguração do “Estádio do Mineirão” em Belo
Horizonte. O<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>time completo do Palmeiras
representou a “Seleção Brasileira” e venceu a celeste olímpica por 3 X 0.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Títulos
conquistados. Renner: Campeonato Gaúcho (1954); Palmeiras: Campeonato
Brasileiro (1960, 1967, Robertão e 1967, Taça Brasil); Torneio Rio-São Paulo
(1965); Campeonato Paulista (1959, 1963 e 1966) e Seleção Brasileira:
Campeonato Pan-Americano<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(1956). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vale a pena reproduzir aqui, um artigo de José Trajano, publicado em seu blog (</span><a href="http://www.ultrajano.com.br/todo-mundo-queria-ser-seu-valdir/#more-34098">http://www.ultrajano.com.br</a>), <span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">uma bela homenagem ao grande goleiro que nos deixou.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Seu
Valdir não entendia que ele fez parte da infância de muitos de nós, que
queríamos ser goleiros como ele. Ele que enfrentava Pelé, de quem foi a maior
vítima (foi o goleiro que mais sofreu gols do Rei, porque também deve ter sido
o que mais o enfrentou)”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Todo
mundo queria ser Valdir Joaquim de Moraes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Ele
tem colocação”, sentenciava meu pai, o velho Jamil, amante de futebol e
observador dos segredos dos goleiros. “O Valdir está sempre atento e se você
quiser ser goleiro tem que olhar para ele e para a bola, é claro!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
como eu olhava para o camisa número 1 do Palmeiras nos jogos do velho Parque
Antárctica e depois nas partidas do Jardim Suspenso!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Valdir
jogou 10 anos, honrando o clube como poucos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Veio
o uruguaio Maidana, morava no Edifício Falstaff, na esquina da Rua Caiuby com a
Apinagés. Maidana, titular da Seleção Celeste, até assinou o livro de ouro do
nosso time.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
eu queria ser Valdir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Veio
o Picasso, que morava na Rua Caiowas e sempre dizia que iria fechar o gol nos
jogos contra o Corinthians. Mesmo depois quando foi jogar no Juventus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
fechava mesmo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
eu continuava querendo ser Valdir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
frase do meu pai latejava na minha mente quando eu entrava em campo para
defender o Perdizes ou nas quadras do velho futebol de salão com aquela bola
pesada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Co-lo-ca-ção.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
de encantar quando estava em campo, chegou mesmo a jogar cinco partidas pela
Seleção Nacional, Valdir encantava pela honradez, honestidade e pelo orgulho
que demonstrava ao defender o Palmeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
parou de jogar, tornou-se preparador de goleiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
com sua alma gêmea formou a comissão técnica da Seleção Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Eu
olhava Telê Santana e via Valdir, que nessa época virou Valdir Joaquim de
Moraes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Olhava
o Valdir e via o Telê na comissão técnica da Seleção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Meu
velho parceiro Colibri lembrou que um dia, numa conversa informal ainda em
1981, seu Valdir – aí também já era seu Valdir – comentou que o goleiro na Copa
da Espanha seria o Valdir Perez. E nós colocamos na manchete da Folha de S.
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Colibri
ficou preocupado: e se o seu Valdir desmentisse?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Mas
não desmentiu nada, quando os outros repórteres foram em cima dele no dia
seguinte, manteve o que tinha comentado”, relembra o Colibri.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Reinaldo
Lombardi também me mandou uma mensagem com a narração de Fiori Gigliotti de um
pênalti cobrado por Garrincha, então no Corinthians, e defendido por Valdir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Era
um ídolo da torcida palmeirense!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
é engraçado como ele, na sua infinita humildade, não entendia já velhinho a
idolatria que o cercava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Algumas
vezes almoçávamos juntos no Sampa, restaurante por quilo, nos tempos em que eu
trabalhava na ESPN Brasil. Seu Valdir chegava, sentava-se com a gente e eu
ficava lembrando de jogos passados, me emocionando. E quantas vezes ele não se
virou, interrompeu a garfada e disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Mas
por que vocês gostam tanto de mim? Eu sou uma pessoa comum, só fui goleiro do
Palmeiras”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
Valdir não entendia que ele fez parte da infância de muitos de nós, que
queríamos ser goleiros como ele. Ele que enfrentava Pelé, de quem foi a maior
vítima (foi o goleiro que mais sofreu gols do Rei, porque também deve ter sido
o que mais o enfrentou).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
seu Valdir gostava mesmo era de elogiar Coutinho, o parceiro do Rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Ele
tinha uma frieza na hora de concluir, Coutinho não batia forte, só colocava a
bola…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
última conversa que tive com Valdir foi por telefone.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
já estava adoentado, em Porto Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conversei
com a filha dele e, quando mandei um abraço e já estava desistindo da
entrevista, ela me estimulou. Disse que ele adorava falar, conversar sobre sua
carreira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Faça
as perguntas a ele e, mesmo que você não entenda as respostas, eu vou traduzindo
para você”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
assim foi!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Valdir
ou seu Valdir foi meu ídolo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
dos grandes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
maior que eu já vi e aplaudi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
era um goleiro que hoje seria baixinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas,
como dizia meu pai Jamil, Valdir tinha uma coisa que eu não tinha:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Co-lo-ca-ção.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
gente assim não morre.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mesmo
aos 88 anos. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">(Pesquisa: Nilo Dias)</span></div>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7qVQpED4a2l0K9xV8IZ39QLFU1bvI7Ou4bCkSfxXIbEa6b5igL8sc2dI2sgG1Htal5kScsjYxd1uI4Ql6ii9Um5cXdLutrxWPc_s2jzlp0anBVRhS-WpYjoEsgthobf5ybyMwd-vD6Tk/s1600/valdir+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="879" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7qVQpED4a2l0K9xV8IZ39QLFU1bvI7Ou4bCkSfxXIbEa6b5igL8sc2dI2sgG1Htal5kScsjYxd1uI4Ql6ii9Um5cXdLutrxWPc_s2jzlp0anBVRhS-WpYjoEsgthobf5ybyMwd-vD6Tk/s400/valdir+2.jpg" width="342" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-40223603204411723942020-01-10T13:45:00.001-04:002020-01-10T13:45:52.851-04:00O criador do Campeonato Gaúcho de Futebol<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">O
ano passado o “Campeonato Gaúcho de Futebol” completou 100 anos de existência.
A primeira edição, realizada em 1919, </span><span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">teve o Brasil, de Pelotas como vencedor, com
uma goleada de 5 X 1, sobre o Grêmio.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
criador do torneio foi um bajeense, Aurélio de Lima Py, que foi o primeiro
presidente da “Federação Gaúcha de Futebol” (FGF), na época, chamada de “Federação
Rio-Grandense de Desporto” (FRGD), fundada no dia 18 de maio de 1918. Ocupou o
cargo de 18 de maio de 1918 a 18 de maio de 1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Documentos
históricos da FGF, mostram que a expectativa inicial era de que o primeiro campeonato
fosse disputado em 1918, justamente o ano em que a entidade foi criada. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
ninguém esperava que os danos causados pela gripe espanhola, que se espalhou
pelo Estado e pais, fossem tão graves a ponto de causar o cancelamento da competição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
da ideia de se criar um “Campeonato Gaúcho”, o vice-presidente da Federação era
o pelotense Francisco Simões Lopes, tendo Washington Martins, como tesoureiro e
Nestor Fontoura e José Revello, como secretários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aurélio
Py tinha profundas ligações com o Grêmio. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tanto é verdade, que 28 anos depois
da criação da FRGD recebeu o título de patrono do clube em sessão do Conselho
Deliberativo, em 30 de julho de 1946. Pena é que tenha desfrutado da honraria
por apenas três anos, uma vez que morreu em Porto Alegre, no dia 29 de agosto
de 1949.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conforme
dados disponibilizados pelo “Memorial do Grêmio”, Aurélio de Lima Py nasceu na <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Estância da Candiota”, em Bagé, no dia 10 de
fevereiro de 1882. Ele estudou na “Escola Brasileira”, concluindo o curso primário
em 1892.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
fez o “Curso de Humanidades” com exames parcelados em Porto Alegre e Rio de
Janeiro, em fevereiro de 1900. Na capital carioca, ingressou, no mês seguinte,
na “Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
27 de novembro de 1905, defendeu a tese “Estudo Clínico da Aortite Atheromatosa”
e recebeu o grau de "Doutor em Medicina". Ao retornar para o Rio Grande
do Sul, casou-se com Celina Piegas Tavares, em 10 de dezembro de 1906 em Porto
Alegre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
casal teve quatro filhos: Ecyla, Cléa, Ayrton e Cely. Em março de 1907, foi
contratado como professor da “Faculdade de Medicina de Porto Alegre”. Um ano
depois, passou em concurso para o cargo de professor catedrático da “Clínica
Propedêutica Médica”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
na carreira da Medicina, foi provedor da “Santa Casa de Misericórdia de Porto
Alegre”, entre 1925 e 1930. Em 1938, foi nomeado reitor da “Universidade do Rio
Grande do Sul”, tendo sido o primeiro médico a assumir o cargo. E 13 anos
depois, a instituição foi federada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 4 de agosto de 2010, em sessão solene na “Assembleia Legislativa”, em
homenagem aos 80 anos do “Hospital São Francisco”, Py foi homenageado em
memória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
atividade política, fez parte do “Partido Republicano Liberal” (PRL). Na “Assembleia
Legislativa”, cumpriu mandato como deputado entre 1924 a 1937. Mas em meio a
vida pessoal, profissional e acadêmica, o futebol sempre foi sua eterna paixão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seus
serviços prestados ao Tricolor porto-alegrense foram amplos. No quadro social
desde 1910, exerceu a função de presidente em 1912-1913, 1915, 1919-1922,
1929-1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
de 100 anos dos feitos de Aurélio de Lima Py, o futebol permanece vivo na
corrente sanguínea de familiares. O sonho de ser bem sucedido dentro do esporte
levou o tataraneto a seguir o mesmo objetivo, porém, com um caminho bem
diferente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Radicado
nos Estados Unidos, desde 2002, Roberto Moreira Linck Júnior, 30 anos,
conhecido como "Roberto Linck" ou "Betu", decidiu fundar
seu próprio clube: o “Miami Dade F.C.”. A criação ocorreu no dia 20 de maio de
2014. Hoje, ele é dono e jogador da equipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Natural
de Cachoeira do Sul, Linck vive nos EUA desde os seus 13 anos, acompanhado da
família. Apaixonado por futebol, começou no futebol de salão profissional, pelo
“Chicago Storn”, e no “CSM Ramnic Valcea”, da Romênia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2010, assinou contrato na” Major League Soccer” (MLS), principal liga do país,
para jogar pelo “New England Revolution”. Porém, em 2011, sofreu uma lesão grave
no tendão e afastou-se do futebol profissional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
ideia de criar um time começou quando um amigo seu, que é dono de um grupo em
Boston, lhe falou da necessidade de começar a pensar no futuro. Disse que um
dia o futebol vai acabar. E se começar agora, daqui a 10, 20 anos, estará muito
a frente nos seus projetos. E aconselhou que não esperasse tua carreira acabar
para fazer isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Então,
quando se machucou, aproveitou esse tempo para criar seu projeto, que é o “Grupo
Linck".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
do Grupo Linck, surgiu a criação do “Miami Dade FC”, que é vinculado à “United
Premier Soccer League” (UPSL), das divisões inferiores nos EUA. Em pouco tempo,
conquistou a “National Adult League” (NAL), uma espécie de quarta divisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Hoje,
ele tem como sócios, no clube, dois ex-jogadores: o volante Emerson e o meia
Fábio Simplício. Mas o “Grupo Linck” tem um conceito muito mais amplo, com
ênfase, também, com tecnologia, moda, eventos e gestão de talentos. A empresa
tem sede em Miami, Flórida, porém, há uma extensão no Brasil, com investimentos
da família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
dos aplicativos mais conhecidos, desenvolvidos pelo “Grupo Linck”, é o “Ginga
Scout”, que consiste em proporcionar uma rede de contatos de jogadores com
treinadores, olheiros e investidores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
ideia partiu num diálogo entre Linck e o ex-lateral esquerdo Roberto Carlos. Perguntou
ao ex-craque sobre quantos jogadores lhe pediam oportunidade. Ele disse que
eram muitos, mas que conseguia ajudar um que outro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Daí,
veio a ideia do “Ginga Scout”. O jogador se registra e a empresa encaminha o
contato para vários treinadores e olheiros do mundo inteiro. A família já possuia
no Brasil a “Softmovel, que é administrada pelo seu pai e por um tio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dessa
forma, Linck concilia os negócios empresariais com a paixão pelo futebol.
Agora, com uma visão mercadológica do segmento, ele aponta que o futebol
norte-americano tem crescido exponencialmente nos últimos anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
acredita que o "salto" se deu quando o meio-campista inglês, David
Beckham acertou para jogar pelo “Los Angeles Galaxy”, em 2007, na MLS. Linck chegou
aos Estados Unidos com 13 anos, em 2002. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
época, o futebol não era nem perto do que é hoje, pois evoluiu muito. O impacto
foi com o Beckham. O noticiário só falava de futebol, foi um pulo gigantesco.
Hoje, o futebol está por todos os lados na cidade, com gente jogando. Hoje, os
clubes tem grandes torcidas e há um interesse muito maior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sobre
a semelhança com Aurélio de Lima Py, sobre a paixão com futebol, Linck afirma
que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o tataravô, que tem uma grande
história, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi sempre uma referência para
ele. Sempre as pessoas que o procuram, falam das semelhanças entre ambos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aurélio
Py trabalhava com um clube no Sul do Brasil e Linck trabalha com um do Sul dos
Estados Unido. Garante que se espelha nele e espera que um dia consiga fazer, nos
Estados Unidos, o mesmo que ele conseguiu no Grêmio. E quanto a Bagé, disse que
gostaria muito de visitar a cidade, um dia. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg977seyqm8q6GjfrlQSptgGJZPug7fo1cwUzFrVQYA32wt-Nw_MeT9OkfBfUihUbPY-8ahDTN-fG9NukdAbQoPfF6h-8Ye-WSZKQ5ALKcCkiPr04d3LH3zm11h3soZhcnO6YnGXRdS6p4/s1600/aurlio_py_1_4059+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1266" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg977seyqm8q6GjfrlQSptgGJZPug7fo1cwUzFrVQYA32wt-Nw_MeT9OkfBfUihUbPY-8ahDTN-fG9NukdAbQoPfF6h-8Ye-WSZKQ5ALKcCkiPr04d3LH3zm11h3soZhcnO6YnGXRdS6p4/s400/aurlio_py_1_4059+%25281%2529.jpg" width="316" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Aurélio Py, o gremista que foi o primeiro presidente da hoje Federação Gaúcha de Futebol</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-89662482681178215452020-01-02T09:20:00.003-04:002020-01-02T09:21:20.405-04:00Alberi o Anjo do Futebol<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Alberi
José Ferreira de Matosi nasceu em Recife, no dia 28 de janeiro de 1945. Embora
tenha iniciado a carreira com 23 anos, idade um tanto fora dos padrões dos que
buscam fazer do futebol uma profissão, ainda assim conseguiu se destacar como
um dos principais jogadores na história do futebol do Rio Grande do Norte.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
moço até esteve nos juvenis do Santa Cruz, de Recife, onde foi campeão da
categoria nos anos de 1963 e 1965. Mas arrumou emprego e deixou os gramados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Só
depois de muita insistência dos dirigentes tricolores, acabou aceitando a
profissionalização como atleta. Já estava com 23 anos. Ele não confiava muito
no futebol como profissão, por isso relutava em aceitar os convites para jogar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
ao final valeu a pena. Se destacou no “Santinha” e em 1968 acabou vendido ao ABC,
de Natal por Cr$ 10.000. E por lá virou ídolo, sendo até chamado de “Anjo do
Futebol”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua estreia no novo clube não poderia ser melhor. Marcou dois gols na
vitória de 3 X 2 do ABC frente o Ferroviário pelo certame estadual, dia 10 de
abri de 1968, no “Estádio Juvenal Lamartine”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
trajetória de Alberi no ABC, entre saídas e voltas, foi de 10 anos. Nesse período
foi tetracampeão do Estado (1970, 1971, 1972 e 1973) e ganhou em duas
oportunidades a “Taça Cidade de Natal”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
de lambuja foi artilheiro dos campeonatos estaduais de 1971 (16 gols) e de 1972
(10 gols). E fez parte da famosa “Seleção Bola de Prata”, da “Revista Placar”,
que premiava os jogadores que se destacavam em cada posição no “Campeonato
Brasileiro”, desde o ano de 1970.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alberi
foi premiado com a “Bola de Prata” em 1972, ao lado de outros monstros sagrados
do futebol brasileiro, como Emerson Leão,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Marinho Chagas, Figueroa, Paulo Cesar Cajú e Ademir da Guia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
até hoje o único atleta a ganhar o prêmio, atuando por um time do Rio Grande do
Norte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
inclusão de seu nome numa seleção tão importante como a “Bola de Prata”, fez
com que o Fluminense, do Rio de Janeiro, se interessasse em contratá-lo.
Recebeu uma proposta quase irrecusável de Cr$ 15.000 por mês. Ganhava só Cr$
1.800. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
ainda assim recusou, sob a justificativa de “o que importa é nos sentirmos
bem”. E naquele momento, o lugar onde sentia isso era em Natal, no ABC FC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
longo de sua trajetória, Alberi marcou 210 gols pelo ABC e é até hoje o segundo
maior artilheiro do clube, atrás apenas de Jorginho, com 219 gols.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1976 foi jogar no América, de Natal e foi foi campeão Potiguar no ano seguinte
e campeão da “Taça Cidade de Natal”, de 1977.</span> <span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre 1979 e 1981 jogou pelo Alecrim,
também de Natal, onde foi campeão da “Taça Cidade de Natal”, de 1979. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Jogou
ainda nas equipes do Rio Negro, Sergipe, Campinense, Icasa e Baraúnas, de
Mossoró. Voltou para o ABC em 1984, ano que encerrou a carreira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
total, Alberi comemorou seis títulos estaduais, sendo quatro pelo ABC, um pelo
América e outro pelo Campinense. Parou aos 38 anos dizendo a seguinte frase:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Quando
as pessoas começam a olhar para você com desconfiança, por causa da idade, é
melhor deixar a bola de lado. Foi exatamente o que eu fiz”, disse em sua
despedida. Hoje, Alberi mora em Natal, é casado pai de nove filhos e 11 netos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Algumas
curiosidades vivenciadas por Alberi. Houve uma partida na Grécia, contra o
Panathinaikos, um dos grandes clubes do país. O bicho era de 10 dólares para os
outros jogadores do time, e Alberi recebeu 20 dólares, porque simplesmente
acabou com o jogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2015, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) fez uma homenagem
em comemoração aos 100 anos de fundação do ABC, por sugestão do deputado José
Adécio. Nove personalidades importantes da vida do clube foram homenageadas, entre
elas, Alberi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2012, a vida de Alberi foi parar nas telas dos cinemas. O documentário
"Alberi, o craque alvinegro" é o título de um vídeo produzido pelos
estudantes de Cinema da “Universidade Potiguar”. (Pesquisa: Nilo Dias)</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAji2VWkj-9QSEVRD0M3YtP3fU1epl9h2X4_LnokJ8KTuhRxgObK7eq1MJMB-BcTkRYvsURFl4aehJsASmopBhBxirpzrwjdpTd29TSItJaHDb1kJ7icSsBjVUl5RfmiTOogxXE822v50/s1600/alberi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAji2VWkj-9QSEVRD0M3YtP3fU1epl9h2X4_LnokJ8KTuhRxgObK7eq1MJMB-BcTkRYvsURFl4aehJsASmopBhBxirpzrwjdpTd29TSItJaHDb1kJ7icSsBjVUl5RfmiTOogxXE822v50/s400/alberi.jpg" width="233" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-4315865925916309732019-12-27T14:36:00.000-04:002019-12-27T14:46:55.731-04:00 Um clube centenário em Nova Friburgo.<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ao
início do século 20, ia cidade de Nova Friburgo (RJ) começou a receber estudantes
vindos de várias partes do país. Alguns deles, já conhecedores do futebol, trouxeram
na bagagem bolas, que eram desconhecidas na localidade, para poderes se
divertir nos momentos de folga.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Muitos
deles foram morar num bairro chamado “Vilage”. Eram, na maioria, estudantes do Colégio
Anchieta. Aproveitaram, então, um área de campo existente na escol, para lá
promoverem jogos amistosos.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
o tempo a brincadeira tomou proporções maiores. As famílias Sertã, Spinelli e
Van Erven estreitaram as relações com os estudantes e passaram a organizar os
jogos. No dia 26 de abril de 1914, uma reunião no Hotel Salusse serviu para
fundar o Friburgo Futebol Clube. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Durante
os primeiros anos, os jogos foram realizados na Avenida Galdino do Valle Filho
e na Rua Oliveira Botelho. A parir de 4 de setembro de 1922, o clube passou a
utilizar o “Estádio Raul Sertã”, no coração da cidade.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
time do Friburgo, que tinha as cores vermelha e branca tornou-se o time a ser
batido. Era o mais forte e organizado da cidade. Em novembro de 1915, em jogo
amistoso, o Friburgo goleou o União, pelo escore de 11 X 0.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
União foi fundado por operários em 2014, e tornou-se um dos clubes mais
vitoriosos da história do futebol amador de Nova Friburgo. A equipe verde e
branca foi campeã municipal em 1931, 1939, 1941, 1943, 1944, 1948, 1955, 1961 e
1976. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
do jogo, os dirigentes do time derrotado, insatisfeitos com o árbitro Peri
Bartojo, que além de ter beneficiado o adversário, ao término da partida teria
dito aos jogadores do União, cuja camisa era preta e branca: “preto que quer
ser branco, não é uma coisa nem outra”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
preconceito contra o negro era latente na sociedade da época e se refletia no
futebol, tido como esporte da elite. Por conta da confusão, em 5 de dezembro de
1915 o União transformou-se em Esperança Foot-Ball Club , com as cores verde e
branco. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foram
fundadores do Esperança F.C.: Adelino Salerno, Armando Ferreira, Antônio da
Fonseca Coelho, Antônio Gonçalves de Mello, Alfredo Marques de Oliveira,
Alfredo Pio de Oliveira, Admário Silva, Adolpho Ferreira Serpa, Arthur
Guimarães, Carlos Rotay, Carlos Silvério, Contran Mury, Dídimo Manoel de
Oliveira, Dionízio de Oliveira, Elias Marra da Silva, Elpídio Baltazar, Ernesto
Tessarollo, Eugênio Costa, Ezídio de Assis, Feliciano Moreira, Francisco de
Oliveira, Francisco Torres, Feliciano Moreira, Guilherme Bastos, Gumercindo de
Oliveira, Horácio de Oliveira, Humberto Moraes, Henrique Raposo, Hermenegildo
Falchetto, Januário Caputo, João Bazeti Júnior, João Cearense, João Gonçalves,
José Cordoeira Neto, José Gonçalves, Jorge de Carvalho, José Guadagnini, José
Vasques, Juvenal Folly, Manoel Gonçalves Neto, Manoel Ventura, Nelson Knust,
Oscar Gonçalves, Octacílio Carvalho, Onézio Warol, Ricardo de Oliveira e
Waldemar Reis.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Essas
pessoas reuniram-se na Rua Visconde do Bom Retiro, atual Rua Moisés Amélio. O
sócio contribuinte número 1 foi João Bazeti.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
primeira diretoria foi constituída pela assembleia de fundação. O primeiro
presidente foi Manoel Gonçalves Neto, o “Zinho”; o vice-presidente foi Dídimo
Manoel de Oliveira, o tesoureiro, Gumercindo de Oliveirae o secretário,
Francisco de Oliveira. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
primeiros anos de vida do Esperança F.C. foram </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
muito difíceis. O clube não
contava com a simpatia nem a aprovação da burguesia, reunida pelo Friburgo F.C.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dentre
tantas histórias e curiosidades, há quem diga que a imprensa era contrária ao
time. O jornal “A Paz”, ligado ao grupo do político liberal Galdino do Valle,
fazia distinções entre os eventos patrocinados pelos dois clubes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
meio de comunicação era pródigo em elogios ao Friburgo F.C., o que não acontecia
em relação ao Esperança F.C.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
símbolo do clube, um “Dragão Verde” foi escolhido pelo radialista Sebastião
Oliveira em 26 de maio de 1955, durante o programa radiofônico “Ondas Verdejantes”,
da Rádio Sociedade de Friburgo AM. A partir daí nasceu uma grande rivalidade entre
Friburgo e Esperança.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Durante
uma assembleia realizada em 16 de setembro de 1973, foi aprovada a fusão com o
E.C. Conselheiro Paulino. Exatamente seis anos depois - 16 de setembro de 1979
- uma nova fusão foi concretizada: Esperança F.C. e Friburgo F.C., dando origem
ao Nova Friburgo Futebol Clube.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
resto é história, muita história, que pode ser pesquisada nas páginas do jornal
“A Voz da Serra”, ao longo de seus mais de 70 anos de existência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
5 de dezembro de 2015 deveria ter sido comemorado os 100 anos de fundação do
Esperança Futebol Clube. Mas como não foi possível fazer festa nessa data, esta
foi trasferida para o ano seguinte,2016, quando também foram inauguradas as
novas instalações de sua sede social, localizada na Rua José Eugênio Müller,
75, Centro.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“O
sonho que virou Esperança, e a esperança que virou paixão”. E foi eternizada
quando houve a fusão com o Friburgo, para a formação do Nova Friburgo Futebol
Clube. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
assim, agora os esperancistas, entre idosos e jovens, se reuniram para
comemorar o centenário de seu futebol. (Pesquisa: Nilo Dias)</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl-6IYvL1j_8JZNs-cDm-Q7JhBSVpsJjvspLzgckd4k7cyCLUGIVxGWFIMCgvFbjGVLhtXHRi-2aoVxBWeQ1uiur7A8D5UIHS32SHz4W2dw4u6E_v9bw7LRp5DFLvFldlsl-fDbYGwryI/s1600/esperan%25C3%25A7a+em+1917.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="750" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl-6IYvL1j_8JZNs-cDm-Q7JhBSVpsJjvspLzgckd4k7cyCLUGIVxGWFIMCgvFbjGVLhtXHRi-2aoVxBWeQ1uiur7A8D5UIHS32SHz4W2dw4u6E_v9bw7LRp5DFLvFldlsl-fDbYGwryI/s400/esperan%25C3%25A7a+em+1917.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O Esperança Foot-Ball Club, em 1917.</span></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-6215583302260870132019-12-11T15:02:00.000-04:002019-12-11T15:27:40.357-04:00La Toumba, um estádio infernal<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
Estádio “La Toumba” situado no distrito de Tumba, em Salónica, Grécia, é onde o
Paok Salónica Futebol Clube manda seus jogos. Foi inaugurado em 1959, e sua
construção demorou dois anos. É um dos campos de futebol mais temidos do
futebol europeu, devido aos seus agressivos torcedores.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
normal ver as grades de proteção derrubadas, quando de jogos do </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Panthessalonikeios
Athlitikos Omilos Konstantinoupoliton (PAOK)</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">,
especialmente no clássico local contra o Aris Salónica F.C., e frente aos grandes
do futebol grego, como Olympiacos F.C., Panathinaikos F.C. e AEK Atenas F.C.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esse
ambiente infernal que se verifica em “La Toumba” já provocou vários incidentes,
como o vivido em 1998, durante um jogo entre PAOK e Olimpiacos, quando o
árbitro Dimitris Papapetru suspendeu a partida em razão de que 20 ultras
invadiram o campo, como protesto por um gol anulado do PAOK.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
escore estava em 2 X 1 para a equipe visitante. Dois anos mais tarde, em 2000,
num jogo entre PAOK X Aris, 20 pessoas resultaram feridas, 15 presos e 3 mil
cadeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Visitar
o estádio do PAOK é viver emoções. Fãs apaixonados, enlouquecidos lotam todos
os lugares da “Toumba” em cada jogo do Paok. E se for o derbi local, aí é
confusão na certa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
estádio foi construído em 1959 e tinha capacidade para 40 mil torcedores.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"></span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> No entanto, por
razões de segurança, em 1998 a capacidade foi reduzida para 32 mil pessoas todas
sentadas, graças a colocação de cadeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2000, foi realizada uma reforma, e para dar mais segurança, ainda, a capacidade
de público foi novamente diminuída, dessa vez para 28.701 espectadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
maior público que o estádio recebeu em sua história foi de 45.252 torcedores, em
19 de dezembro de 1976, em uma partida entre os times gregos do PAOK e AEK. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
estádio também serviu para os treinos da Seleção Grega para os Jogos Olímpicos
de Atenas em 2004. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O PAOK, dono do estádio, foi fundado
em 1926 por cidadãos de origem grega expulsos de Constantinopla. na Turquia. no
princípio da década de 1920. </span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
clube não era aberto para qualquer cidadão de Salônica, liderando uma pequena
rivalidade com o AEK Thessaloniki, o outro time constantinopolitano da cidade,
na qual jogavam somente refugiados. O logo original do PAOK, era uma ferradura
e um trevo de quatro folhas.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Finalmente
os dois times se fundiram em 1929. E o atual símbolo veio deste junção, em 1929
a águia de duas-cabeças. A águia simboliza as origens do clube da parte do
Império Bizantino, a capital Constantinopla, e o legado da população refugiada
grega do Império Otomano.</span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1950, o clube ganhou a Campeonato de Tessalônica por quatro anos consecutivos.
Em 1956 o novo Toumba Stadium foi aberto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Giorgos
Koudas, a grande estrela do time fez sua estreia em 1963. Com ele o PAOK ganhou
seu primeiro título nacional, a Copa da Grécia em 1972 e 1974. Ainda, ganharam
o primeiro Campeonato Grego em 1975–76, algo só repetido na temporada de
1984–85.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
nível europeu, o clube fez sua melhor performance, nas quartas de finais da
Copa dos Campeões da UEFA em 1973-1974, na qual eles foram eliminados pelo
Milan. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">PAOK
também fez uma grande partida contra o Bayern, de Munique na Copa da UEFA de
1983–84, quabndo perdeu nos pênaltis, após um empate em dois gols.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em
2018, o clube foi suspenso após o presidente Ivan Savvidis entrar em campo
armado, durante uma partida, depois que o árbitro anulou um gol contra o AEK
Atenas. </span>(Pesquisa: Nilo Dias)</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN_eSiFrQu3pO1l25n3ckL7uhfo5wahO6eQG-Xibk_X_lniHydapzvL3KE2LyZoMbWuB941RwWmotd0qQ0EES0jAHzSvOw3CNy2HCLMsCUrJc26TkHHm9QFvNxvACFOShrf3eG4Stn8GM/s1600/ESTADIO+LA+TUMBA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="1280" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN_eSiFrQu3pO1l25n3ckL7uhfo5wahO6eQG-Xibk_X_lniHydapzvL3KE2LyZoMbWuB941RwWmotd0qQ0EES0jAHzSvOw3CNy2HCLMsCUrJc26TkHHm9QFvNxvACFOShrf3eG4Stn8GM/s400/ESTADIO+LA+TUMBA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_sXQDT3WoaG_eZG0-JKSBSsOWcPBSnZAXihloWKJ9bYJOQIKvWWiLM6DgSNNev61aD2NIIRyjJEUKxBxy-C8Du7rkU6jH22mNQJO6YSzZAkyfiAsdX3e-Lgs0q5yMCbuhbYi1a2m2FYE/s1600/180px-Paok_1926.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="110" data-original-width="180" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_sXQDT3WoaG_eZG0-JKSBSsOWcPBSnZAXihloWKJ9bYJOQIKvWWiLM6DgSNNev61aD2NIIRyjJEUKxBxy-C8Du7rkU6jH22mNQJO6YSzZAkyfiAsdX3e-Lgs0q5yMCbuhbYi1a2m2FYE/s400/180px-Paok_1926.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Time do PAOK, em 1926.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJnJKTOk4B7R0pQwJX7OaSWKOt6eqhh1vAvZnmcQIMOq_C-U5euOdvw8CnGCDbOi_dKy4-rCs1GsoQwxmjYEvRhZQETMQ5ppku_n1d7JA6mJO5NWaZ6HgSH7XMWVOU4bjv557zGA1WtM8/s1600/PAOK_1936-37.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="122" data-original-width="180" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJnJKTOk4B7R0pQwJX7OaSWKOt6eqhh1vAvZnmcQIMOq_C-U5euOdvw8CnGCDbOi_dKy4-rCs1GsoQwxmjYEvRhZQETMQ5ppku_n1d7JA6mJO5NWaZ6HgSH7XMWVOU4bjv557zGA1WtM8/s400/PAOK_1936-37.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Time do PAOK, em 1936-1937.</span></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-69052738585650274442019-11-26T09:17:00.003-04:002019-11-26T09:40:34.027-04:00Raio mata um time de futebol na África<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em
outubro de 1998, todos os 11 jogadores de um time de futebol amador na África morreram
quando um raio atingiu o campo onde jogavam, na província oriental de Kasai. O
incrível é que nenhum membro do time adversário sofreu qualquer tipo de
ferimento. Esse foi, sem dúvida, um dos episódios mais tristes do futebol.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
time que perdeu todos seus jogadores foi o “Bena Tshadi”, da República
Democrática do Congo. Estava jogando contra o "Basang" quando o raio atingiu o
campo. O jogo estava empatado em 1 X 1. Os 11 jogadores do Bena Tshadi morreram.
Isso levou a rumores de feitiçaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
mortos eram jovens com idades entre 20 e 35 anos. O jornal “L'Avenir”, de Kinshasa
noticiou que outras 30 pessoas sofreram queimaduras. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Imediatamente,
acusações de bruxaria surgiram. Sabe-se que muitas equipes da África Central e
Ocidental empregam os serviços de feiticeiros para atingir seus adversários. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
natureza exata do raio dividiu a população dessa região, conhecida pelo uso de “fetiches”
no futebol. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No entanto, nunca houve
confirmação oficial de tal suspeita.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na verdade não houve nada de bruxaria. O que aconteceu é que os jogadores do "Bassang" usavam chuteiras com agarradeiras de borracha, enquanto os do <span style="font-family: verdana, sans-serif;">“Bena Tshadi” calçavam chuteiras com agarradeiras de metal.</span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Este
não é o único exemplo de um raio atingindo uma partida de futebol. Poucos dias
antes do incidente com o “Bena Tshadi”, um jogo da “Premier League da África do
Sul” foi paralisado , faltando 12 minutos para acabar, depois que sete
jogadores e o árbitro foram atingidos por um raio, no gramado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
jornal “The Guardian” noticiou que dois jogadores do “Moroko Swallows” foram
mantidos no hospital. O técnico Jomo Cosmos, do time adversário, deu a entender
que alguns atletas do “Swallows” haviam falsificado uma lesão. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O “Swallows” perdeu por 2 X 0. (Fonte: Sports Nova)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibeFdp3RT7tWG6Ou1bQUzh3wjKBDQb_vg0XZu8DN49jp0VrUcwYrMbkBjINn0I_muz0YSmBOV-Y8M_3SBUZHnnQWDuCD-vY6LDPp1Jebi2Z7Q5T-HEkbVv1e6_ql_iVwA_S9_kc4LTaGs/s1600/raio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="640" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibeFdp3RT7tWG6Ou1bQUzh3wjKBDQb_vg0XZu8DN49jp0VrUcwYrMbkBjINn0I_muz0YSmBOV-Y8M_3SBUZHnnQWDuCD-vY6LDPp1Jebi2Z7Q5T-HEkbVv1e6_ql_iVwA_S9_kc4LTaGs/s400/raio.jpg" width="400" /></a></div>
<br />viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-42667265684869389532019-11-19T09:13:00.000-04:002019-11-19T09:32:46.103-04:00O Carrossel de Rinus<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em
Guaratinguetá (SP) existe um clube de futebol, no mínimo curioso. Trata-se da
Academia Desportiva Manthiqueira, fundada em 4 de agosto de 2005, que tem as cores laranja e preto. </span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A cor laranja não foi escolhida por acaso. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
clube se inspira na lendária “Laranja Mecânica”, a “Seleção da Holanda” que
encantou o mundo na “Copa de 1974”. O escudo do time homenageia Rinus Michels,
o revolucionário treinador do “Carrossel Holandês”. Por isso o time é chamado de "Carrosel de Rinus".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
nome Manthiqueira com “th”, é uma homenagem ao Corinthians, clube pelo qual o seu
fundador e presidente Geraldo Margelo Oliveira, mais conhecido por “Dado”, é torcedor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
clube quando da fundação era tido como uma evolução do trabalho realizado pela
escolinha de futebol do São Caetano, em Guaratinguetá. Porém, o clube registrou
sua filiação a "Federação Paulista de Futebol" (FPF) somente no ano de 2010,
dando o primeiro passo para se tornar clube profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
profissionalização do futebol do Manthiqueira aconteceu no mesmo período em que
a direção executiva do Guaratinguetá Futebol Ltda., clube empresa da cidade,
anunciou a mudança de sede para o município de Americana, tornando-se o
Americana Futebol Ltda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
estatuto social da Manthiqueira foi alterado com uma cláusula que impede a
mudança de município. A medida foi utilizada como forma de ganhar a confiança
da comunidade guaratinguetaense, que passou a ter descrédito com clubes-empresa
e, em particular, com o Guaratinguetá após a sua transferência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2011, o clube disputou pela primeira vez a “Segunda Divisão”, considerada a
última na estrutura do futebol profissional em São Paulo. Desde então,
particip das edições da competição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2017, o clube se preparou para sua sétima vez no “Campeonato Paulista da
Segunda Divisão”, e estava sendo treinado por Nilmara Alves, uma das primeiras
mulheres a treinar uma equipe masculina de futebol profissional no Brasil, que
ficou no clube até junho daquele ano e encerrou o vinculo de mais de oito anos
na equipe. O treinador Luís Felipe, natural de Guaratinguetá, assumiu em seu lugar.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Nesse
mesmo ano, o Manthiqueira conseguiu o primeiro acesso da sua história, para a “Série
A3” do ”Campeonato Paulista”, ao passar pelo União Mogi nas semifinais,
empatando o jogo de ida por 0 X 0, em Mogi das Cruzes, e vencendo, de virada,
em Guaratinguetá pelo placar de 3 X 1.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
final, enfrentou a equipe do Esporte Clube São Bernardo e conquistou o inédito
título de campeão da “Segunda Divisão Paulista”. No primeiro jogo o placar
ficou em 1 X 1 e no jogo de volta o placar foi de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Muita
gente em Guaratinguetá costuma chamar “Dado” de louco. Ele assume a fama com
naturalidade e garante que sempre foi meio louco mesmo. Não abre mão de ética e
honestidade no futebol, o que parece mesmo ser uma loucura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
dispensa carros de luxo, mora em casa simples e leva uma vida sem ostentação.
Praticamente todas as suas economias foram investidas no clube – e na causa –
que encampou. Para ele o Manthiqueira é mais que um time de futebol, sim uma
filosofia de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
de quase fechar as portas do clube, por causa de dívidas que somavam mais de 1
milhão de reais, o Manthiqueira enfim deixou a última divisão paulista após
algumas pitadas de “loucura” de seu presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
ideia de “Dado”, o técnico Luís Felipe fez uma opção inusitada: escalou o
zagueiro “Léo Turbo” como atacante no jogo decisivo contra o Osvaldo Cruz, nas
quartas de final. O Manthiqueira venceu por 1 X 0, gol dele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Essas
e outras maluquices do presidente têm fundamento. No centro de treinamento do
clube, uma enorme cartilha dá logo o recado aos novos jogadores. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Nela, estão
listados os mandamentos que todos os funcionários devem seguir. “Malandragem
proibida”, diz a primeira regra.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Manthiqueira preza pelo jogo limpo e não admite que seus atletas tentem simular
faltas para enganar a arbitragem. Ele explica que a corrupção de nossos
políticos reside nos pequenos desvios de comportamento que não condenamos como
sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
da Holanda, a outra inspiração de ”Dado” são os princípios éticos pregados pelo
filósofo Immanuel Kant. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
isso, seus jogadores recebem orientação para se acusarem ao árbitro em caso de
uma infração cometida de forma intencional, como aquela famosa do gol de mão
marcado por Jô contra o Vasco, por exemplo, jamais seria tolerado no
Manthiqueira – e a respeitar a autoridade do juiz.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Dado”
também afirma que o clube fundado por ele é laico. Em vez da típica oração
antes de entrar em campo, os jogadores meditam em silêncio durante dois minutos
para respeitar todas as religiões. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A diversidade é uma das principais bandeiras
do Manthiqueira. Tanto que, ao longo de cinco anos, foi o único clube masculino
de São Paulo treinado por uma mulher. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
contratou Nilmara Alves, “Dado” ouviu de torcedores e empresários da cidade que
a ideia de colocar uma mulher para treinar homens seria um fracasso. Mesmo
depois de sofrer duras derrotas, “Dado” a manteve no comando e, em 2015, o time
alcançou um histórico sexto lugar na “4ª Divisão Paulista”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nilmara
só deixou o cargo porque foi aprovada em um concurso público em outra cidade e
preferiu abrir mão da carreira no futebol. “Dado” a escolheu para comandar seu
time porque entendeu que seus princípios casavam com os do clube. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Dado" diz ter orgulho de ter
alcançado a vitória sem nunca precisar de um gol de mão ou jogada irregular. "Assim como na vida, é possível vencer com ética no futebol", filosofa. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
time do Manthiqueira disputou a “Copa São Paulo de Futebol Júnior”, neste ano
de 2019, além de participar pela segunda vez consecutiva do “Campeonato
Paulista da Segunda Divisão”, equivalente ao quarto nível do futebol no Estado, competições que voltará a disputar em 20210. </span>(Pesquisa: Nilo Dias)</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqSENuCKb4c1Fa3m658fBDbzFBCDAXEnQPO6VQ_arCl7DrlMfXXhr7eIz-sYLkaprzNUMYNhzsKPcfQZnya6fcqdP2KnyIzGWH-5a0SSr4LRcfVAn3pooMiFu3mS-aPhRtvuJ0h7aGM8/s1600/campe%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="820" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqSENuCKb4c1Fa3m658fBDbzFBCDAXEnQPO6VQ_arCl7DrlMfXXhr7eIz-sYLkaprzNUMYNhzsKPcfQZnya6fcqdP2KnyIzGWH-5a0SSr4LRcfVAn3pooMiFu3mS-aPhRtvuJ0h7aGM8/s400/campe%25C3%25A3o.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-23310633983947260302019-11-12T08:39:00.001-04:002019-11-12T08:39:34.607-04:00A morte do roupeiro do Inter-SM<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Monovan
Gomes, mais conhecido por “Mano”, 66 anos, era praticamente um desconhecido,
até virar notícia naquela noite de 27 de março de 2014. Pode parecer cruel, mas
ganhou notoriedade por que morreu logo depois que o atacante Josiel,
ex-Flamengo, do Rio de Janeiro, errou um pênalti, em jogo contra o F.C. Santa
Cruz, de Santa Cruz do Sul, válido pelas quartas de final do primeiro turno da “Divisão
de Acesso” do “Campeonato Gaúcho”, disputado no “Estádio Presidente Vargas”, na
“Cidade Universitária”.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele só virou notícia por causa de Josiel, que além de ter jogado no rubro-negro
carioca, foi artilheiro do “Brasileirão” de 2007 pelo Paraná Clube.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Josiel já havia feito 1 X 0 para o
Internacional, de Santa Maria, quando ele próprio cavou um pênalti após
cobrança de falta na área do Santa Cruz aos 18 minutos do segundo tempo,
provocando ainda a expulsão do zagueiro Diego Borges, que o teria agarrado, na
visão do árbitro Daniel Nobre Bins. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
próprio Josiel partiu para a cobrança. O pênalti acabou parando na trave
esquerda do goleiro Juliano. E a classificação à semifinal, que parecia certa,
ficou ameaçada. No lance seguinte, Caio empatou a partida para o time de Santa
Cruz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Revelado
nas categorias de base do Inter de Santa Maria, Josiel acabara de retornar ao
clube já em final da carreira, na esperança de devolvê-lo à “Primeira Divisão”
do futebol gaúcho. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois do estrelato, o atacante nascido em "Rodeio Bonito" (RS) vivia um ocaso na carreira, e sua volta ao clube que o havia revelado no final
dos anos 90, era uma daquelas potenciais histórias em que ídolo e time se
reencontram para se reerguerem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
notícia vinda do vestiário acabou parando a partida por cerca de 13 minutos. “Mano”,
o roupeiro do clube, havia sofrido um mal súbito e teve de ser levado ao "Pronto-Atendimento" do bairro Patronato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
bola voltou a rolar e o Inter acabou vencendo por 2 X 1, avançando à semifinal
do primeiro turno, quando acabou eliminado pelo Ypiranga. No segundo turno, o
time não conseguiu a classificação para a fase final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
manhã de 28 de março de 2014, o jornal “Diário de Santa Maria” noticiava em
manchete: “Roupeiro do Inter de Santa Maria morre após mal súbito em jogo do
time na Divisão de Acesso”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
notícia rapidamente ganhou os portais nacionais. No UOL, a manchete procurava
chamar a atenção do leitor, fazendo a conexão do atacante Josiel, em campo
naquela partida, com seu ex-clube mais famoso: “Roupeiro sofre infarto e morre
após ex-flamenguista errar pênalti”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sites
de todo o Brasil publicaram a notícia inusitada sobre a morte de um roupeiro
após seu time perder uma cobrança de pênalti. Os jornais de Santa Maria ainda
noticiaram o enterro do funcionário do clube, mas depois do dia 28 de março
nenhum outro site voltou à história, que rendera cliques na noite anterior, mas
já era passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
trás da notícia inusitada, que perdeu o interesse no intervalo de 24 horas,
está a história de um homem que dedicou grande parte da sua vida a um clube do
interior gaúcho — e que por fim saiu de cena exatamente numa partida do clube
que tanto amou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Após
o gol de empate do Santa Cruz, ”Mano” chamou no vestiário o conselheiro Rafael
Pillar, e disse que estava se sentindo mal. Pillar auxiliou o roupeiro a
deitar-se numa maca e informou o delegado da “Federação Gaúcha de Futebol”
Hamilton Oliveira, que prontamente interrompeu a partida e chamou a ambulância.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Antes
de deitar, o “Mano” ainda teve o cuidado de aumentar o volume do rádio para
seguir acompanhando o jogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
foi levado à ambulância de onde seguiu para o “Pronto Atendimento" do
Patronato, bairro próximo ao campo do Inter. Junto na ambulância, o roupeiro
carregou consigo o inseparável radinho, por onde pôde ouvir o segundo gol do
alvirrubro, marcado pelo zagueiro Diego Rocha. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E antes de entrar em óbito ele
conseguiu ouvir que o Inter tinha conseguido a classificação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Mano" não resistiu, sofreu um infarto e faleceu logo após a partida. Os jogadores
ficaram sabendo de sua morte só depois. No dia seguinte, todo o grupo
compareceu ao velório para dar o último adeus ao funcionário com o qual
conviviam todos os dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Nós
vimos que o "Mano" saiu de ambulância, mas ninguém esperava que fosse acontecer
aquilo, isso abalou todo o grupo”, comentou Josiel. O zagueiro Diego Rocha,
autor do gol da classificação, se surpreendeu quando ficou sabendo que “Mano”
ainda conseguiu ouvir a vitória do clube que mais amava. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Jamais
esperava que ocorresse isso com ele, era uma pessoa muito boa, mas agora quero
que aquele gol fique como uma homenagem”, disse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
morte virou notícia, mas ninguém procurou saber sobre sua vida dedicada a um
clube do interior gaúcho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Mano”
era o nono de 12 filhos. A ligação com o Esporte Clube Internacional, clube de
Santa Maria, vinha de casa. Seu pai, Miguel Pereira Gomes, conhecido
popularmente como “Tabica”, foi um dos fundadores do clube em 1928 e chegou a
ser jogador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
mãe, dona Valmira, também frequentava os jogos, o que fez até o fim da vida. O
Inter de Santa Maria, no fim das contas, era mais um filho do casal. O Inter
era um irmão de “Mano”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nascido
em 1947, “Mano” tentou jogar futebol, mas não obteve sucesso. No entanto, nunca
esteve distante do clube que o viu nascer. No início dos anos 1980, foi parte
de um capítulo importante da história do Inter-SM ao criar, ao lado de
Marcelino Cabral, a torcida “Maré Vermelha”, uma das primeiras torcidas gays do
Rio Grande do Sul e reconhecida em todo o interior do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Marcelino
Cabral era carnavalesco e conhecido por ser integrante da “Escola de Samba Vila
Brasil”, que tinha uma ala gay na sua composição. O Marcelino e um grupo de
gays decidiram ir a um jogo do Riograndense e tiveram o acesso negado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
partir daí eles</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"> acabaram se organizando e foram para o Inter-SM. Dessa forma
surgiu a “Maré Vermelha”. O nome veio em consequência do desastre ocorrido em
1978 na costa de Santa Vitória do Palmar, no extremo-sul brasileiro, em que
milhares de animais marinhos começaram a aparecer mortos na "Praia de
Hermenegildo".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
casa de “Mano” acabou virando uma grande sede da “Maré Vermelha”. A mãe dele e
toda família se agregaram a torcida. Na casa eram feitas algumas comidas para
vender e angariar recursos para confeccionar camisetas e faixas naquela época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
torcida que animava o "Estádio Presidente Vargas" acabou extinta em meados dos
anos 90 devido a uma briga entre um diretor do clube e Marcelino Cabral, um dos
seus fundadores. “Mano”, que nessa época trabalhava em lojas do comércio local,
não deixou de acompanhar o clube do coração e seguiu frequentando os jogos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
participou desde o início até o fim da torcida, mas, segundo a família, sempre
foi reservado com relação a sua orientação sexual. Sempre foi solteiro, nunca
teve companheiro ou companheira.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Era
muito discreto, se era homossexual ou não, isso nunca interferiu no trabalho
dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Após
o término da torcida, “Mano” recebeu o convite para se tornar funcionário do
clube do coração. O cargo no papel era de roupeiro, mas diante do amor que
tinha pela instituição não tardou a exercer uma função de faz-tudo. Era o
primeiro a chegar e o último a sair.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
volante Douglas T-Rex, que estava presente no fatídico jogo diante do Santa
Cruz recorda: “O Mano vivia o Inter. Todos os dias que a gente chegava para
treinar, o treino estava marcado para às 9h da manhã, e uma hora antes já
estavam todas as caixinhas prontas com o material de treino de cada jogador.
Com as chuteiras limpas e lustradas. “Mano” era um roupeiro muito caprichoso,
não parava um minuto quieto no vestiário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Mano”
conhecia cada canto do “Estádio Presidente Vargas”, ali era o seu lugar, o
ambiente em que mais gostava de estar. Ele vivia mais no Inter do que em casa, levantava
de manhã cedo e já saía para o Estádio, passando o dia todo lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Mano”
não teve filhos, nas horas vagas gostava de ir a festas, entre música e dança,
sua principal característica era a animação. O sentimento de pai talvez tivesse
sido transportado para a relação com os jogadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Todos
eram unânimes em ressaltar a alegria dele no vestiário.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estava sempre de bom-humor, era um cara do
bem, tranquilo, bem respeitoso com os atletas e fazia o trabalho dele com
discrição na maior parte do tempo, mas também entrava nas brincadeiras junto
com todo grupo”, contou o atacante Josiel, protagonista daquela partida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
preocupação com os outros era um traço marcante na personalidade de “Mano”. A
situação financeira sempre difícil dos clubes do interior gaúcho foi algo que
jamais desmotivou o ex-roupeiro no seu trabalho diário, nunca interrompido por
falta de pagamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
a situação era difícil, ele dava um jeito de colaborar. De vez em quando, se
dava algum problema lá no Inter, ele trazia o fardamento dos jogadores para
lavar em casa. Algumas vezes foram feitas jantas por seus familiares, para os
jogadores também, principalmente para aqueles que não eram de Santa Maria e região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fundado
em 1928, o Inter-SM surgiu a partir da ideia de criar uma equipe que pudesse
fazer frente ao Riograndense Futebol Clube, na época uma potência do futebol
gaúcho e vice-campeão estadual em 1921. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O “Periquito”, como é conhecido o
Riograndense, representava a comunidade ferroviária de Santa Maria, um
importante polo desse setor no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
história começou com três guris que se juntavam para bater uma bola. Eles
tiveram a ideia de formalizar essa iniciativa criando um clube de futebol. O
tio de um deles “patrocinou” os meninos com os equipamentos e assim nasceu o
Esporte Clube Internacional”, explicou o jornalista e escritor Cândido Otto da
Luz, autor do livro “Almanaque dos 80 anos — E.C. Internacional”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
mentores da criação foram Érico Weber, José Benevenutto Lozza, o Juca Lozza, e
Olavo Castagna. Antônio Lozza, tio de Juca, foi quem doou os primeiros
uniformes, já em vermelho para combinar com a cor de preferência de seu lenço,
já que Lozza era partidário dos maragatos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
o "Colorado", de Porto Alegre havia sido campeão gaúcho pela primeira vez em 1927,
o nome escolhido foi Internacional, também pelo fato de que em Santa Maria já havia
o “Grêmio”, o extinto Grêmio Sportivo Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
primeiros enfrentamentos entre Inter-SM X Riograndense apontavam amplo
predomínio do clube ferroviário. Foi apenas nos anos 1940, no entanto, que as
disputas se equilibraram no duelo “Rio-Nal”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nessa
década, o Inter-SM conseguiu a primeira vitória em clássicos, em 1940, e obteve
algumas conquistas do campeonato citadino. Porém, a impulsão do clube se deve a
outro fator. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Inter-SM esteve a ponto de fechar, mas a construção do ”Estádio Presidente
Vargas”, em 1947, sem dúvida nenhuma foi o ponto de virada para o clube se
estruturar, afirmou Cândido, se referindo à importância da construção da
“Baixada Melancólica” para o crescimento da entidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Erguido ao lado do “Cemitério Municipal”,
palco de repetidas derrotas em jogos importantes e atravessada, no inverno, por
um cortante vento de mau agouro, o “Presidente Vargas”, também chamado de
“Baixada”, logo viu o “Melancólica” juntar-se ao nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1949, o alvirrubro santa-mariense revelou Waldemar Rodrigues Martins, o Oreco,
que posteriormente se tornou ídolo no Internacional, de Porto Alegre e integrou
a “Seleção Brasileira” campeã da “Copa do Mundo”, na Suécia, em 1958.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
grande período da história do Internacional, de Santa Maria foi, sem dúvidas, o
início dos anos 1980. O clube teve campanha de destaque no “Gauchão” de 1980,
fato que garantiu a classificação para a disputa da “Taça de Prata” do ano
seguinte (equivalente à “Segunda Divisão” do “Campeonato Brasileiro”). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
naquele ano, o Inter-SM sagrou-se campeão do interior com vitórias sobre Grêmio
e Internacional na campanha exitosa. A vitória sobre o Grêmio, aliás, é
guardada com carinho na memória do torcedor alvirrubro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 8 de novembro de 1981, o Inter-SM derrubou o "Tricolor" gaúcho, então
campeão brasileiro, por 3 X 1, no “Estádio Presidente Vargas”. No elenco
gremista estavam nomes como o goleiro Leão, Hugo De León, Tarciso e Baltazar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
desempenho no “Campeonato Gaúcho” de 1981 rendeu a classificação para a disputa
da “Taça de Ouro” de 1982, “Primeira Divisão” do “Campeonato Brasileiro”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
clube chegou a enfrentar o Vasco da Gama em duas oportunidades, goleada
vascaína por 7 X 0 no”Maracanã” e resposta colorada em Santa Maria, com vitória
por 3 X 0 sobre o cruzmaltino de Roberto Dinamite e Antônio Lopes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
ascensão do lado vermelho de Santa Maria coincidiu, no entanto, com o
enfraquecimento do maior rival. Com a decadência do setor ferroviário, o
Riograndense encerrou as atividades profissionais, fechando o departamento de
futebol e licenciando-se da FGF.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
enfraquecimento econômico da região central do Rio Grande do Sul também acabou
por vitimar o Inter-SM. O clube perdurou por anos na elite do futebol gaúcho
até ser rebaixado em 1989. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
lá pra cá, alternou acessos e rebaixamentos. O último acesso do clube foi em
2007. No ano seguinte, na "Primeira Divisão", o alvirrubro fez excelente campanha
e terminou na terceira colocação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Contudo,
as dificuldades financeiras impuseram um novo rebaixamento à “Divisão de Acesso”
em 2011, onde o clube se encontra até hoje. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZwoIsQ9D46Uqsbt9wz0A8tSxVK0SKURCdiGU4qiRyjps-2_imQc6u52JK2Gvbfrl2E-ccqLJ8dwoDwfPTMEiL-YW4-NG05M0LZQ8McEJ1oQViMKKh5nGvU-kkkBPP1n1KMrUl_b71-U/s1600/roupeiro+1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="410" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZwoIsQ9D46Uqsbt9wz0A8tSxVK0SKURCdiGU4qiRyjps-2_imQc6u52JK2Gvbfrl2E-ccqLJ8dwoDwfPTMEiL-YW4-NG05M0LZQ8McEJ1oQViMKKh5nGvU-kkkBPP1n1KMrUl_b71-U/s400/roupeiro+1.jpeg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">O roupeiro "Mano".</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-87128838160047832172019-11-03T13:49:00.002-04:002019-11-12T05:32:07.610-04:00O histórico Estádio das Alamedas<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Primeiro
decacampeão do mundo, o América Futebol Clube, fundado em 30 de abril de 1912
é, sem dúvida, um dos mais tradicionais clubes de Minas Gerais e do Brasil.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
sua rica trajetória centenária, a história do América se confunde com a de Belo
Horizonte. Seu primeiro estádio (também o primeiro campo gramado e com
arquibancadas cobertas em Minas), se localizava onde hoje se encontra o Mercado
Central. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nos
dias de hoje, a casa americana é o Estádio Independência, motivo de orgulho de
toda torcida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma
das praças esportivas mais tradicionais e históricas de Minas Gerais, foi sem
dúvida o “Estádio Otacílio Negrão de Lima”, que pertencia ao América Futebol
Clube, e era mais conhecido como “Alameda”, por também ter entrada pela “Alameda
Álvaro Celso”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
local guardou muito da história americana, pois foi lá que o clube ganhou o
campeonato estadual pela primeira vez e conquistou o deca-campeonato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 1927, a prefeitura comandada por Cristiano Machado havia feito um acordo
com o América. A área do antigo campo do clube seria desapropriada para a
ampliação do Mercado Central da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
troca, a prefeitura construiria o novo estádio. O Atlético Mineiro, equipe
esportiva que rivalizava com o América no número de torcedores, também recebeu
uma proposta semelhante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Belo
Horizonte, naquele momento, era uma cidade em expansão, ampliando a ocupação de
seus espaços para o desenvolvimento da capital. Mesmo que para isso fosse
necessário utilizar muito dinheiro público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
acordo assinado com o América, o governo municipal se comprometeu a fazer, além
do campo gramado para a prática de futebol, toda a área para a prática de
esportes. Já que no antigo terreno o clube tinha a maior praça de esportes da
cidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
se tem informações sobre os valores gastos para a desapropriação do espaço do
antigo campo, mas o “Relatório de Prefeitos” (1927-1928) confirma a execução
por empreitadas, com o acompanhamento da "Diretoria de Obras" da Prefeitura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
consta no documento, assinado pelo prefeito Cristiano Machado em outubro de
1928, “o campo está concluído, bem como três grandes archibancadas em cimento
armado e vários outros serviços complementares que dão ao conjunto um aspecto
de certa imponência. Estão sendo agora preparados os campos para os jogos de
tennis and basketball”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Inaugurado
em 9 de setembro de 1929, em um jogo amistoso contra o Atletico Mineiro, o
estádio nesse momento tinha capacidade para 12 mil pessoas e uma área de 19.338
metros quadrados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Poeira
acima dos 20 centímetros. Terra. Milhares de pessoas. A combinação entre obra
inacabada e a empolgação dos torcedores fez daquele dia 9 de setembro um marco
histórico para o futebol de Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Atlético venceu por 1 X 0, gol de Mário de Castro, aos 27 minutos do primeiro
tempo. O América jogou com Zico – Tonico e Badu. Parruda – Humberto e Allison.
Teixeira – Rui – Sátiro – Canhoto e Cunha. O Atlético mandou a campo: Perigoso
– Ewando e Chiquinho. Cordeiro – Brant e Hugo Jacques. Getúlio - Said – Mário
de Castro – Jairo e Jasminor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ano era 1929 e a cidade inaugurava o seu maior e mais moderno estádio, o novo
complexo esportivo do América Futebol Clube. O estádio da Avenida Araguaia
(hoje Francisco Sales), ficava entre as atuais ruas Alameda Ezequiel Dias e a
Alameda Álvaro Celso, na época Bahia e Álvares Cabral, no bairro de Santa
Efigênia, região central de Belo Horizonte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
número de torcedores era tão expressivo naquele jogo, que a torcida superou a capacidade limitada do estádio, que era de 10 mil
pessoas. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">As
cadeiras de marmorite estavam longe de ser suficientes. A solução foi sentar a
poucos centímetros da linha lateral do gramado, esbarrando nos jogadores dentro
de campo.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
excesso de alamedas ao redor originou o nome pelo qual o estádio ficou
conhecido: “Alameda”. Foi a casa do América por mais de 40 anos, de 1929 a
1972.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
estádio recebeu o nome de Otacílio Negrão de Lima, que foi um antigo jogador e
depois presidente do América. Grande figura política da época foi o responsável
por trazer os jogos da “Taça Jules Rimet”, enquanto era prefeito de Belo
Horizonte,</span> <span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">com
a construção do “Estádio Independência” em 1950. Comandou a cidade em dois
períodos, entre 1935 e 1938 e entre 1947 e 1951.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
o estádio não estava em condições de receber os jogadores, imprensa e mais de
12 mil torcedores (apesar das arquibancadas terem capacidade para cinco mil
pessoas), as condições 20 anos depois também não eram as melhores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
de uma fase ruim no futebol nos anos 1930, quando deixou de disputar
campeonatos profissionalmente, o América tentava recuperar o seu prestígio no
cenário futebolístico da cidade - o clube é o único a vencer o campeonato
mineiro 10 vezes seguidas, entre 1915 e 1925.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Enquanto
o complexo esportivo da “Alameda” era utilizado para a prática de outros
esportes, como o basquete, o presidente do clube, Alair Couto, deu início ao
processo de remodelação do estádio, com o apoio da torcida americana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
a arquibancada e o campo havia cinco mil cadeiras de marmorite, que Alair
Couto vendeu para arrecadar dinheiro para a obra. Mas ele também fazia muita
campanha: a do cimento, a do tijolo, a da cadeira. O dinheiro foi sendo
arrumando aos poucos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
acordo com a “Revista do América”, editada pelo jornalista Januário Carneiro, o
estádio teria a capacidade ampliada para 15 mil torcedores. A reforma de 1948
foi só no campo de futebol. Antes, eram três arquibancadas que foram emendadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
motivo para a antiga divisão da arquibancada, como conta o pesquisador sobre a
história dos estádios de Belo Horizonte e professor da Unimontes, Georgino
Neto, seria a rivalidade entre os principais clubes da cidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
do centro era reservada ao América; a da esquerda, destinada aos palestrinos
(atual Cruzeiro); e a da direita, dedicada aos torcedores atleticanos. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A
mesma rivalidade que fez com que o América adiantasse a inauguração do estádio,
mesmo sem a estrutura estar totalmente construída.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
estádio do rival atleticano estava em fase bastante adiantada, com a sua
inauguração prevista para o início de 1949. A rivalidade futebolística
talvez tenha promovido a imperiosa necessidade de sair à frente do clube
opositor, ainda que em condições não adequadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
em 1948, o prefeito Otacílio Negrão de Lima - torcedor americano, de acordo com
a Enciclopédia do clube - financiou os principais clubes de Belo Horizonte com
um empréstimo da prefeitura para a valorização da prática esportiva no
município. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
o dinheiro, o América concluiu a reforma do estádio, que foi inaugurado ainda
naquele ano, em “um salto de excepcional envergadura”, como escrito na “Revista
do América”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
americano ilustre, que passou a nomear o reformulado estádio, Otacílio Negrão de
Lima, esteve presente na reinauguração, dando o pontapé inicial no segundo jogo
da tarde, após as homenagens oferecidas pelos clubes da capital a ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Recebendo
as bênçãos do arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes, o estádio foi
inaugurado com grande festa. Com renda de 304 mil cruzeiros, recorde para uma
partida disputada na capital mineira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
apoteótica reinauguração naquele 27 de maio, como descreveram os jornais,
contou também com a presença do governador de Minas Gerais, Milton Campos, do
secretário de Interior e também torcedor do clube, Pedro Aleixo, e do
secretário de Finanças, Magalhães Pinto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
melhores momentos do América na “Alameda” se deram a partir dessas obras de ampliação, o que lhe rendeu
o posto de maior estádio de Minas Gerais e terceiro maior do Brasil no ano de
sua reinauguração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
presidente na época o desportista Alair Couto. Além do estádio, o América
também tratou de reformar sua parte social, inaugurando a maior e mais moderna
praça esportiva do Estado no período, com disponibilidade para a prática de
modalidades olímpicas, como atletismo, natação, vôlei, tênis e basquete.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Havia
uma piscina, com profundidade de mais de sete metros, em razão do trampolim
de salto. E também as duas quadras, onde se jogava basquete, além da quadra de
tênis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma
crítica que se fazia ao América, na época, era misturar a sede social com a
presença dos jogadores de futebol profissional. Debaixo de um lado da
arquibancada funcionava o alojamento dos jogadores. Do outro lado, o salão do
Conselho Deliberativo, a secretaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
reinauguração aconteceu no dia 27 de maio de 1948 perante 12.500 torcedores
presentes, sendo 10.652 pagantes, com renda de Cr$ 305.750,00.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
ocasião foi realizado o “Torneio Quadrangular de Belo Horizonte”, reunindo o América,
anfitrião, Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, campeão sul-americano daquele ano,
São Paulo, campeão paulista e Atlético Mineiro, campeão estadual do ano
anterior. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O primeiro jogo no estádio reformulado foi entre as equipes do Atlético e do São Paulo, com vitória atleticana por 3 X 0. </span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Logo
em seguida, América e Vasco disputaram a tão aguardada partida, que foi vencida
pelo América, por 4 X 2. O América foi campeão invicto.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a inauguração do “Estádio Independência”, em 1950, os principais jogos
esportivos da capital mineira passaram a ser realizados no novo palco
esportivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
“Alameda” se transformou no local de comemoração dos títulos da equipe
americana, em jogos disputados no “Independência”, como após o título do “Campeonato
Mineiro de Futebol” de 1957, contra o Democrata de Sete Lagoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
torcedores desceram a pé até o centro de Belo Horizonte, passaram pela Afonso
Pena, pela Rua da Bahia, e, em seguida, foram para a "Alameda", fazendo a festa
no estádio americano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
último grande momento do “Alameda” foi em 1964, quando o América esteve muito
perto de ser campeão mineiro, mas perdeu o título para o Siderúrgica, após uma
surpreendente derrota por 3 X 1, com gols de Ernâni, Noventa e Aldeir, para a
equipe de Sabará. E um gol do artilheiro do campeonato, Jair Bala, para o
América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
nova “Alameda” deu sorte ao Coelho, que voltou a ser campeão estadual no ano de
reinauguração do estádio e igualou-se ao Atlético como maior campeão estadual,
com 11 títulos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
disso, o América também foi campeão do único torneio interestadual da
temporada, a “Taça dos Campeões”, torneio quadrangular que reuniu os campões
estaduais do sudeste brasileiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Naquele
ano, o estádio abrigou uma das finais mais folclóricas da história do
Campeonato Mineiro, durante a vitória americana por 3 X 1 na grande decisão
contra o Atlético.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
problemas de manutenção e administração, o terreno correspondente ao estádio
foi vendido ao “Grupo Pão de Açúcar” em 1973, demolido, tendo em seu lugar sido
construído um supermercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Isso
ocorreu sem o consentimento dos torcedores, em um acordo misterioso articulado
com a ditadura militar, que demoliu a “Alameda” sem muita cerimônia em 1972. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pouco
antes, o alçapão já havia sido penhorado e não estava mais em condições de
jogo, sendo utilizado apenas para treinamentos das equipes profissional e
júnior, alojamento das equipes juvenis e demais comodidades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
jornalista americano que publicou uma reportagem questionando a controversa
venda do estádio chegou a ser preso pelo regime militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para
os americanos, ainda havia algo de místico naquela velha “Alameda” e seu fim
representou um duro golpe à identidade do clube e seus torcedores, apenas
superado com a aquisição do “Independência”, décadas mais tarde. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Afinal,
uma geração de futebolistas, do nível de Telê Santana e Tostão, foram
apresentados ao futebol naquele lugar, e ambos já descreveram em crônicas a
nostalgia que sentiam pelo estádio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
dos palcos mais antigos e lendários do esporte mineiro, a “Alameda” merecia ter
sido preservada com mais respeito, questão de patrimônio histórico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
identificação do clube com o alçapão era tamanha que, segundo uma lenda que
persiste por gerações de torcedores americanos, o portão do estádio se recusou
a deixar o solo e permaneceu fincado ao chão mesmo após a demolição completa
das arquibancadas e demais comodidades, tendo que ser retirado com explosivos e
dinamites – algo que impressionou até os engenheiros encarregados da obra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
o último suspiro do “Estádio Otacílio Negrão de Lima”, que ainda lutava contra
seu fim iminente. Atualmente, já não existe mais nenhum sinal do antigo estádio
que tanto encantou os americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
glórias também no chamado esporte especializado - destaque para o
octacampeonato mineiro de basquete - o “Coelho” alcançou suas maiores
conquistas no futebol que carrega no nome. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nacionalmente,
o América venceu por duas vezes o “Campeonato Brasileiro da Série B”, em 1997 e
2017, além de ter faturado um “Brasileiro da Série C”, em 2009. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
time americano ainda levantou a taça da “Copa Sul-Minas”, em 2000, na primeira
edição do torneio interestadual que reuniu grandes equipes do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dono
de uma das camisas mais bonitas do futebol mundial, o América brilha com suas
três cores: o branco, o verde e o preto. Destaque para a camisa verde e preta,
lançada na década de 1970 e reverenciada por sua beleza única.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pelos
gramados de todo o mundo desfilaram atletas como Jair Bala, Juca Show, Cândido,
Zuca, Petrônio, Gunga e Satyro, além das revelações da categoria de base, com
destaque para Tostão, Eder Aleixo, Palhinha, Euller, o “Filho do Vento”,
Gilberto Silva, Fred, Alessandro, Alex Mineiro, Alessandro, Wagner, também o japonês
Yuji Nakazawa, que atuou pelo América entre 1996 e 1997 e depois se tornou
herói da seleção de seu país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Recentemente,
o “Coelho” ainda revelou nomes como Danilo, Richarlison, Matheusinho, entre
tantos outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
equipe americana se destaca também pelo modelo de gestão diferente da maioria
de outros clubes, tendo à frente um Conselho de Administração formado por cinco
integrantes, além do Conselho Consultivo, que contempla todos os presidentes e
ex-presidentes vivos e ajuda a comandar o clube e seu futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fora
de campo o América é também conhecido pelo seu grande patrimônio, avaliado em
mais de R$ 550 milhões. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-6206878233616082992019-10-25T14:21:00.001-03:002019-10-25T14:46:55.172-03:00Copa dos Refugiados terá finais em novembro<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A
“Arena de Pernambuco”, em São Lourenço da Mata, que foi palco de alguns jogos
da “Copa do Mundo” de 2014, recebeu no dia 15 de setembro uma das etapas da “Copa dos
Refugiados e Imigrantes Brasil 2019”, que reuniu atletas de quatro países, Senegal,
Cabo Verde, Angola e Venezuela.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
o quarteto, apenas Venezuela e Senegal eram compostas por nativos. As outras
duas mesclavam com imigrantes e refugiados de outras cinco nações: Haiti, Guiné
Bissau, Colômbia, Israel e Benin.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esses
atletas vieram até Recife para, com a bola nos pés, desenhar um recado ao
mundo. Marcando de vez a mensagem que carregam em suas histórias de vida. A
causa levantada pela competição foi capaz de deixar o futebol como segundo
plano no estádio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mesmo
com torcida nas arquibancadas, do apito inicial ao fim das disputas, o resultado numérico
era o que menos importava. Para todos, o recado passado além do campo valia
mais que qualquer gol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
primeiro jogo foi entre as equipes de Angola e Senegal, que ficaram no 0 X 0
durante o tempo normal e estenderam o empate, dessa vez em 3 X 3, nos cinco
primeiros lances da marca penal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
diferença veio na sétima batida. Quando a Angola perdeu e Senegal marcou.
Assim, ficou conhecido a primeira finalista da Copa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
segunda partida foi por conta das equipes de Cabo Verde e Venezuela, onde, a
primeira, dominou o jogo e marcou duas vezes, confirmando sua presença no duelo
final, diante do Senegal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
confronto decisivo, o vencedor garantiu uma vaga na fase nacional da
competição, que será realizada no Estádio do Maracanã (RJ), em novembro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
outros representantes regionais foram conhecidos nos jogos de São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
fase de Brasília foi realizada em agosto, com a participação de 160 jogadores
amadores, 20 em cada seleção.</span> <span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O lançamento oficial da etapa ocorreu dia 9, no
auditório do "Estádio Mané Garrincha", com a presença de autoridades. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
participantes representaram equipes de seus países de origem, principalmente da
República Democrática do Congo, de Cabo Verde, Gana, do Paquistão, Haiti, da
Guiné Conacri, Colômbia e Venezuela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
tema da "Copa dos Refugiados e Imigrantes 2019" é “Reserve um minuto para ouvir
uma pessoa que deixou o seu país”. Ao todo, a competição envolve
aproximadamente 1.120 atletas de 39 nacionalidades, reunindo pessoas em
situação de refúgio e migrantes.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a competição, as instituições organizadoras querem mostrar a realidade desses
imigrantes ao público brasileiro e, assim, avançar na luta contra os
preconceitos, as discriminações e a xenofobia. O evento também chama a atenção
para a necessidade de inserção dos refugiados e imigrantes no mercado de
trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mais
que um torneio de futebol, a "3ª Copa dos Refugiados e Imigrantes Porto Alegre" fez do "Estádio Passo D’Areia" um verdadeiro palco de confraternização entre
povos e culturas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
competição foi realizada dia 18 de agosto, reunindo cerca de 200 participantes
entre migrantes e refugiados representando os países de Angola, Chile,
Colômbia, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Haiti, Líbano, Nigéria, Palestina,
Peru, Senegal e Venezuela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dentro
das quatro linhas, a equipe do Líbano conquistou o torneio, mas foram as
arquibancadas, com centenas de pessoas torcendo e incentivando, que fizeram um
espetáculo à parte no qual a solidariedade e a integração social mostraram que
todos saíram vencedores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Rio de Janeiro, além das finais, que acontecem em novembro, sediou uma das etapas regionais, realizada em
14 de setembro, no "Clube da Aeronáutica", com a participação de 80 atletas de
diferentes nacionalidades. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A etapa regional contou com oito times, cada um representando uma nação de refugiados. </span>A final regional ocorreu em 21 de setembro, no "Clube
das Laranjeiras", do Fluminense Football Club.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
seleção de Angola conquistou o bicampeonato da "Copa dos Refugiados", fase
regional, disputada no Rio de Janeiro. Na semifinal contra a Venezuela, que
ficou em terceiro lugar, emplacou dois gols e disputou com a seleção do Chile a
final do torneio, vencendo a disputa de pênaltis por dois a um.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Ao
fim da premiação, os angolanos extravasaram sua felicidade cantando “É
bicampeão!”. A Seleção da Guiné-Bissau também participou da semifinal, ficando
em quarto lugar.</span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
equipe do Congo foi a campeã da fase paulista da "Copa dos Refugiados 2019". Na
disputa que aconteceu dia 20 de outubro, no "Estádio Paulo Machado de Carvalho" (Pacaembu), o time do Niger foi vencido por 2 X 0, dando ao Congo o
bicampeonato. O primeiro campeonato dos congoleses foi conquistado em 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esta
foi a quinta edição do evento realizado pela "Prefeitura de São Paulo", por meio
da "Secretaria Municipal de Esportes e Lazer" (SEME), em parceria com a ONG
África do Coração. Teve início em 5 de outubro e contou com a participação de
16 equipes. Todos os jogos foram disputados no campo do "Centro Olímpico de
Treinamento e Pesquisa" (COTP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nas
edições anteriores venceram o Haiti (2014), Nigéria (2015), Congo (2016),
Nigéria (2017) e Níger (2018).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Curitiba
recebeu pela primeira vez a "Copa do Mundo dos Refugiados". A competição começou
dia 28 de setembro, sábado com os jogos da fase preliminar, disputados no "Centro de Educação Física e Desporto" da "Universidade Federal do Paraná", no "Jardim das Américas". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
disputas de terceiro e quarto lugares e a grande final foram no domingo (29),
no Estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
etapa paranaense da Copa contou com oito equipes: Haiti, Venezuela, Argentina,
Colômbia, Congo, Nigéria, Bolívia e Peru.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
evento foi promovido pela "ONG África do Coração", com apoio institucional do "Governo do Paraná", por meio da "Secretaria da Justiça, Família e Trabalho"; da "Agência da ONU para Refugiados" (Acnur) e da "Organização Internacional para as
Migrações" (OIM). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
título ficou com o time colombiano, que venceu a equipe da Argentina nos
pênaltis na decisão. Além do título, o time da Colômbia conquistou uma viagem
para disputar a fase final da Copa no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro,
de 15 a 17 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Antes
do Paraná ocorreram etapas em capitais de outros estados. Além do troféu, a
seleção vencedora da etapa paranaense ganhou uma viagem para disputar as finais
da Copa no "Estádio do Maracanã", em novembro, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
da seleção colombiana, vencedora da etapa de Curitiba, estão garantidos na fase
final do Rio de Janeiro as seleções de Guine (Brasília), Líbano (Porto Alegre),
Cabo Verde (Recife), Congo (SP) e Angola (Rio).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
evento surgiu em 2014 na cidade de São Paulo, como uma iniciativa da
organização não governamental (ONG) "África do Coração", com o apoio da "Agência
das Nações Unidas para Refugiados" (Acnur).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Promovida
na capital paulista desde então, a iniciativa teve, em 2017, uma edição
realizada em Porto Alegre e outra, em 2018, no Rio de Janeiro. Este ano, a "Copa
dos Refugiados e Imigrantes" teve estreia em Brasília, Curitiba e no Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A "Copa dos Refugiados e Imigrantes" tem ainda o apoio da empresa "Sodexo", do "Governo do Distrito Federal" (GDF), do "Instituto Migração e Direitos Humanos" e da "Caritas Brasileira". (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2RpacsKgITSLjq4reaJrpuTcZm99llBtEf9p7Wri3hVfkNMid22zeIno1x2Y3CDU2cOpH4DoQXA_tESIfgAjk6XC_vyGSMQDMxSY9dr4SUifhvvM_PCDwLLSzP4wzruzvCHeO8yLgsA4/s1600/Venezuela+foi+uma+das+sele%25C3%25A7%25C3%25B5es+representadas+no+torneio+Foto+Carlos+Ezequiel+Vannoni+Ag%25C3%25AAncia+Pixel+Press.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="750" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2RpacsKgITSLjq4reaJrpuTcZm99llBtEf9p7Wri3hVfkNMid22zeIno1x2Y3CDU2cOpH4DoQXA_tESIfgAjk6XC_vyGSMQDMxSY9dr4SUifhvvM_PCDwLLSzP4wzruzvCHeO8yLgsA4/s400/Venezuela+foi+uma+das+sele%25C3%25A7%25C3%25B5es+representadas+no+torneio+Foto+Carlos+Ezequiel+Vannoni+Ag%25C3%25AAncia+Pixel+Press.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 16px;">Seleção de Refugiados da Venezuela. </span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-7050550693849148962019-10-23T16:29:00.001-03:002019-10-23T16:41:00.346-03:00O clube amador mais velho do Rio Grande do Sul<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">No
último dia 19, o Esporte Clube Esperança, da localidade de Povo Novo, interior
do município de Rio Grande, completou 106 anos de existência. O clube foi
fundado no dia 19 de outubro de 1913.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
é o clube amador mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul. Uma penda que
hoje o clube não têm o mesmo vínculo com o </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">bairro
que os atletas do passado.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Antes
do Esperança, existiu o Sport Clube Povo Novo, criado em 1911. A Vila da Quinta
também teve o Sport da Quinta, igualmente de 1911.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
são muitos os clubes amadores brasileiros que conseguiram chegar aos 100 anos e
até superar essa marca. E no Rio Grande do Sul, com certeza, são mais raros,
ainda, os que estão em atividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Povo
Novo, atual distrito da cidade de Rio Grande, é uma região marcada pela tradição.
A Igreja da localidade surpreende pela data de sua fundação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
templo surgiu no período da invasão espanhola no Rio Grande de São Pedro, entre
1763 e 1776 mais precisamente no ano de 1774, segundo relatos de antigos
moradores do distrito, e sua primeira sede estava localizada no assentamento à
margem da estrada da Palma, onde os espanhóis colocaram os colonos portugueses
que não conseguiram retirar-se após o domínio da<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">coroa
espanhola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
dessa origem religiosa e militar, Povo Novo se destaca pela importância do comércio,
começando com mulas e depois crescendo com o gado, que desde 1720 ofereceu uma
sustentação econômica à região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
o caráter precoce do Povo Novo também se manifesta no futebol, através do E. C.
Esperança, clube fundado em 1913, que há pouco completou o centenário. É o
clube amador mais antigo em atividade no Estado do Rio Grande do Sul. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
disso, Povo Novo faz parte do município de Rio Grande, cidade em que está
situado o clube profissional mais antigo em atividade no futebol brasileiro, o
S. C. Rio Grande, fundado em 19 de julho de 1900, também conhecido por “Vovô”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Esperança surgiu através do esforço de algumas pessoas, com destaque para a
família Coutelle, que era dona de um curtume. Além dos Coutelle estarem entre
os primeiros jogadores do clube, a família é lembrada pela comunidade local
como a responsável pela doação da terra em que foi construído o primeiro
“campinho” do clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Posteriormente,
um “Coronel”, de outra família, contribuiu para a criação do atual campo. A
família Coutelle fazia parte do começo, que era o Curtume que existia lái, mas
que fechou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Até
que o Coutelle foi o primeiro jogador, eles jogavam na Santa Cruz. O nome se
deve porque lá tem uma cruz. Depois surgiu essa outra família e o senhor que
era coronel doou a terra para o campo definitivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Esperança atualmente disputa o “Campeonato da Campanha” com suas equipes de
titulares e aspirantes, Ainda desenvolve um projeto com os meninos do Povo Novo
na escolinha de futebol com encontros as quintas-feiras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
sua sede social estão expostos fotos e troféus acumulados no tempo. É possível
reviver na memória dos mais velhos as utopias de uma geração e as suas
inquietantes lembranças de uma equipe de vencedores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
geração Antônio Gustavo Mendonça das Neves, o “Tatá”, Edes Mendonça das Neves,
o “Bocha”, Silvio Mendonça das Neves, o “Biboca”, Bernadino Mendonça das Neves,
o “Dino” e Amir, os irmãos que brilharam nos anos 50 no Esperança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Tatá”,
por 45 anos e “Bocha”, por 32 anos vestiram a camisa verde e amarela do
Esperança. A irmã Eloá, era a rainha. Eles eram o pilar que garantiu o título
de “Campeão Gaúcho de Futebol amador”, em 1953.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um
feito inédito. O adversário, o Olaria, de Novo Hamburgo, perdeu de 5 X 4 o jogo
em sua casa. E na volta, em 18 de abril de 1954, no “Estádio das Oliveiras”, do
Sport Club Rio Grande, na Buarque de Macedo, os riograndinos golearam por 5 X 0
na prorrogação.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esse
foi o presente dos 40 anos do clube. Virou magia, empolgadas bandeiras,
barulhentos apitos da torcida e suas matracas coloridas, fizeram parte do desfile
pela cidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
vitória no Campeonato Estadual Amador de 1953, saíram três ônibus lotados de
Povo Novo com destino a Porto Alegre, local da final. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
os campeões apenas o treinador não era da própria região. Sempre que se fala
naquela conquista, é salientada a importância que </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">tiveram
os cinco irmãos (Das Neves) que, segundo a tradição local, não teriam aceitado
uma proposta para jogar no S.C. Rio Grande.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
uma época que jogavam por amor, eles compravam as chuteiras e os fardamentos. Não
davam despesa para o clube. Os cinco irmãos jogavam, e eram muito bons. O
treinador jogava no São Paulo de Rio Grande, Mário Senna, que era do exército. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Tatá”,
“Bocha” e “Dino” já faleceram, nem deixaram filhos, mas a herança de um futebol
clássico e refinado que sobrevive na memória do velho Povo Novo. O caçula
Claudio representa a geração de craques. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Todos
eles receberam insistentes convites para jogarem futebol nas equipes
profissionais de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre. Mas preferiram continuar
no clube do coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sem
os grandes nomes do passado do clube, que tornaram-se lendas, encanto de quem
os viu jogar, também os bailes já não tem mais o brilho das velhas tradições,
embora ainda mantenha um status de prestigio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
momento atual do E. C. Esperança a principal mudança é que agora os jogadores
buscam no futebol também uma remuneração financeira, o que não existia no
passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
2º quadro é composto por gente do lugar, mas o 1º quadro é tudo da cidade do
Rio Grande. Agora o clube tem uma despesa muito grande a cada domingo, para
disputar o campeonato. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Lanches, para quem não vem na Van, sim de carro e o clube ainda dá o combustível.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a participação de jogadores de fora da comunidade local, de forma semi profissionalizada,
a relação comunidade/clube sofreu algumas mutações em relação àquele passado,
mas continua forte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cerca
de 30 pessoas trabalham incessantemente pela entidade, com o propósito de
reconstruir no dia-dia os sonhos de uma geração. As iniciativas são várias, desde
doações da comunidade, até rifas, bailes, bingos, etc., o que mostra que a
participação das pessoas da região continua significativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Uma
paixão”, como dizia a ex-presidente Teresa Pires, que garante correr em suas
veias um sangue com as cores “verde e amarela”. “Ou uma extensão da nossa
casa”, como falava o abnegado torcedor Jorge Wainer das Neves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
em agosto de 1960, Juvenal de Souza Freitas Filho, Eloy Rocha Beira e Feliciano
Gomes Filho nem imaginavam os caminhos que seguiria o clube que estavam
organizando. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Naquele
tempo era o E.C Esperança a referência tradicional de uma agremiação de futebol
no interior ou dos famosos bailes concorridos de uma outrora elite rural na
qual encontrava no clube seu espaço de lazer e divertimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
adversário maior do Esperança é hoje o Santo Antônio. Ele foi criado muito
tempo depois, em 1960, a partir de uma briga que aconteceu em um baile do E. C.
Esperança, por não terem deixado um membro da família Coutelle entrar no clube
por estar sem gravata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
clube era conhecido como de elite, sendo obrigatório o uso de terno para entrar
nos bailes. A base do time e dos fundadores do E.C Santo Antônio em 1960, veio
dos trabalhadores do antigo curtume “Santo Antônio”, de Paulo Coutelle, com
aproximadamente 50 funcionários mais os menores do estaqueamento do couro .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
lá nasceu a gênese do nome e do distintivo do clube, um couro estampado na
camiseta e na bandeira. Uma homenagem ao curtume reconhecido aquele tempo como
uma das empresas de melhor qualidade de preparo e curtição de couros no sul do
estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
por um lado o Santo Antônio recebeu apoio do Curtume, (os funcionários depois
do expediente, faziam mais duas horas na limpeza do campo) não se pode esquecer
as influências e origens no time E.C Flor do Povo, que não tinha uma
organização plena , e neste sentido reconstruíram a base do futebol com a
mescla de jogadores funcionários do antigo Curtume e de jogadores do Flor do
Povo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
reuniões iniciais e até mesmo o arrendamento do Salão do Flor do Povo, depois
Sociedade Lagemann, para festas e bailes do Santo Antônio entre 1962 a 1972.
Uma pequena sede de madeira foi construída em 1968 no local atual e o prédio em
alvenaria foi inaugurado em março de 1972.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
antigo “Campo de Nossa Senhora”, cercado de matos e tuneiras, pertencia a
Igreja de Nossa Senhora das Necessidades do Povo Novo e foi emprestado ao clube
e mais tarde foi doado pela Diocese de Rio Grande e o clube ‘vermelho e branco’
começava assim a trajetória social e futebolística no distrito do Povo Novo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
oito vezes campeão da cidade, 14 vezes campeão do Interior e nas décadas de 90
em diante virou uma marca registrada de sucesso. Ainda faz jantares dançantes e
bingos semanais. Virou encanto e paixão de muitos torcedores. Antônio Mendes
Castanheira Filho é um deles. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">São
48 anos dedicados ao clube. De Presidente por várias vezes a porteiro, só não
foi um bom lateral direito na década de 60, brinca ele com seu jeito manso de
falar. Nem lembra um fato importante no Clube. Pensa, reflete sobre o tempo
passado e em suas memórias uma eterna ligação com o clube. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nem
a derrubada dos matos para a construção do campo, nem os tijolos e a massa nos
verões quando construía aos poucos a sede social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fez
somente uma referência de uma excursão a Novo Hamburgo a mais ou menos 30 anos
passados para jogar contra o Estância Velha, campeão da região, com dois ônibus
e o Santo Antônio ganhou o jogo aos 40 minutos do 2º tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
isso foi um fato e o clube é uma paixão acima dos fatos. È uma relação de
família, uma grande família. A atual Presidente é a sua esposa, Maria Marlene
Borges Castanheira desde 2008. Os caminhos e o caráter de um clube passam pela
harmonia e conduta de seus dirigentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Hoje
o clube está em atividades no “Campeonato da Campanha”, com 1º e 2º quadros. Os
Veteranos participam do campeonato de Futebol no Cassino e no citadino de
Futebol de Salão. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifHuH27_iAnHu7VVNMUtlKBKl9AYYdrWjaA-tMTzsd7YR772zJDyxEHYMmiZytsPV24-9D6HshLPxba8sY4p4BxGyNlVMKI9pFI8P4tVhjOPV2bT6ETmNj1LT7BpMgs-3H_XuqfpTC2qA/s1600/esperan%25C3%25A7a+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="474" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifHuH27_iAnHu7VVNMUtlKBKl9AYYdrWjaA-tMTzsd7YR772zJDyxEHYMmiZytsPV24-9D6HshLPxba8sY4p4BxGyNlVMKI9pFI8P4tVhjOPV2bT6ETmNj1LT7BpMgs-3H_XuqfpTC2qA/s400/esperan%25C3%25A7a+1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 16px;">Time campeão Gaúcho de Futebol amador”, em 1953.</span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdYEochOWA817ATzz_B1HVuYj79OXKU4PO7gBZPQwes3SFlxGKym-OLosXonOes3mcvTuQczJpNoXtyWWwqR2UJZzPtkYrQqTu-Fm7Czr-5oiCbE8q52eO0lOwKEOacDk-S2s0tAbNdmI/s1600/esperan%25C3%25A7a+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="485" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdYEochOWA817ATzz_B1HVuYj79OXKU4PO7gBZPQwes3SFlxGKym-OLosXonOes3mcvTuQczJpNoXtyWWwqR2UJZzPtkYrQqTu-Fm7Czr-5oiCbE8q52eO0lOwKEOacDk-S2s0tAbNdmI/s400/esperan%25C3%25A7a+2.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">O estádio do Esperança.</span></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-77896637369133943002019-10-21T16:34:00.004-03:002019-10-21T16:41:47.805-03:00O time da Fonte Luminosa<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A
Associação Ferroviária de Esportes, da cidade paulista de Araraquara foi
fundada em 12 de abril de 1950, graças ao engenheiro Antônio Tavares Pereira
Lima, que com outros colegas </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">da Estrada
de Ferro Araraquara (EFA) promoveu uma reunião no salão de festas do Clube </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">22 de Agosto, para criação de um clube
esportivo de empregados da empresa.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
referida reunião foi escolhido o nome e o distintivo, que foi o mesmo da
ferrovia, somente com as letras invertidas (AFE). O desejo de colocar as cores
azul Guanabara e branco, as mesmas da seleção carioca de futebol, não vingou,
sendo vencedora a combinação grená e branco, idêntica à do Clube Atlético
Juventus, de São Paulo, apresentada por Silvio Barini.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
explicou que a cor grená era semelhante àquela que distinguia as locomotivas da
estrada de ferro (depoimento de Jacob Martins no livro "Fonte
Luminosa"). Talvez por isso, quando mais tarde fundou a Associação
Desportiva Araraquara (ADA), Pereira Lima não abriu mão das suas cores
preferidas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pereira
Lima adotou as cores azul e branca para a Associação Desportiva Araraquara, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>resultado da fusão do Paulista F.C. e do São
Paulo, de Araraquara, por serem as cores da cidade e da Associação Atlética
Araraquara que existiu de 1927 a 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
mesma reunião que decidiu a cor da camisa, foi aclamada também a Diretoria
provisória da Ferroviária, que teve como Presidente, Antônio Tavares Pereira
Lima e Vice-Presidente, Hermínio Amorim Júnior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
constituída uma comissão encarregada de angariar fundos, integrada por Abel de
Almeida Magalhães, Francisco Eugênio de Campos Júnior, Orlando Drumont Murgel,
Jader Lessa Cesar, Amador Galucci, Frederico Meller, Orlando Mantezi, Azor
Garcia dos Santos, Dorival Carvalho e Antôio de Barros Serra. Dez cruzeiros
seria a quantia a ser paga pelo associado, a partir de junho de 1950.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Obtida
a área de terreno, foi iniciada a construção do estádio de futebol, que mais
tarde levou o nome de "Estádio Doutor Adhemar de Barros", em
homenagem ao conhecido político. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Hoje, popularizou-se chamar o estádio de
"Fonte Luminosa", mas alguns radialistas ainda dizem, quando estão
transmitindo jogos em Araraquara: "Estamos falando do Estádio Dr. Adhemar
Pereira de Barros".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte ao da fundação, 1951, a Ferroviária participou da sua primeira
competição oficial, o “Campeonato Paulista da Série A2”, ficando na terceira
posição, entre 11 concorrentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1952 foi primeiro colocado na 1ª fase e também na 2ª Fase. Não se classificou
para a elite do futebol paulista, pois o acesso era reservado apenas ao
campeão. Na final perdeu para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Linense,
de Lins, que goleou por 3 X 0, em jogo disputado no Pacaembu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1953 quase chegou lá de novo. Ganhou o seu grupo na 1ª fase, e foi 2° lugar no
hexagonal final, que teve como campeão o Noroeste, de Bauru. Em 1954 o time de
Araraquara sequer passou da primeira fase.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
em 1955 o se tornou realidade. Depois de liderar seu grupo na 1ª fase, a
Ferroviária disputou a 2ª Fase com mais sete times já no ano de 1956. No dia 16
de abril de 1956, a Ferroviária goleou seu maior rival, o Botafogo, de Ribeirão
Preto, 2° colocado por 6 X 3, num jogo histórico realizado na ”Fonte Luminosa”
lotada, garantindo o acesso à Série A1 do “Campeonato Paulista” e conquistando
seu primeiro título na história. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 1956 a Ferroviária disputou pela primeira vez a Série A1 do “Campeonato
Paulista”, terminando em 12ª ligar. Em 1957 não passou da 15ª colocação. Em
1957 conseguiu sua primeira vitória sobre um grande clube: 3 X 2 sobre o
Santos, na “Fonte Luminosa”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1958 terminou em 11º lugar, vencendo o campeão Santos por 2 X 1 dentro de
Araraquara. Em 1959, a Ferroviária fez a sua maior campanha na história do “Campeonato
Paulista da Série A1”, terminando na histórica 3ª posição, atrás apenas de
Palmeiras e Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
38 jogos, foram 23 vitórias, sete empates e apenas oito derrotas, com destaque
para a vitória sobre o Corinthians, por 3 Xa 1, em Araraquara. Após a gloriosa
campanha de 1959, a Ferroviária massacrou o Fluminense carioca em 16 de março
de 1960, em amistoso realizado em Araraquara: vitória por 5 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;">A </span>Ferroviária realizou sua primeira excursão ao
exterior no ano de 1960, enfrentando conhecidas equipes do futebol mundial.
Enfrentou por duas vezes o Sporting Lisboa, perdendo o primeiro jogo por 1 X 0
e empatando o segundo, em 1 X 1. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Também
duelou contra o Atlético de Madrid, empatando em 1 X 1. O grande feito da
equipe de Araraquara em seus jogos na península ibérica foi a histórica vitória
por 2 X 0, diante do Futebol Clube do Porto, em 8 de maio de 1960. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
em 1960, a Ferroviária conquistou um bom 6º lugar no Campeonato Paulista,
vencendo todos os quatro grandes clubes de São Paulo, com destaque para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o histórico 4 X 0 sobre o Santos de Pelé,
campeão paulista naquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
história de sucesso da Ferroviária na Série A1 do Campeonato Paulista continuou
em 1961, quando terminou em quinto lugar, sendo a melhor equipe do interior
naquele ano, com direito a duas vitórias diante do Corinthians por 2 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1962 a “Ferrinha” terminou em sétimo lugar, vencendo em casa o Palmeiras por 3 X
1, e derrubando por duas vezes o São Paulo: 4 X 1 dentro de São Paulo e 2 X 0 em
Araraquara. Em 1963 o time terminou na sexta colocação, novamente derrotando o
Santos, 4 X 1 dentro de Araraquara e 5 X 1 na Vila Belmiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nesse mesmo ano a Ferroviária excursionou pela
Colômbia, enfrentando grandes equipes do futebol sul-americano. Destaque para
os duelos contra Once Caldas, derrota por 5 X 4 e Nacional de Medellín, vitória
por 6 X 0). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte, em 1964, a Ferroviária terminou o Campeonato Paulista apenas na
13ª colocação, sem vencer nenhuma grande equipe. Era o prenúncio de que tempos
difíceis estavam por vir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ano de 1965 foi um dos mais tristes da história da Ferroviária, que terminou o
torneio em último lugar, sendo rebaixada para a Série A2 após 10 anos
consecutivos na elite do futebol paulista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
volta à Série A2 em 1966, o time de Araraquara não se abalou, dominando a
competição do início ao fim. Para comemorar a volta triunfal, a Ferroviária
duelou na “Fonte Luminosa” contra o Cruzeiro, de Belo Horizonte, em partida
amistosa. Tratou-se de verdadeiro duelo de campeões, tendo em vista que a
equipe mineira havia vencido a “Taça Brasil” em 1966. O amistoso terminou
empatado em 2 X 2.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
os anos de 1967 e 1969, a Ferroviária viveu talvez a maior era de sua história.
Foi tricampeã do interior. Na campanha de 1967, classificou-se em sexto lugar
no “Campeonato Paulista”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
campanha de 1968 a AFE terminou o “Campeonato Paulista” em terceiro, atrás
apenas de Santos e Corinthians. Foram 11 vitórias, oito empates e sete derrotas
no “Paulistão”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para coroar o feito, em amistoso realizado na cidade de
Araraquara em 9 de junho de 1968, a Ferroviária massacrou o Nápoli, da Itália,
goleando por 4 X 0. A conquista definitiva do “Troféu Folha de S. Paulo” veio
em 1969, com o tricampeonato do interior. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Após
os grandes acontecimentos na história do clube, o time da Ferroviária viveu uma
espécie de ressaca durante os anos 70. Disputou a Série A1 durante toda a
década, mas sem as grandes campanhas do decênio anterior. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 1980, a Ferroviária terminou o “Campeonato Paulista” na 13ª colocação. Foi
nesse ano que o clube disputou pela primeira vez uma competição nacional
oficial, o “Campeonato Brasileiro da Série B”, denominado na época de “Taça de
Prata”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1981, a Ferroviária terminou o 1º turno do Paulistão em 17º lugar. Ainda em
1981, a Ferroviária disputou o “Campeonato Brasileiro da Série B”, “Taça de
Prata”, só que sem o sucesso do ano anterior. Terminou na 5ª colocação do Grupo
F. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ano de 1982 foi de extrema importância para a Ferroviária. Na época, as vagas
no “Campeonato Brasileiro da Série A”, “Taça de Ouro” eram conseguidas com base
no desempenho das equipes no Campeonato Estadual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fora
da “Taça de Prata”, só restava à Ferroviária uma grande campanha no “Campeonato
Paulista” para alcançar o sonho de adentrar na elite do futebol brasileiro. Na
soma da pontuação dos dois turnos, o time grená ficou em 6º lugar, carimbando o
passaporte para a “Série A do Campeonato Brasileiro” de 1983. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 1983, a Ferroviária fez campanha decepcionante no “Campeonato Paulista”,
ficando em último lugar no seu grupo. Já na “Série A” do “Campeonato Brasileiro”,
“Taça de Ouro”, a Ferroviária fez história. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
Ferroviária terminou em 4º lugar no grupo. O grande destaque foi a vitória na
última rodada diante do Grêmio, em pleno estádio Olímpico, por 3 X 1, no dia 30
de abril de 1983. Mesmo eliminada, a Ferroviária honrou a camisa grená e deu
várias alegrias para a cidade de Araraquara no ano de 1983. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Terminou
o “Brasileirão” na 12ª colocação entre 44 equipes. No ano de 1984, a
Ferroviária não fez uma boa campanha no “Campeonato Paulista”, terminando em
17º lugar. Já em 1985, a camisa grená novamente brilhou, desta vez no “Campeonato
Paulista”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
somatório dos dois turnos, a Ferroviária terminou em 4º lugar, carimbando o
passaporte para a semifinal do “Paulistão” e deixando a cidade de Araraquara em
festa. Na primeira semifinal, o São Paulo acabou passando pelo Guarani. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
na segunda semifinal, o confronto era entre Portuguesa e Ferroviária. No jogo
de ida, com a “Fonte Luminosa” lotada, a Ferroviária empatou com a Lusa em 2 X
2. Já no jogo de volta, no “Canindé”, a Portuguesa venceu a Ferroviária por 2 X
0, acabando com o sonho do título paulista e encerrando a "Era de
Ouro" do clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Após
a campanha histórica de 1985, a Ferroviária fez uma campanha apenas
intermediária no Paulistão de 1986, terminando na 13ª colocação. Em 1987, a
Ferroviária terminou em 14º lugar. No ano de 1988, a Ferroviária alcançou a 11ª
colocação no Paulistão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
segundo semestre, a Ferroviária voltou a disputar o “Campeonato Brasileiro”,
desta vez na “Série C”, sendo eliminada na Segunda Fase da competição. Já no
ano de 1989, a Ferroviária não conseguiu realizar uma boa campanha no “Paulistão”,
terminando a competição no 18º lugar geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Todavia,
em 1990, a Ferroviária melhorou sua campanha. No entanto, na 2ª fase, o
esquadrão grená não teve tanto êxito, terminando na sétima e última colocação
de seu grupo. No ano de 1991, o “Paulistão” foi dividido em “Grupo Verde” e “Grupo
Amarelo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
razão da boa campanha grená no ano anterior, a Ferroviária conseguiu disputar o
“Grupo Verde”, que reunia as grandes equipes do estado. Porém, a campanha não
foi boa, terminando na 13º e penúltima posição do grupo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
foi no Campeonato Brasileiro da “Série C” de 1994 que o time de Araraquara fez
uma campanha memorável. Na decisiva semifinal, a Ferroviária duelou contra o
Catuense, da Bahia. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O time grená perdeu o jogo de ida no interior baiano, por 1
X 0. Mas na partida de volta, com o apoio maciço da torcida, venceu por 2 X 0 e
garantiu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
quebra, o time grená disputou sua primeira final a nível nacional, ficando com
o vice-campeonato da “Série C” de 1994 após perder a final para o Novorizontino,
1 X 0 em casa, e 5 X 0 fora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1995, a Ferroviária terminou o “Paulistão” da “Série A1” na 13ª colocação. No
Campeonato Brasileiro da Série B, a “Ferrinha” também conseguiu evitar o
rebaixamento, terminando em 5º lugar no seu grupo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
a Ferroviária conseguiu se salvar em 1995, o mesmo não ocorreu no trágico ano
de 1996. As péssimas condições financeiras do clube se refletiram em campo, de
modo que a Ferroviária terminou a “Série A1” na 16ª e última colocação, sendo
rebaixada para a “Série A2”, tendo que disputar a segunda divisão do estadual
após 30 anos consecutivos na elite do futebol paulista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para piorar a situação, a Ferroviária abdicou
do seu direito de disputar a “Série B” do “Campeonato Brasileiro” de 1996,
diante das péssimas condições econômicas que afetaram a equipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
o fato de disputar a Série A2 em 1997 parecia o fundo do poço para a
Ferroviária, mal sabia a torcida que o pior ainda estaria por vir. Após uma
péssima campanha na segunda divisão do estadual, onde terminou na última
colocação de seu grupo, a Ferroviária acabou sendo rebaixada para a Série A3 -
a terceira divisão do futebol paulista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 2000, a Ferroviária definitivamente chegou ao fundo do poço. Após uma
derrota na última rodada da “Série A3” para o São Bento, de Sorocaba, por 3 X
2, o clube foi rebaixado para a “Série B1” - a quarta divisão do futebol
paulista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2001 conseguiu o retorno para a “Série A3” apenas em razão da criação do “Torneio
Rio São Paulo” em 2002, o que gerou um remanejamento de times nas respectivas
divisões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
volta à “Série A3” em 2002, a Ferroviária terminou o campeonato apenas na 13ª
colocação. Todavia, ainda em 2002, a Ferroviária foi convidada para a disputa
do “Campeonato Brasileiro” da “Série C”, terminando na terceira colocação de
seu grupo e não conseguindo avançar para a fase seguinte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte, o inferno astral do time grená continuou: a Ferroviária terminou o
“Campeonato Paulista da Série A3” de 2003 na última colocação de seu grupo,
sendo novamente rebaixada para a “Série B1”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
vexame histórico originou uma série de mudanças estruturais e políticas na
Ferroviária, que passou a se constituir numa S/A a partir do ano de 2004. As
modificações surtiram efeito imediato, de modo que a Ferroviária terminou a “Série
B1” de 2004 na 2ª colocação, garantindo o acesso para a “Série A3” após uma
vitória por 2 X 0 diante da Jalesense, em casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
próximo objetivo seria o retorno para a segunda divisão. O sonho grená passou
longe de ser realizado no ano de 2005. Todavia, em 2006, a Ferroviária
conseguiu retornar ao quadrangular decisivo da “Série A3” depois de sete anos. Na
última rodada do quadrangular, com a “Fonte Luminosa” lotada e precisando
apenas do empate, o time foi surpreendido pelo XV de Jaú.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2006, sendo campeão da “Copa Paulista”, ganhou o direito de disputar, pela
primeira vez, a “Copa do Brasil” em 2007. No ano de 2007 não deixou escapar o
acesso, retornando à “Série A2” do “Campeonato Paulista” após nove anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
“Copa do Brasil” de 2007, a Ferroviária foi eliminada pelo Juventude, de Caxias
do Sul, equipe que, à época, disputava a “Série A” do “Campeonato Brasileiro”. Já
na “Copa FP”F de 2007, a Ferroviária novamente fez grande campanha e, por
pouco, não conquistou o bicampeonato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2008, em seu retorno à “Série A2”, a Ferroviária conseguiu se classificar para
o quadrangular final da competição. Todavia, a “Locomotiva” decepcionou,
ficando em último lugar de seu grupo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2009, ante a reforma do “Estádio da Fonte Luminosa”, a Ferroviária teve que
mandar os seus jogos no “Estádio do Jardim Botânico”. A mudança temporária de
endereço não fez bem ao time grená, que, na “Série A2” do “Campeonato Paulista”,
ficou na última posição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
boas recordações do ano de 2009, ficou apenas a inauguração da moderna “Arena
da Fonte”, no dia 22 de outubro de 2009, em jogo válido pela “Copa Paulista de Futebol”,
no qual a Ferroviária derrotou o Ituano por 2 X 1. A partida foi televisionada
para todo o país por meio do canal “Record News”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
“Campeonato Paulista” da “Série A3” de 2010, a Ferroviária conseguiu o acesso à
“Série A2” e a vaga na final do torneio, sagrando-se vice-campeã após derrotas
para o Red Bull na decisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
volta à “Série A2” do “Campeonato Paulista” em 2011, o 13º lugar na
classificação geral manteve a equipe na segunda divisão do futebol de São
Paulo. Já no ano de 2012, na fase final, todavia, a “Ferrinha” decepcionou,
ficando em último lugar do rupo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
sua vez, no ano de 2013, sob o sistema de pontos corridos, a Ferroviária não
passou sustos, ficando na 9ª colocação do “Campeonato Paulista” da “Série A2”,
dentre um total de 20 equipes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2015, a Ferroviária realizou uma campanha que beirou à perfeição. Sob o comando
do técnico Milton Mendes, o esquadrão grená terminou o campeonato na 1ª
colocação, somando 44 pontos, com 14 vitórias, dois empates e três derrotas.
Foram oito pontos de frente sobre o 2º colocado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 2016, o “Campeonato Paulista da Série A1” foi disputado por 20 equipes
divididas em quatro grupos. No entanto, um novo regulamento fez com que seis
times fossem rebaixados, ao invés de apenas quatro como nos anos anteriores, já
que o campeonato do ano seguinte passaria a ser disputado por apenas 18 clubes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
time salvou-se do rebaixamento na última rodada. Já na “Copa do Brasil”, eliminou
o Salgueiro, de Pernambuco e saiu fora perdendo para o Fluminense, do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
Copa Paulista perdeu nos pênaltis a final para o XV de Piracicaba. Em 2017 a
Ferroviária disputou novamente a final da “Copa Paulista”, sagrando-se campeã,
ao vencer nos pênaltis a Inter, de Limeira. Esse título classificou a
Ferroviária a “Série D” de 2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
14 de abril de 2017 um amistoso de caráter internacional reuniu Ferroviária X Seleção
de Cuba, alusivo ao aniversário do clube brasileiro. Resultado, empate em 1 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Jogadores
Ilustres que foram revelados pela Ferroviária: Bazzani (maior jogador e ídolo
da Ferroviária); Dorival Júnior; Dudu; Edivaldo Rojas Hermoza, que atuou pela
Seleção Boliviana de 2011; Leandro Donizete; Grafite, que atuou pela Seleção
Brasileira de 2010; Lance, artilheiro do Campeonato Paulista da 2ª divisão de
1969 pelo São Carlos Clube; Maurinho, que atuou pela Seleção Brasileira de 1954;
Mauro Pastor; Parada; Peixinho; Renato Cajá; Rodrigo Tabata; Téia, artilheiro do
Campeonato Paulista de 1968; Volnei , artilheiro do Campeonato Paulista de 1990;
Fumagalli e Alan Mineiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vale
lembrar que Antônio de Oliveira Filho, o “Careca”, talvez o araraquarense mais
ilustre, ídolo da Seleção Brasileira, participou de duas “Copas do Mundo FIFA”,
do São Paulo F.C. e do Guarani FC, campeão brasileiro em 1978 e 1986, nunca
jogou pela Ferroviária, porém declarou que já foi torcedor, e que frequentava
alguns jogos da mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Treinadores;
José Carlos Bauer, Dorival Júnior, Milton Mendes, Sérgio Vieira, Antônio Picoli
e PC Oliveira. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja2QMu6LBZcZ4EtoTbBgj3onbLFgwZLRf8GnDQmP4VzSOD4haetvfOQHZgopZi24sv8Y5HAdPnaXuoGU84bEiqGZ_Y1dHj9lJuApZHDE5FbTlb-r3jjQPK1pg6A6p1OrRmFm4cS3HlCj0/s1600/parada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja2QMu6LBZcZ4EtoTbBgj3onbLFgwZLRf8GnDQmP4VzSOD4haetvfOQHZgopZi24sv8Y5HAdPnaXuoGU84bEiqGZ_Y1dHj9lJuApZHDE5FbTlb-r3jjQPK1pg6A6p1OrRmFm4cS3HlCj0/s400/parada.jpg" width="300" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Grande craque do time.</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-52517398480764579472019-10-19T15:23:00.001-03:002019-10-19T15:25:25.160-03:00Como surgiu o volante no futebol brasileiro<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">O
treinador e ex-futebolista argentino Carlos Martín Volante, mais conhecido
apenas como “Carlos Volante”, nasceu em </span><span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Lanús,
no dia 11 de novembro de 1910 e faleceu em Milão, Itália, em 9 de outubro de
1987 foi um, que atuava como volante.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
Brasil, fez sucesso defendendo o Flamengo, do Rio de Janeiro e comandando o Internacional,
de Porto Alegre e Vitória e Bahia, ambos da “BoabTerra”. Também ganhou
notoriedade em sua época de jogador, por dar origem à expressão "Volante”
no futebol brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
jogava no meio de campo, a expressão "Volante" se tornou popular
definindo a sua posição, e a expressão é utilizada para os jogadores que atuam
na mesma posição até os dias atuais, em todo o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Jogou
por diversos clubes da Argentina, Itália e França, mas foi no Flamengo que se
destacou mais, sendo tricampeão carioca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Chegou
ao rubro-negro após uma curiosa experiência na “Seleção Brasileira” na “Copa do
Mundo FIFA” de 1938: na época, ele jogava na França, que sediava o “Mundial”, e
trabalhou como massagista na delegação do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Comandou
diversas equipes brasileiras, entre as quais o Vitória, onde foi bicampeão
baiano e ajudou no fim do jejum de títulos do “rubro-negro” em 1953. No Bahia,
comandou o time no jogo extra da final do “Campeonato Brasileiro” de 1959, onde
consagrou-se campeão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Até
hoje, “Volante” é o único treinador estrangeiro a ter conquistado o título de
campeão brasileiro, pelo Bahia, em 1959. E ainda treinou o “Rolo Compressor”,
do Internacional. E “fez seu nome”, ou melhor, sobrenome, no Brasil.
Literalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Títulos
como jogador. Livorno (Itália): Campeonato Italiano – Serie B (1932–1933); <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Flamengo:
Campeonato Carioca (1939, 1942 e 1943); Torneio Relâmpago: (1943). Como
treinador. Internacional: Campeonato Gaúcho (1947 e 1948). Vitória: Campeonato
Baiano (1953 e 1955). Bahia: Campeonato Brasileiro (1959).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Campanhas
em destaque, como jogador. Rennes (França): Vice-campeão da Copa da França (1934–1935).
Vice-campeão da Copa da França, pelo Olympique Lillois (França), atual Lille (1935–1936).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
filho do imigrante italiano e ferreiro ferroviário Giuseppe Volante, que adquiriu
uma das cotas oferecidas pelo proprietário do enorme terreno que deu origem à
cidade de Lanús. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Carlos
foi o quarto de sete filhos de Giuseppe. Veio a se consagrar mais
internacionalmente do que na própria terra natal, onde o Volante mais
notabilizado foi o sétimo filho do italiano: José Pepe Norberto, o primeiro dos
três homens que no profissionalismo argentino foram jogadores, técnicos e
presidentes de um mesmo clube (claro, o Lanús), antecedendo Carlos Babington
(Huracán) e Daniel Passarella (River).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Carlos
Volante, por sua vez, foi apenas jogador e técnico no “Granate” e nas duas
funções não passou de um ano no time. Ainda assim, construiu renome para ter
perfil no livro “97 Íconos de la Historia Granate” (de 2012, quando o clube fez
97 anos), bem como no “ABC Granate” (de 2013). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Carlos
Voolante passou por outros clubes da cidade. Nas categorias de base, começou na
quinta divisão juvenil do “Argentino”, de Lanús. Na idade da quarta divisão
juvenil, passou ao “Lanús Central”, sendo campeão e voltando ao “Argentino”,
onde não teve continuidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1923, ingressou nos “Grenás” para, em 1924, já integrar o quadro de aspirantes.
Foi o capitão do elenco vice-campeão nessa categoria e no mesmo ano, estreou no
time adulto. Foi em 19 de outubro, na 24ª rodada do campeonato, no 2-2 com o “Tigre”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Volante
jogou até 1926 no clube, quando foi 6º colocado entre 26 equipes, até então a
melhor campanha do time. Mas não passou de 11 jogos, sem gols, sem maiores
registros fotográficos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1927, passou ao “Adrogué”, que pouco depois foi afastado da Liga. O jogador foi
cumprir serviço militar, onde foi buscado pelos dirigentes do “San Martín”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1928, ele ingressou no “Platense”, onde obteve uma sequência maior. Na mesma
época, o irmão José Volante, da mesma posição de centromédio, começava no time
adulto do “Lanús”, que viria a enfrentar o “Platense” em 24 de março. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
irmãos teriam combinado que Carlos não jogaria. A mãe Luísa interferiu e
ordenou que o mais velho também jogasse e que ambos lutassem pela vitória. E
José foi uma das figuras da vitória lanusense por 5 X 2.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
Carlos foi punido pela diretoria do “Platense”, que acreditou que ele não havia
dado tudo de si. O jogador passou pela insólita situação de ouvir as duas
torcidas o chamando de traidor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
se defendeu dizendo que um pontapé sofrido aos 10 minutos afetou suas condições
físicas. A resposta ao novo clube logo seria dada: o “Platense” não passou de
um 25º lugar de 36 times em 1928, mas Volante estreou em novembro pela “Seleção”,
em amistoso não-oficial com o Boca (1 X 1). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
fevereiro (6 X 1) e março (2 X 0), mais dois jogos não-oficiais, ambos contra o
América, do Rio de Janeiro. Em 16 de junho, a estreia oficial, no 1 X 1 com o
Uruguai no “Gran Parque Central”, de Montevidéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Volante
jogou novo amistoso não-oficial em agosto de 1929, contra o Ferencváros húngaro
(2 X 0). Ausente das convocações à C”opa América” daquele ano (realizada em
novembro) e da “Copa do Mundo” de 1930, voltou a ser chamado em agosto de 1930,
na primeira partida da seleção após a “Copa”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Três
dias depois da final, jogadores não-convocados foram reunidos para amistoso
contra a Iugoslávia, a semifinalista que ainda estava de passagem pelo Rio da
Prata. E que foi derrotada por 3 X 1 por aquele virtual time B. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
o último jogo de Volante pela Argentina. Ele também não durou muito no “Platense”;
no fim de 1930, integrou uma celebrada excursão do “Vélez” pelas Américas, onde
um elenco tido pela crítica como capaz de envergonhar o país perdeu só uma
partida no exterior até meados de 1931.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
estava na etapa chilena da viagem, Volante recebeu telegrama de José avisando-o
do interesse do futebol italiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
armou uma grande discussão na sua casa. Volante tinha a esperança de levar
algum dia seu pai para ver a Itália de que sentia falta fazia muitos anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
mãe não queria deixar Carlos ir. Então lhe propôs: “veja, mamãe: vou pedir um
disparate para que não me contratem. Se me derem 150 mil liras por dois anos e
4 mil por mês, você me deixa ir?’. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aceitou
e ele fez a proposta, que foi aceita. Lhe deram tudo mais duas passagens, uma
para seu pai e outra para ele. O grande sonho se cumpriu e durante nove anos
esteve na Itália e na França. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viu
grandes equipes como a Juventus, a Internazionale, a Roma, o Torino. E viu
jogar os ingleses dentro e fora de sua casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
Itália, jogou por Napoli, Livorno (onde venceu a Serie B de 1933) e Torino. E
conheceu e casou-se com uma certa Maria Luisa, da elite da sociedade de Turim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
assustou-se com a determinação de Mussolini em obrigar ítalo-estrangeiros que
estivessem no país a defender o exército. Em 1935, quando os fascistas
invadiram a Abissínia (atual Etiópia), Volante e esposa escaparam pela Suíça
rumo à França, onde ele defendeu o Rennes (foi finalista da Copa da França),
Lille e o C.A. Paris.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Hoje
sumida, essa equipe ainda existe e era onde jogava Lucien Laurent, autor do
primeiro gol das “Copas do Mundo”. Segundo se sabe, Volante veio a se assustar
na França com o mesmo clima bélico que sentira na Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
jogador aproximou-se da “Seleção Brasileira” na “Copa de 1938”, onde
improvisou-se como massagista, para rumar infiltrado de volta à América. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele
assim se tornou até hoje o único argentino a compor uma delegação brasileira em
“Copas do Mundo” Voltou junto com os tupiniquins e conseguiu no Rio de Janeiro
se alojar no Flamengo, onde brilhou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1939, o rubro-negro encerrou seu maior jejum estadual (12 anos) em uma equipe
repleta de argentinos: ele, Agustín Valido, Alfredo González, Raimundo Orsi
(outro que fugia da Itália, pelo qual marcou o gol do título da Copa de 1934) e
Arturo Naón. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Volante
chegou a ser até os anos 50 o estrangeiro que mais vezes defendeu o Flamengo,
onde foi campeão também em 1942 e 1943, pendurando as chuteiras e voltando à
Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
estilo ímpar como centromédio fez com que o sobrenome viesse a nomear o próprio
posto, com diferentes técnicos solicitando aos colegas de posição “que joguem
como Volante”, um meia recuado que se movia e criava jogo ao invés de alguém de
postura rígida e fixa, como era comum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
frase foi virando “que joguem de volante” e seu significado se espalhou pela
América, inclusive na Argentina, para onde o jogador, uma vez aposentado,
voltou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1945, virou técnico do Lanús, clube em que iniciou no esporte que lhe deu tanto
e ao qual devia as maiores e mais inesquecíveis emoções experimentadas na vida.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
desempenho em 1946, quando ficou por mais tempo, foi de um mero 12º lugar.
Curiosamente, em janeiro daquele ano ele voltou a compor a delegação
brasileira, participando como “sparing” convidado no time de reservas nos
rachões internos em meio à “Copa América”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
técnico “Granate”, foram ao todo 30 jogos, com 8 vitórias, 7 empates e 15
derrotas. Números nada auspiciosos. Mas o que fez ele deixar o clube foi uma
proposta do Internacional e a não-adaptação da esposa na Argentina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Internacional vinha atravessando uma década vitoriosa, com seis títulos
estaduais seguidos, mas a série se interrompeu exatamente em 1946, ano de
título gremista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
“Rolo Compressor” voltou, com a imprensa também o rotulando continuamente como
“os pupilos de Volante”. O time ganhou os títulos de 1947 e 1948, tendo mais
três argentinos: José Villalba, o segundo maior artilheiro dos “Grenais”,
Francisco Fandiño e Moisés Beresi, ex-gremista campeão em 1946. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
campanha de 1947, ano em que Volante foi campeão também como técnico do time de
aspirantes, o “Jornal do Dia” até ventilou que o treinador também poderia
entrar em campo no primeiro “Grenal” do campeonato municipal (então
classificatório ao Estadual), se escalando como elemento surpresa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
futebol do Inter foi descrito como “de ação harmoniosa”, “convincente”,
“aplastante” e “eficientíssima”, após um 6 X 0 no Cruzeiro (RS) naquela
campanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Vistoso,
bem coordenado, que serviu para demonstrar o esplêndido estado de treinamento
em que se encontrava a equipe”, após um 3 X <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no Grêmio em 1948 – ano em que, contra um time
de reservas, o Inter também conseguiu sua maior goleada nos “Grenais”, um 7 X 0
com quatro gols do argentino Villalba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
mais surpreendente em leituras da época é notar homenagens gremistas ao rival
antes da partida, incluindo flores e um cartão de prata. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
argentino jamais foi derrotado nos 12 clássicos que disputou. E sete gols foram
até dados como rotineiros: “o Internacional, ainda domingo, deu mostra de seu
poderio, abatendo de maneira espetacular e convincente o onze do Rio-Grandense,
um dos mais categorizados esquadrões de quantos concorreram ou estão
concorrendo ao Campeonato Estadual de 1948”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
escore que então construiu: 7 X 2, chegou a não constituir novidade para os
torcedores do ‘Rolo Compressor’, já que fazer sete tentos em seus adversários,
qualquer que seja sua categoria, se tornou ‘tabela’ no onze preparado por
Volante”. Foram as palavras do “Jornal do Dia” antes da semifinal com o Floriano.
Na final, 5 X <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no Grêmio Santanense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Volante,
figura que “que desfrutou de largo prestígio e de grande simpatia no seio da
grande família colorada, em face de suas excepcionais qualidades de caráter
(palavras de “Jornal do Dia”, de 13 de novembro de 1947)”, rescindiu sem
conflitos o seu contrato em 1948, pouco após o bicampeonato, para voltar ao Rio
de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fez
talvez ainda mais história na Bahia: assumiu o Vitória em 1953, quando o “Leão”
enfim profissionalizou o seu futebol, sendo imediatamente campeão baiano após
44 anos, iniciando assim a rivalidade com o Bahia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Campeão
com os “rubro-negros” também em 1955, Volante foi ainda mais longe no rival,
treinando-o na finalíssima da vitoriosa “Taça Brasil” de 1959 sobre o Santos.
Primeiro técnico campeão nacional no Brasil, Volante também foi o primeiro
técnico de um time brasileiro na “Libertadores”, na edição de 1960.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
sobrinho-neto Calvente contou que só o viu uma vez, na Argentina, nos anos 70,
pois Volante decidiu naquela década voltar com a esposa à Itália, falecendo e
sendo enterrado em Milão em 9 outubro de 1987. (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhum3AWJXFUFuhg2nsB4jxszSNttd0hID3PURfqRdEX7YUkbAUlvxHVt633T0HN2qG19Ln2S-J575iJk1mhaUBwYs2YAJPsphJ8IId0o_oB81CWenjklXoVZTf7U7IiGmuLgQHlXJfiDGY/s1600/Volante02-600x364.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="236" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhum3AWJXFUFuhg2nsB4jxszSNttd0hID3PURfqRdEX7YUkbAUlvxHVt633T0HN2qG19Ln2S-J575iJk1mhaUBwYs2YAJPsphJ8IId0o_oB81CWenjklXoVZTf7U7IiGmuLgQHlXJfiDGY/s400/Volante02-600x364.jpg" width="301" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 16px;">Volante, no seu tempo de Lanús.</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-25646567428911275782019-10-15T08:23:00.001-03:002019-10-15T08:24:49.700-03:00O time que assustou o Corinthians<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Um dos clubes de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, chama-se Santa Cruz. O outro, seu maior rival, é o Avenida, representante da região fumageira. O porquê do nome do time alviverde? O filho do primeiro presidente do “Periquito” explica essa história..</span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Clóvis Alberto Koppe, o “Chico”, é herdeiro de Arno Evaldo Koppe. Seu pai foi um dos rapazes que fundaram o Avenida, em 1944. Como Arno não jogava futebol, acabou definido como o mandatário. Seria a forma encontrada de não "excluí-lo" do grupo de atletas. Para escolher o nome do time, um bairro da cidade foi definitivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">O Avenida é um clube de bairro, que tinha o nome de “Várzea”. Se reuniam uns jovens, muitos jogavam no segundo time do Santa Cruz e resolveram criar um clube próprio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Como a rua principal é a “Avenida Independência”, ficou a dúvida entre colocar o nome de Independência ou Avenida. Como já havia um clube de bolão, um esporte muito jogado antigamente, com o nome de Independência, então, optaram por colocar Avenida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Houve uma época, porém, que os problemas financeiros afetaram os dois rivais de Santa Cruz do Sul. Em comum acordo, o Avenida e o Santa Cruz se fundiram na Associação Santa Cruz de Futebol no início da década de 1970.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Nos primeiros anos, houve certo destaque, mas não durou muito. Em 1977, com Chico Koppe entre os líderes, a dissidência do Avenida rompeu a parceria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">O pessoal investiu em iluminação, arquibancada, tudo no campo do Santa Cruz. O Avenida ficou atirado às traças. Como recém tinha chegado à cidade depois de ter morado no interior, “Chico” procurou mais dois amigos, e estudaram uma maneira de romper o contrato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">No fim de 1977 foi rompido, e o clube voltou a ter vida própria. Qual não foi a surpresa quando, no primeiro ano na segunda divisão, em 78, o Avenida chegou em segundo lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Hoje em dia, não há nenhuma chance de os rivais se unirem novamente. Inclusive, anda até difícil de se enfrentarem. Enquanto o Avenida participa de competições nacionais pela primeira vez em 75 anos, o Santa Cruz amarga a terceira divisão gaúcha. E o clube segue escrevendo história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">Este ano o “Periquito” atraiu os olhares de todo o Brasil ao abrir 2 X 0 no Corinthians, em “Itaquera”. A equipe não resistiu, cedeu uma derrota por 4 X 2 e foi eliminada na 2ª fase da “Copa do Brasil”. (Fonte: Globo Esporte)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5z4l5_ynJCAVt_m7KOkWaHpaeguUQWAuRHWWBMJ8q3-bLZKAC5R-blsW_M5lRcok8Rss2AzZIRd20ZYSLK2BQhIlg0FHC4DN5nRkM8sdl5NTgh5iooCnDyxjuRPOwHtLUZRfeG6MOYqJs/s1600/avenida+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="886" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5z4l5_ynJCAVt_m7KOkWaHpaeguUQWAuRHWWBMJ8q3-bLZKAC5R-blsW_M5lRcok8Rss2AzZIRd20ZYSLK2BQhIlg0FHC4DN5nRkM8sdl5NTgh5iooCnDyxjuRPOwHtLUZRfeG6MOYqJs/s400/avenida+1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">A reunião realizada em 11 de fevereiro de 1949, culminou com a fundação do Avenida Futebol Clube.</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-81640142068182896652019-10-13T08:32:00.001-03:002019-10-13T08:42:04.863-03:00Um argentino na Seleção Brasileira<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Que
a rivalidade entre Brasil X Argentina no futebol é enorme, ninguém tem dúvidas.
Mas será que um jogador nascido na Argentina teria alguma chance de um dia
vestir a camisa da "Seleção Brasileira"? E vice-versa? Ou essa história é apenas mais
uma das inúmeras lendas do futebol? Mas isso já aconteceu.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1942, em meio à Segunda Guerra Mundial, um atacante argentino chamado Adolpho
Milman, conhecido por aqui como “Russo”, que desenvolveu quase toda a sua
carreira de futebolista no Fluminense, defendeu a ""Seleção Brasileira". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
verdade que a sua passagem pela Seleção foi meteórica, apenas um jogo, pelo "Campeonato Sul-Americano" daquele ano, vitória de 2 X 1 sobre o Peru. Mas bastou
para acender uma discussão que que persiste até hoje. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
xis da questão é descobrir exatamente onde o ex-atacante nasceu. Sabe-se que
sua família era natural da região onde hoje fica o Afeganistão, então dominada
pelo Império Russo, migrou para a província de Entre Ríos, na Argentina, e
depois se estabeleceu no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
longo da história, esses três lugares já foram apontados como berço do
ex-jogador. Enquanto ele atuava profissionalmente, a história que circulava
entre os torcedores era de que “Russo” havia nascido na Rússia/Afeganistão e
vindo para o Brasil ainda quando bebê. Os jornais da época diziam
que ele era de Pelotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
entanto, a família de “Russo” tem essa outra versão para a nacionalidade do
antigo centroavante. De acordo com seu filho, Fernando Milman, ele era mesmo um
imigrante argentino, nascido na província de Entre Rios, em 26 de julho de 1915,
filho de Salomão e Clara, um casal de ucranianos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
escritor pelotense Lourenço Cazarré, afirma que ele nasceu, sim, no exterior,
mas bem mais perto daqui. Citando Jane Gershenson, sobrinha do craque, Lourenço
diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Salomão
e Clara casaram-se em Buenos Aires, mas logo partiram para viver na província argentina
de Entre Ríos. Lá vieram à luz seus três primeiros filhos: Joana, Adolfo e
Bertha. Tempos depois, se transferiram para Pelotas, onde nasceram os outros
cinco: Moisés, Isaac, Milton, Rosa e Ada". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Então,
de acordo com sua sobrinha, “Russo” teria nascido na Argentina, na província de
Entre Ríos, próxima ao Uruguai e ao Rio Grande do Sul. Nesta província, há uma
"Plaza Milman", situada no pequeno município de Ubajay - seria
uma homenagem à família?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
dúvidas acerca de suas origens acabaram alimentadas pelo próprio atleta, que
recusava-se até mesmo com os filhos a falar muito do seu passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Caso
essa realmente seja a versão verdadeira da história, o ex-atacante do
Fluminense é um dos cinco jogadores de toda história nascidos no exterior que
defenderam em algum momento a "Seleção Brasileira".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
dele, apenas o britânico Sidney Pullen, o português Casemiro do Amaral e o
italiano Fracisco Police, todos no começo do século passado, além do meia belga
Andreas Pereira, ainda em atividade e hoje no Manchester United, alcançaram
esse feito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
história de Adolpho Milman é muito semelhante à do seu oposto perfeito, Aarón
Wergifker, o único brasileiro que jogou pela Argentina. O ex-zagueiro do River
Plate também era de família russa e nasceu no Brasil em uma parada da viagem
dos seus pais rumo ao país vizinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Russo" foi
criado em Pelotas, onde passou a infância e adolescência. Seu pai era dono de
uma pequena fabrica de japonas e casacos, chamada “Londres”. Iniciou sua
carreira juvenil no Esporte Clube Pelotas, tendo participado de jogos do clube
no Campeonato Gaúcho de 1933. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois disso “Russo” dedicou praticamente toda
sua carreira ao Fluminense. Ele chegou ao clube quando tinha 18 anos, em 1933,
e se aposentou 11 anos depois. Com exceção de uma passagem de alguns meses pela
França (Cercle Paris), só vestiu a camisa tricolor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Russo”
foi um dos grandes artilheiros da história do Fluminense, tendo feito 154 gols
em 249 jogos, entre 1933 e 1944, sendo um dos destaques do famoso "Fla-Flu
da Lagoa", na final do “Campeonato Carioca” de 1941. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Participou
das conquistas dos Campeonatos de 1936, 1937, 1940 e 1941, além do "Torneio
Aberto" de 1935 e do "Torneio Extra" de 1941. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Russo" estreou pelo Fluminense em 1933, e formou linhas de ataque lendárias, ao lado
de Pedro Amorim, Carreiro, Sobral, Rongo, Romeu Pellicciari, Tim e Hércules. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sofreu
uma grave contusão em 1938, não tendo disputado nenhuma partida pelo Tricolor
neste ano, tendo ido para Paris, a fim de se recuperar e onde chegou a jogar
por um pequeno clube local, o Cercle Athlétique, retornando para o Fluminense
em 1940, a tempo de se sagrar campeão carioca, e conseguindo recuperar a antiga
forma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"Russo" é especialmente lembrado por duas atuações espetaculares: em 1941, anotou cinco
gols contra o Bangu; em 1943, fez três contra o Botafogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Até
pouco tempo, era o segundo maior artilheiro do Fluminense em Fla-Flus com 13
gols, perdendo neste quesito apenas para Hércules, autor de 15 gols nas décadas
de 30 e 40 do Século XX.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Russo”
era tido como jogador de rara inteligência, tendo, entre seus fãs, ninguém
menos do que seu companheiro de clube, Tim, que quando se tornou treinador, foi
um dos maiores estrategistas da história do futebol brasileiro, mestre de toda
uma geração de técnicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o "Campeonato Carioca" de 1941, fez parte do ataque que fez 106 gols, um feito
jamais igualado neste torneio, tendo como companheiros o argentino Rongo, Romeu
Pellicciari, Tim e Hércules.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Contava
Tim que, no dia do "Clássico Vovô" de 4 de setembro de 1943, no "Estádio de
Laranjeiras", o então técnico do Fluminense, o uruguaio Ondino Viera, no momento
da distribuição de camisas e tarefas aos jogadores, pediu a “Russo” que
marcasse o jogador Santamaría, um argentino que jogava no Botafogo, o que ele
recusou, devolvendo a camisa ao técnico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Interpelado
por Ondino Viera,”Russo” explicou que sua posição em campo e suas
características não lhe permitiriam executar bem a função, recomendando que o
treinador escalasse Carlos Brant, que era volante e ainda sabia atacar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vencido
pelo argumento de ”Russo”, Ondino preferiu deixá-lo entrar em campo e jogar
como acreditava que seria o melhor para ele e para o tricolor. Resultado: o
Fluminense ganhou do Botafogo por 5 X 3 e Russo marcou três gols.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
da aposentadoria, foi técnico do América em 1949, conquistando o "Torneio Início" do "Campeonato Carioca" daquele ano, assim como foi técnico interino do
Fluminense durante o "Torneio Rio-São Paulo" de 1955, com uma derrota para o
Santos no "Estádio da Vila Belmiro" por 2 X 1 e uma vitória no Fla-Flu por 3 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Amigo
de João Saldanha foi supervisor da "Seleção Brasileira" antes da “Copa do Mundo”
de 1970. Ele morreu em 22 de fevereiro de 1980, aos 65 anos, no Rio de Janeiro,
vítima de um câncer causado pelo hábito de fumar. Em seu obituário no “Jornal
do Brasil”, Sandro Moreyra escreveu que ele era gaúcho, de Pelotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1982, dois anos após a morte de “Russo”, a revista “Placar” elegeu uma seleção
histórica do Fluminense, e ele foi um dos onze escolhidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2006, teve lançada uma biografia escrita pelo jornalista paranaense Carlos
Alberto Pessôa, intitulada "O Sábio de Chuteiras", pela editora "Travessa dos Editores", que eu tenho na minha biblioteca.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg48SHxVSz-jKdbqOUf_T8ISdKdlNCuO5TRIyLleR8M6vdAfl5buc8XDfl2g3WKBVwZQJjTPEwuq4L5tVj2oNjRq6fun6t2ygqkpfS0fB6EEHTRReOJdF7Hcls6wL7x-hZofzkPBAGL6_U/s1600/russo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="212" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg48SHxVSz-jKdbqOUf_T8ISdKdlNCuO5TRIyLleR8M6vdAfl5buc8XDfl2g3WKBVwZQJjTPEwuq4L5tVj2oNjRq6fun6t2ygqkpfS0fB6EEHTRReOJdF7Hcls6wL7x-hZofzkPBAGL6_U/s400/russo.jpg" width="337" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-90524141117057566962019-10-12T07:37:00.000-03:002019-10-12T07:39:26.258-03:00Os 100 anos do “Fantasma da Mogiana”<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">O Batatais Futebol Clube, da cidade paulista de Batatais completou 100 anos de
existência no último dia 18 de setembro. Fundado em 1919, suas cores são
vermelha e branca. Atualmente disputa a Série A2 do Campeonato Paulista.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
fundação com a denominação de Batataes Foot-ball Club ocorreu em razão de uma
dissidência no Riachuelo Futebol Clube, graças aos esforços do
"coronel" Olvídeo Tristão de Lima, considerado o patrono e presidente
de honra do clube. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
próprio “coronel” Tristão doou o terreno para a construção do primeiro campo do
clube, onde hoje fica o “Estádio Doutor Oswaldo Scatena”, também conhecido por
“Scatenão” ou “Ghost Arena”, com capacidade para 15 mil lugares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
início do “Fantasma da Mogiana”, como é chamado por sua torcida, foi muito
melhor do que esperavam os fundadores. Logo na primeira partida, fora de casa,
o atacante Bruno fez o primeiro gol do Batataes, que levou a equipe à vitória,
sobre a Associação Atlética Olympica, em Jordanópolis, no dia 25 de outubro de
1919. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
15 dias depois, a "vítima" foi o Altinópolis Futebol Clube, em uma
goleada impressionante de 7 X 0.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
1934 e 1937, o Batataes Futebol Clube conseguiu uma das marcas históricas mais
impressionantes do futebolismo, que persiste até os dias de hoje, quando
disputou mais de 100 partidas, sendo derrotado em apenas três únicos jogos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Essa
era a formação de 1934: Ye - Caty e Pavão – Lulu - Orlandão e Neca. Netto –
Coelho – Chiquinho - Zé Lopes e Bicicleta. Com esta equipe o Batataes formou a
primeira fase áurea do esporte local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
“Quadro de Ouro” venceu tudo e a todos na região, ganhando o apelido de
"Fantasma da Mogiana". O nome se deve à “Estrada de Ferro Mogiana”,
que nasceu em Campinas e passava por Ribeirão Preto, Batatais e outras cidades
do norte do Estado em direção ao ”Triângulo Mineiro”. Daí surgiu o
“Fantasminha”, mascote do clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1945, o clube se destacou ainda mais com a conquista do título de “Campeão
Paulista do Interior” e com o movimento que veio a encabeçar, pois na época, só
existia profissionalismo na capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a reunião de esforços do Batatais, já com nova grafia, e o apoio da Ponte Preta
e do XV de Piracicaba, os clubes do interior puderam disputar por igual o
“Campeonato Paulista”. Graças a este movimento encabeçado pelo Batatais FC, no
ano seguinte foi instituída a “Lei do Acesso”, batizada de “Oswaldo Scatena”,
em homenagem ao então presidente do Clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1949, o Batatais chegou bem perto do título paulista e o acesso para a Elite,
porém, a equipe ficou com o vice-campeonato, naquilo que foi considerado à
época como a maior vergonha já vista no futebol brasileiro. "Batatais FC é
roubado na Rua Javari", estampavam os Jornais da época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
Final disputada contra o Guarani, de Campinas, o Batatais foi derrotado por 2 X
1 e o clube campineiro subiu à divisão maior do futebol. Neste episódio
lamentável, de uma forma vergonhosa e corrupta, houve mala-preta e suborno
dentro do próprio Batatais, envolvendo diretoria, comissão técnica e atletas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Desolados
com o acontecido e o envolvimento da arbitragem na partida, a diretoria retirou
o clube das competições profissionais, desativando o “Departamento de Futebol“
por longos anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1956, o clube reativou seu departamento retornando ao profissionalismo contando
com grandes atletas que fizeram renascer o “Fantasma da Mogiana” na disputa da
competição equivalente à “Série A2” do “Campeonato Paulista” até 1967.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
partir de 1968 mais uma nova paralisação ocorreu, mas desta vez por um motivo
nobre: a construção do “Estádio Doutor Oswaldo Scatena”. O futebol retornou
três anos mais tarde, agora investindo também nas categorias de base do clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Desde
então o clube não parou mais, e chegou bem perto de conquistar o acesso para o
que equivale à “Série A1”, mas nunca conseguiu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Disputou
a “Terceira Divisão” entre 1987 até 1993, visto que em 1994, com novas mudanças
feitas pela “Federação Paulista de Futebol”, o clube foi colocado na “Série
B1-A”, a última divisão do Paulista, e permaneceu por lá durante longos anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
tabu foi quebrado no dia 25 de outubro de 2008, quando conquistou o
vice-campeonato da atual “Segunda Divisão” de 2008, subindo para a “Série A3”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
“Série A3” de 2013, terminou a primeira fase na terceira posição, se garantindo
assim entre os oito classificados. No quadrangular decisivo, disputou duas
vagas de acesso com as equipes do Flamengo, de Guarulhos, Marília e
Independente, de Limeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 12 de maio de 2013, após uma vitória de virada por 2 X 1 sobre o Marília em
Batatais, garantiu o retorno para a “Série A2” de 2014. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
essa vitória, terminou na liderança da chave e de quebra se classificou para a
decisão do campeonato frente ao São Bento, de Sorocaba. Após 46 anos, o
Batatais recolocou a cidade na “Série A2”, competição que disputou por várias
vezes entre as décadas de 50 e 60.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2014, o “Fantasma” fez uma campanha sem grandes sustos e terminou a “Série A2”
na 10ª colocação com 25 pontos em 19 jogos, garantindo sua permanência para o
ano seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Grandes
revelações saíram do clube. As mais recentes foram Marcelo Batatais (Cruzeiro e
Coritiba), Anderson Taubinha, (Ponte Preta, Sertãozinho, Fortaleza, Japão,
Ponte Preta e foi capitão do Paulista de Jundiaí no título da Copa do Brasil),
Cocito (Atlético Paranaense, Corinthians, Grêmio, Real Murcia da Espanha,
Fortaleza, etc.), Michel (Rio Claro, União São João e Vitória de Setubal,),
Renan (Atlético Mineiro, Santa Cruz, Brondby da Dinamarca, Celta de Vigo, Sport
Recife, Fortaleza) e os imortais Zeca Lopes, Baldocchi e Algisto Lorenzato, o
“Batatais”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Títulos
conquistados. Estaduais: Campeão da LBF (1952); Campeão da Série Wilton Gosling
(1959); Vice-campeão da 1ª divisão (1960); Campeão da Série Djalma Santos da 1ª
divisão (1974); Campeão da Série "E" Grupo Amarelo 2ª Divisão (1984).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Campanhas
de destaque. Paulista: 2º lugar da Série A2 (1949); 2º lugar da Segunda Divisão
(2008); 2º lugar da Série A3 (2013).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outras
conquistas. Série Ouro da Segunda Divisão (1957, 1959 e 1973). Categorias de
base: Campeonato Paulista Sub-20 - 2ª Divisão (2004) e 2º lugar na Copa São
Paulo de Futebol Júnior (2017). (Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRL784fh3NhYvK16dS7wxY8O89hr9Aw5O-JKaGF7NvLlr3LFJX5hvh3LlgwZEfGnTMtqE1-rsoKgYhuC4XOruEF8VsNp6sqoqcKXg1WzkCzfT-mW4j1lau1wYDd4DbuhFPyGXk9YE2zsY/s1600/batatais+anos+1960.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="700" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRL784fh3NhYvK16dS7wxY8O89hr9Aw5O-JKaGF7NvLlr3LFJX5hvh3LlgwZEfGnTMtqE1-rsoKgYhuC4XOruEF8VsNp6sqoqcKXg1WzkCzfT-mW4j1lau1wYDd4DbuhFPyGXk9YE2zsY/s400/batatais+anos+1960.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Batatais Futebol Clube, anos 1960.</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-20241590025996478202019-10-11T14:14:00.003-03:002019-10-12T07:40:10.241-03:00O futebol feminino no Rio Grande do Sul<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Não
se sabe muito sobre o futebol praticado por mulheres no Rio Grande do Sul. Os
registros encontrados são poucos. O que se sabe de real é que os primeiros registros
sobre o futebol feminino no Rio Grande do Sul são de 1950 e mostram que em
Pelotas dois clubes praticavam o esporte: o Vila Hilda Futebol Clube e o Corinthians
Futebol Clubes, ambos fundados em abril daquele ano.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Isso
foi até tema de uma reportagem que publiquei neste espaço, destacando que as
duas agremiações eram bem organizadas, tinham sede própria e também equipes de
futebol masculino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
times femininos duraram até que houve a proibição oficial deste esporte para
mulheres. Notícias só voltaram a aparecer na década de 1980, após o término da proibição
oficial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Neste
período surgiu em Porto Alegre a equipe “Pepsi-Bola”, que em 1983, tornou-se a
equipe de futebol de mulheres do Sport Club Internacional comandada por Rosa Dutra.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outra
equipe também despontou com o intuito de fazer oposição ao recente clube do “Pepsi”,
a equipe de futebol do Independente que mais tarde assumiria o escudo do Grêmio
Foot-Ball Porto Alegrense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
neste mesmo ano que surgiu o primeiro Campeonato Gaúcho de Futebol Feminino que
teve a participação de cinco equipes: o S.C. Internacional e o Grêmio Football
Porto Alegrense, ambos de Porto Alegre, o Esporte Clube Internacional de Santa
Maria, o Cerâmica </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Atlético
Clube de Gravataí e o Clube Esportivo Bento Gonçalves da cidade de Bento Gonçalves.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
mais incrível que possa parecer, não se encontrou em nenhum lugar qualquer
menção a essa competição nos anos de 1984 a 1996. Não se sabendo resultados dos
jogos e nem quem foi campeão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foram
encontrados registros dessa competição apenas em 1997, embora Grêmio e
Internacional tenham criado nos anos 1990 os seus Departamentos de Futebol
Feminino garantindo apoio as equipes formadas por mulheres, tais como espaço
para treinamentos, fornecimento de materiais esportivos, assim como<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">os
uniformes de treino e de jogo, além da existência de comissões técnicas
especializadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sabe-se
que no ano de 1993 foi convocada a primeira Seleção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Gaúcha
de Futebol Feminino. Ela representou o Rio Grande do Sul em um torneio nacional
de seleções, que reuniu equipes de Estados brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
dessa competição surgiram equipes no Estado tais como a do Sport Clube Rio Grande,
do Internacional e do Grêmio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
desenvolvimento do futebol feminino em terras gaúchas, deve-se ao protagonismo
de Eduarda Maranghelo Luizelli, a “Duda”, ex-jogadora de futebol, que no ano de
1996 assumiu a frente na retomada do Departamento de Futebol Feminino do Sport
Club Internacional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Duda”,
participou diretamente da reabertura do Departamento de Futebol Feminino do
clube e ajudou a difundir a modalidade. O encerramento das atividades do
Internacional aconteceu </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">em
2004 e só foi novamente retomado no ano de 2017, outra vez por intermédio de “Duda”,
que tornou-se referência da modalidade no Estado.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Destaque
também para a criação da Associação Gaúcha de Futebol Feminino em 28 de abril
de 2010, entidade que assumiu a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">organização
do campeonato gaúcho em todos os níveis, desde as categorias de base sub-15 e sub-17
até a categoria principal. Desde então o campeonato gaúcho não sofreu nenhuma interrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
trajetória de Maria Ivete Gallas, outra atleta de destaque no futebol feminino,
colaborou para a estruturação da modalidade no Brasil e no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Maria
Ivete Gallas nasceu em 4 de novembro de 1968, em São José do Sul interior da cidade
de Montenegro (RS), sendo a quinta filha de uma família de seis irmãs e um
irmão, filhas e filho de Fridolino Romeu Gallas e Ilse Terezinha Gallas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ivete,
iniciou seus primeiros contatos com o futebol através de brincadeiras com suas irmãs
e irmão. Aos 12 anos de idade, incentivada pela irmã Maria Iris Gallas, Ivete
passou a integrar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">a
equipe de futebol vinculada a uma fábrica de taninos, na cidade de Montenegro
denominada de “Tanac”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
empresa fundada em 1948 iniciou a produção de extratos vegetais de acácia negra
em Montenegro. Sua produção era direcionada à indústria coureira, ao tratamento
de águas de abastecimento e de efluentes industriais, além de condicionadores
de lama para perfuração de poços de petróleo, adesivos para madeira, entre
outras aplicações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ivete
relatou participações em jogos e torneios com a equipe do “Tanac”, treinava aos
sábados e jogava aos domingos, Durante a semana frequentava a escola, e às
vezes não ia à aula aos sábados para poder treinar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Diante
da incerteza da continuidade das competições, o futsal de traduzia em uma alternativa
para continuarem competindo no Estado. Em 1993, Ivete contou que não haviam
mais equipes de futebol de mulheres no Rio Grande do Sul competindo, por isso a
adesão ao futsal com a equipe “Funil/Kombisul” de Alvorada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
atividades do futebol de campo estavam estagnadas no Estado desde 1987. As atletas
que compunham os departamentos dos clubes migraram para o futsal para que pudessem
se manter em atividade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
somente no ano de 1993 que a Federação Gaúcha de<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Futebol
realizou uma peneira com vistas a participar da “I Taça Havelange”, competição nacional
que correspondia ao campeonato brasileiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ivete
relembrou que foi realizada uma seletiva para reunir a seleção gaúcha: eles
convocaram as atletas para fazer uma peneira lá </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">no
campo suplementar do Beira-Rio. Ela chegou lá e era tanta mulher no campo que o
pessoal conhecido só ria. Era muita gente, todo mundo queria ser da Seleção.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nesse
mesmo período Ivete também participou do Campeonato Estadual de Futsal, atuando
na equipe “Funil/Kombisul”, de Alvorada que tinha como grande rival a equipe “Sociedade
Esportiva Recreativa Bruxas”, composta por suas colegas de equipe na seleção </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">gaúcha,
“Duda”, Maria Giovana e Bel.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
campeonato brasileiro de Futsal disputado em Itapeva, Ivete narrou a
importância dessa competição em sua trajetória, pois foi nesse momento que
conheceu Romeu Castro, na época, presidente do SAAD e organizador do campeonato
da FIFUSA. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Romeu tinha feito levantamento no histórico do brasileiro de campo e Ivete não
estava sabendo disso. Após o primeiro contato com ele a equipe do SAAD foi a
Porto Alegre disputar um torneio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">realizado
com equipes de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
foi nesse torneio que Ivete recebeu a proposta para integrar a equipe do SAAD.
Devido a uma lesão no joelho não conseguiu manter-se nos treinamentos e acabou
optando por investir na gestão esportiva do clube. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
SAAD Esporte Clube foi pioneiro em categorias de base no futebol de mulheres. Grande
parte dessa organização se deu pelo empenho de Ivete que ao longo do tempo administrou
as categorias de base dessa equipe assim como geriu o Centro de Treinamento do
SAAD.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1998, Ivete retornou a Porto Alegre e começou a acompanhar os treinamentos do Grêmio
Foot-ball Porto Alegrense. Em seguida foi convidada a treinar essa equipe na
qual se tornou campeã gaúcha em 2001. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Analisar
a trajetória de Maria Ivete Gallas no contexto histórico permitiu reconstruir a
história do futebol de mulheres no Rio Grande do Sul. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Os
poucos registros oficiais encontrados demonstram a necessidade de que se criem
estratégias de visibilidade para o futebol praticado por elas.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conhecer
e reconhecer a trajetória de mulheres que fizeram </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">e
fazem a história do futebol torna-se uma estratégia importante uma vez que
acabam por constituir as fontes de pesquisa e registros desse esporte no Rio
Grande do Sul e no Brasil. (Pesquisa: Nilo Dias)</span></div>
<br />viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-82752170520050211972019-10-10T15:24:00.001-03:002019-10-10T15:28:15.753-03:00Alex, o campeão do jogo limpo<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Alex
foi um zagueiro exemplo de disciplina, ganhador do “Prêmio Belfort Duarte”, em
10 de agosto de 1977, e símbolo de dedicação ao America Football Club, de onde
chegou oriundo do Clube Esportivo Aimoré, de São Leopoldo (RS), pelo qual atuou
em 1965 e 1966.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
jogo de estreia no clube americano deu-se num empate em 2 X 2 contra o América
Mineiro, no ”Mineirão”. Já a estreia no Maracanã aconteceu a 25 de maio de
1967, na vitória por 4 X 2 sobre o Huracán, da Argentina, pelo “Torneio
Internacional Governador Negrão de Lima”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Realizou
pelo clube rubro do Rio de Janeiro um total de 673 jogos entre 1967 e 1979,
tendo sido campeão da “Taça Guanabara”, em 1974, e duas vezes vice-campeão
(1967 e 1975). Foi ainda eleito titular absoluto do time ideal do América do
século XX, em votação realizada no ano de 2000.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
final de 1948, Alex Kamianecky, seu irmão Miguel e o restante da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>família de ucranianos chegou ao Brasil,
deixando para trás uma Alemanha destruída pela guerra. Na bagagem, além da
esperança por dias melhores, os dois robustos lourinhos de apenas dois anos de
idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Desembarcaram
no Rio Grande do Sul e fixaram moradia em Canoas, uma cidade em franco
desenvolvimento, principalmente depois da instalação do “3º Regimento de
Aviação Militar”, em 1937.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alex
Kamianecky nasceu no dia 9 de dezembro de 1945, em Hamburgo, na Alemanha. Foi
como zagueiro do Clube Esportivo Aimoré de São Leopoldo (RS), que Alex assinou
seu primeiro compromisso profissional. Jogava ao lado do irmão Miguel até
receber um convite para treinar no Vasco da Gama.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alex
tomou coragem e foi ao Rio de Janeiro, sem imaginar que agradaria tanto ao
técnico Zizinho, que depois do primeiro treinamento comparou seu futebol ao
lendário Hideraldo Luís Bellini.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
uma indecisão dos dirigentes do Vasco, que na época tentavam negociar Brito com
o Santos, precipitaram o retorno de Alex para o Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E
foi o próprio Zizinho que indicou Alex ao América, um contato que virou
contrato em 1967. A primeira participação no time principal aconteceu no empate
em 2 X 2 contra o América mineiro, no Estádio do Mineirão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
Maracanã, a primeira partida de Alex aconteceu em 25 de maio de 1967, na
vitória por 4 X 2 sobre o Huracán da Argentina, confronto válido pelo “Torneio
Internacional Governador Negrão de Lima”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Moço
disciplinado, zagueiro leal, Alex ainda carregava o jeitão tipicamente
interiorano, o que despertava a malandragem oportunista de alguns atacantes
maldosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
o América contava com Almir Albuquerque, que prontamente inibia os valentões
que se metessem com o amigo Alex. E assim, a amizade entre os dois continuou
por muito tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Orientado
pelo técnico Evaristo de Macedo, Alex foi determinante na grande campanha do
América na “Taça Guanabara” de 1967. Abaixo, os registros de uma grande vitória
do time de Evaristo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">16
de julho de 1967 – Taça Guanabara – América 3 X 0 Flamengo – Estádio do
Maracanã – Árbitro: Cláudio Magalhães – Gols Edu aos 14’ e 20’ do primeiro
tempo; Eduardo aos 20’ do segundo tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">América:
Ita – Sérgio – Alex - Aldeci e Djair. Marcos e Ica. Joãozinho – Antunes - Edú e
Eduardo. Técnico: Evaristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Flamengo:
Marco Aurélio – Murilo – Jaime - Ditão e Válter. Carlinhos e Jarbas. Fio –
Zezinho - Ademar e Rodrigues.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Técnico:
Modesto Bria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1970, sob o comando do técnico João Saldanha, Alex fez parte da lista dos 40
pré-convocados para a fase de preparação para a “Copa do Mundo” daquele ano,
mas acabou cortado sem chegar a vestir a camisa canarinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
maior conquista pelo América foi a “Taça Guanabara” de 1974. Ao todo foram 673
partidas disputadas sem nenhuma expulsão, o que lhe valeu o “Prêmio Belfort
Duarte” de disciplina, recebido em agosto de 1977.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alex
nunca machucou um companheiro de profissão, ou mesmo esteve no Departamento
Médico por qualquer espécie de contusão. Apenas uma hepatite contraída em 1969,
que o afastou por 20 dias dos gramados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alex
também marcava seus golzinhos, quase sempre de cabeça ou em cobranças de
penalidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Naturalizado
brasileiro, Alex permaneceu no América até 1979. Ao receber o passe livre e se
transferir para o Sport Clube do Recife, Alex fez questão de incluir em seu
novo contrato uma cláusula para não jogar contra seu ex-clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conforme
alguns registros, o zagueiro defendeu ainda por um curto período o América de
Natal e Moto Clube de São Luís, onde encerrou pela primeira vez sua carreira
como jogador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Posteriormente,
Alex ainda retornou aos gramados para defender o São Cristóvão em 1982, que na
oportunidade disputava a Segunda Divisão do campeonato carioca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois
do futebol, Alex trabalhou como Representante Comercial de materiais de
informática. Atualmente, mora em Canoas (RS). É empresário e ocupa-se também
revelando jogadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano 2000, uma eleição promovida pela revista Placar colocou Alex Kamianecky no
“Melhor América de todos os tempos”. Alex também está entre os jogadores
homenageados no Hall da Fama do Estádio do Maracanã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Desde13
de maio de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2017, a história de 13 anos,
marcada por identificação, regularidade, liderança e amor pelo América que
encantou o Rio de Janeiro - e o Brasil -, no fim dos anos 60 até o fim da
década de 70, está registrada no livro "Alex Coração Americano: o campeão
do jogo limpo", livro-homenagem de autoria de Sílvio Köhler. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
de Alex, o lançamento do livro também contou com depoimentos de personalidades
como Apolinho, Dé Aranha, Edu Coimbra, Iata Anderson, Jairzinho Furacão e Zico.
(Pesquisa: Nilo Dias)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPhochJJe-29UO4xG3_fMlpaJkD_XxK4jzIxnqxdcMfqB14Cpf8oeRkQ_zypt80wi_vNRzPUFoj9Q3aXvJ0A67_xh86obavsi8ZIKY8bGpBGmxRnosfh_fkjiaSWaJGEo1YNQaSqExUo/s1600/alex+zagueiro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="756" data-original-width="529" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPhochJJe-29UO4xG3_fMlpaJkD_XxK4jzIxnqxdcMfqB14Cpf8oeRkQ_zypt80wi_vNRzPUFoj9Q3aXvJ0A67_xh86obavsi8ZIKY8bGpBGmxRnosfh_fkjiaSWaJGEo1YNQaSqExUo/s400/alex+zagueiro.png" width="278" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-27193210095432780482019-10-08T15:27:00.001-03:002019-10-08T15:31:42.267-03:00O time dos homens de cor<span style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12pt;">Que
o racismo imperou no futebol brasileiro em seus primeiros tempos é sabido. O
que pouca gente sabe é que em São Paulo um clube de futebol foi fundado como
uma resposta aos que dificultavam ou restringiam a presença de atletas “pretos”
e “mulatos” em suas entidades.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
criação também serviu como uma reação à “linha de cor” que imperava dentro e
fora dos gramados naqueles tempos. Os grandes times do futebol paulista eram o
Club Athlético Paulistano, a Associação Athlética das Palmeiras e o Sport Club
Corinthians Paulista, nascido em 1910.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
dirigentes desses clubes acreditavam que os atletas negros eram inferiores aos
brancos na técnica e à ciência do futebol clássico Mesmo quando algum era
aceito para jogar, não tinha permissão para participar das suas atividades
sociais – como festas e bailes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
Associação Athletica São Geraldo foi conhecida em seus áureos tempos como o
“clube dos homens de cor”. Sua fundação ocorreu no dia 1º de novembro de 1917,
por um grupo de desportistas negros: Silvério Pereira, Rufino dos Santos,
Felisbino Barbosa, Horácio da Cunha, Benedito Costa e Benedito Prestes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
finalidade era promover a prática tanto do futebol quanto do atletismo. Suas
cores eram o preto e o branco. Ao longo do tempo, seus investimentos maiores foram
sempre no futebol. O clube teve sedes na Barra Funda e depois em Perdizes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Praticar
o futebol já naquela época custava caro. Parte do material usado no esporte, tais
como bolas, meias, calções, luvas, joelheiras e tornozeleiras era tudo importado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
se tem ideia de como o São Geraldo conseguia enfrentar tais despesas. É
provável que a sua principal fonte de recursos derivava das mensalidades dos
sócios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outras
prováveis fontes de renda vinham de donativos e da arrecadação das festas e
bailes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Anos
mais tarde, Dionísio Barbosa – o fundador e principal dirigente do “Cordão Carnavalesco
Camisa Verde”, disse que cedia o salão da agremiação ao São Geraldo, para que
este realizasse bailes para arrumar dinheiro, para comprar camisas. E os
jogadores do São Geraldo, por sua vez, retribuíam fazendo a proteção dos bailes
do “Camisa Verde”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
clube foi criado pelos “negros da Glette”, um grupo que se encontrava na “Alameda
Glette”, próximo à linha férrea. Não tinham habilidades artesanais que os favorecessem
profissionalmente, nem dominavam um ofício, por isso trabalhavam como
carregadores e ensacadores. Por vezes viviam à margem da ordem social vigente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Eram
respeitados pela sua força física, daí terem recebido a alcunha de “valentes da
Barra Funda”. Todavia, as informações fragmentadas disponíveis não permitem
tecer detalhes acerca da origem do São Geraldo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
do caráter recreativo, o São Geraldo também se inseriu na rede de
associativismo negro que, a partir do início do século XX, floresceu em São
Paulo. Foram criadas dezenas de associações voltadas para fomentar as
atividades recreativas, culturais, políticas e sociais dos autodenominados
“homens de cor”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Eram
entidades “dançantes”, “recreativas”, “dramático recreativas”, “dramático
recreativa e literária”, “dramático recreativa literária e beneficente”, “beneficente
e humanitária, recreativas e esportivas”, ou exclusivamente “esportivas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Apesar
das diferenças de nomes, essas associações buscavam o desenvolvimento de uma
identidade específica, de negros (nós), em oposição aos brancos (eles).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
São Geraldo surgiu na Barra Funda, bairro onde existia um importante segmento
da “população de cor”, vinda na maioria de pequenas cidades do interior do Estado.
Essa gente vinha à Capital em busca de emprego e melhores condições de vida no
pós-abolição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Era
o tempo da fartura do café nas lavouras paulistanas. Na Barra Funda, foram
construídos, além da estação ferroviária, grandes armazéns para estocar
especialmente o produto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
mão de obra básica era composta por negros, que realizavam as tarefas mais
penosas de carregamento e descarregamento de mercadorias, tanto nesses
armazéns, quanto naqueles situados no porto de Santos, para onde eles iam
sempre que escasseava o trabalho em São Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
as mulheres prestavam serviços como domésticas nas casas das famílias ricas da
cidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
tinham um tempo livre os negros realizavam batuques em torno dos botequins da “Alameda
Glette”, rodas de samba, jogos de pernada, umbigada e tiririca (espécie de
capoeira) no “Largo da Banana” e comemoravam o Carnaval por meio dos grupos “Barra
Funda”, “Campos Elísios” e “Flor da Mocidade”, cordões carnavalescos pioneiros
em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
Barra Funda era na verdade um dos maiores “territórios negros” da cidade, nas
primeiras décadas do século XX. Na parte alta do bairro, próximo ao Bom Retiro,
os terrenos baldios existiam em profusão, sendo usados por essa população, nos
primórdios do futebol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
entidade organizou seus estatutos, registrou em cartório e criou uma estrutura funcional
alicerçada em uma Diretoria, associados e atividades. Sua primeira sede foi Rua
Barra Funda, mais tarde transferida para a Rua Florêncio de Abreu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aos
poucos o time de futebol, cujo uniforme tinha as cores preta e branca, foi se
estruturando até se filiar à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) –
encarregada de organizar o futebol no Estado – e disputar o campeonato da
chamada “Divisão Municipal”, que reunia uma série de clubes de várzea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
demorou para o clube ganhar destaque em meio aos negros. Tinha no time bons
jogadores, como Zelão, Tita, Africano, Filipão, Olavo, Caçaróla, Pé, Buiú,
Alfredo, Goiabada, Bizerrão, Caetano, Vaca Braba, Bode e Hilário, que protagonizaram,
na “zona Pacaembu, jogos de escol”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Também
merecem ser lembrados Carlos Campos, o “famoso beque” Sarará, o atacante
Ditinho – considerado um dos craques do time – e o “meia esquerda” Paulo, que foi
uma figura brilhante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
longo de sua trajetória, o “alvinegro” da Barra Funda colecionou resultados
positivos dentro dos gramados, sendo o principal deles a conquista da “Copa do
Centenário da Independência do Brasil” – nome dado ao campeonato paulista de
1922 –, evento que fez parte das comemorações alusivas aos 100 anos da
emancipação política do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tratou-se
de uma competição bastante disputada. O São Geraldo, clube constituído “somente
de elementos de cor”, enfrentou na final o Flor do Belém, time “formado por
brancos” e considerado favorito ao ambicionado título. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
decisão do “Campeonato do Centenário” se deu no “Estádio da Floresta”, num
domingo de Páscoa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a conquista do título, o “alvinegro” da Barra Funda tornou-se mais conhecido em
São Paulo, especialmente no meio negro, legitimando-se como o principal time de
futebol do gênero. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
de disputar o campeonato da APEA, o São Geraldo costumava jogar contra outros
clubes de negros. Um dos grandes rivais do São Geraldo localizava-se justamente
no mesmo bairro. Era o time de futebol do Grêmio Barra Funda, com o qual
disputou partidas memoráveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
abril de 1926, o “Grêmio Recreativo Nem que Chova” abriu as inscrições de um
“festival esportivo”, planejando reunir 10 times de futebol do meio negro no
campo do “Paulista de Aniagens”, situado na Rua Glicério. Como premiação,
previa-se distribuir “duas ricas taças”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
“festival” ocorreu no dia 9 de maio daquele ano e, ao que parece, contou com a
participação do São Geraldo. Já no ano de 1932, o time ganhou a “Taça Clarim
d’Alvorada”, troféu de campeão entre as agremiações esportivas negras, que existiam
na capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Também
os intercâmbios do “alvinegro” da Barra Funda ocorreram com os clubes do
interior paulista. Em agosto de 1929, a equipe viajou até a cidade de Campinas,
para enfrentar a Ponte Preta, que venceu por 4 X 2.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
algumas vezes o São Geraldo jogou torneios e partidas amistosas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>contra adversários de outros Estados, em
especial do Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1925, ocorreu uma crise na organização do futebol paulista, o que levou o Clube
Atlético Paulistano a abandonar a APEA e decidir criar a Liga de Amadores de
Futebol (LAF). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seu
gesto foi acompanhado imediatamente pela Associação Atlética das Palmeiras e
pelo Sport Club Germânia. A nova associação nasceu com o propósito de “depurar”
o futebol e incrementar a prática do esporte sobre as bases do “mais restrito
amadorismo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tanto
a APEA quanto a LAF reivindicavam para si o direito de representar oficialmente
o futebol do Estado de São Paulo. Neste cenário, o São Geraldo aderiu à nova
associação, disputando o campeonato da divisão “intermediária”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Convém
lembrar que, nessa época, não havia lei de acesso. Os nove times considerados
grandes: Club Atlético Paulistano, Sport Club Germânia, Sport Club Corinthians,
Associação Atlética das Palmeiras, Britânia Atlético Clube, Clube Atlético
Santista, Antártica Futebol Clube, Clube Atlético Independência e Paulista
Futebol Clube, que compunham a divisão mais importante da LAF, jogavam entre si
e não corriam o risco de rebaixamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
o São Geraldo jogava contra os clubes menores, muitos dos quais egressos do
futebol de várzea. E mesmo que aí se destacasse, não havia a perspectiva de
ascender à divisão principal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
imprensa negra costumava acompanhar o desempenho do São Geraldo: “A Associação
Atlética São Geraldo é uma das agremiações de homens pretos que, no esporte,
tem sabido honrar sobremaneira o nome do negro brasileiro”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo
jornal “O Clarim d’Alvorada”, o São Geraldo fechou a competição de 1929 de “um
modo brilhante e digno de todos os encômios”. Basta dizer que, no decorrer do
ano, seu “quadro” não sentiu o gosto da derrota. Os “jogadores não sofreram a
menor pena ou censura, em se tratando de disciplina”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Aquele
foi o último campeonato que o São Geraldo disputou na LAF. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lentamente,
os times foram regressando à APEA. Foi o caso do Sport Club Corinthians, que
ajudou a erguê-la em 1925, e retornou à APEA em 1927, tendo nela participado de
apenas um campeonato. Ao todo, a LAF organizou três campeonatos paulistas,
extinguindo-se em 1929.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
insucesso da entidade deveu-se basicamente à sua insistência em manter o
futebol amador. Enquanto isso, a APEA, que na teoria preconizava o amadorismo,
na prática deixava que clubes e jogadores experimentassem o profissionalismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
tardou para que os melhores jogadores da entidade dissidente começassem a se
transferir para as equipes da APEA. Os que lá permaneceram, com raras exceções,
não desejavam mesmo se profissionalizar como futebolistas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Foi
neste contexto que o São Geraldo elegeu uma nova diretoria e voltou a se
afiliar à APEA, participando de suas competições. Mas, naquela altura, o clube
da Barra Funda já não era o mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pouco
a pouco entrou em crise, enfrentou tensões internas e se desarticulou
coletivamente. Sem resultados expressivos dentro de campo, restava viver de um
discurso saudosista. Não é possível assegurar, quando o time encerrou as suas
atividades, mas parece que foi na primeira metade da década de 1940.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
insucesso do São Geraldo deveu-se basicamente à sua insistência em manter o
futebol amador – condição na qual os jogadores ficavam desprovidos de salário,
vínculo formal e não conseguiam viver exclusivamente do futebol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conforme
revelou “A Voz da Raça” em julho de 1933, “os principais clubes de futebol aos
poucos iam reformando seus estatutos e entre cláusulas abolidas figurava sempre
a que proibia a entrada de homens de cor”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para
o veículo de comunicação “oficial da Frente Negra Brasileira”, o jogador
símbolo do “ingresso do negro nos altos cenários” do futebol foi Mateus
Marcondes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
“másculo” atleta do Clube Espéria teria sido a última “figura a aparecer
vitoriosamente em nossos esportes, vencendo e convencendo aos paredros do
futebol bandeirante”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Muitos
clubes da primeira divisão do futebol paulista passaram a “recrutar” jogadores
negros na década de 1930. Isto não significa que tenham cessado as denúncias de
que tais jogadores, embora elevassem o nome das agremiações desportivas, eram
aceitos apenas como atletas e não como sócios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seja
como for, emergiu um fenômeno novo: alguns dos melhores jogadores negros
migraram para os grandes clubes. Bianco, o famoso “gorrinho encarnado” do
Sul-América, transferiu-se para a Associação Atlética das Palmeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Talvez
o caso mais emblemático tenha sido Petronilho de Brito, um típico jogador da
várzea paulistana que, na concepção de Thomaz Mazzoni, trouxe pioneiramente
para o “futebol dos grandes clubes o verdadeiro futebol da raça negra”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quem
um dia descobriu o São Geraldo foi o Corínthians. Começou a passar a mão nos
negros devagarinho, tirou um, tirou outro e destruiu o São Geraldo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
São Geraldo, continuou a ser evocado no meio negro como o “Campeão do
Centenário”. Dada a importância do acontecimento, devia ser celebrado,
rememorado e transmitido de geração para geração, para não cair no
esquecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1948, ao recordar os “maiores feitos do futebol brasileiro”, a folha “Mundo
Esportivo” mencionou o título do São Geraldo de campeão do Centenário da
“Divisão Municipal”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
esse respeito, o “Clarim d’Alvorada” já tinha sido bem incisivo em sua edição
de 26 de julho de 1931: “o São Geraldo é um clube que honra a coletividade
negra no futebol paulista”.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para
muitas “pessoas de cor”, o São Geraldo era uma fonte de orgulho racial. Na
prática desportiva, constituía uma espécie de sismógrafo do quanto o negro era
perseverante, dotado de disciplina e qualidades físicas, aliadas à inteligência
e competência para alcançar os pináculos da vitória e se impor perante os
desafios da vida (e da nação), colocando em xeque a ideologia de sua
inferioridade racial. (Pesquisa: Nilo Dias – Fonte maior: “Verminosos por Futebol)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2u_W7CFhEhlgahzZp2xTjGD8colsXrRmaJCerbxCTLl5rGfRFleFbw2HxH5RH9K7ftd7n3iOqfBOMoby7cZdSnk3ayJuaBLrw97ngYTz61-u0X1-cUfkUIiYuGN6yR0qH6ocO0sTjds/s1600/Associaca-Atletica-Sao-Geraldo-time-de-negros-de-Sao-Paulo-imagens-Cacellain-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="730" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib2u_W7CFhEhlgahzZp2xTjGD8colsXrRmaJCerbxCTLl5rGfRFleFbw2HxH5RH9K7ftd7n3iOqfBOMoby7cZdSnk3ayJuaBLrw97ngYTz61-u0X1-cUfkUIiYuGN6yR0qH6ocO0sTjds/s400/Associaca-Atletica-Sao-Geraldo-time-de-negros-de-Sao-Paulo-imagens-Cacellain-3.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
São Geraldo sagrou-se campeão municipal do centenário, em 1922 (Foto:
Cacellain)</span></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-91555516954973812222019-10-02T15:08:00.001-03:002019-10-05T09:27:37.784-03:00Grêmios vermelhos e Inter azuis<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A dupla Gre-Nal faz o maior clássico do futebol brasileiro e um dos maiores do mundo. A rivalidade é enorme, muitas são as histórias que envolvem de tudo um pouco, até brigas eternas entre familiares.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O Rio Grande do Sul está dividido entre as cores vermelha e azul. Grêmios
vermelhos? Sim. Existem. E aos montes. Normal. Mas um time com o escudo igual
ao do Internacional nas cores azuis. Isto sim é bastante estranho.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
nenhum outro Estado, a rivalidade entre dois clubes é tão forte. A ponto de
fazer "Papai Noel" deixar de lado a roupa vermelha e patrocinadores abrirem mão
do azul. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
final de 2014, o clássico gaúcho foi apontado pela revista inglesa “FourFourTwo”
como um dos 10 maiores do mundo. Foi o único brasileiro incluído na lista.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sei que tem gente fora do Rio Grande do Sul que não quer aceitar essa realidade. E aponta Vasco X Flamengo, Fla,engo X Fluminense, Palmeiras X Corinthians, Cruzeiro X Atlético como os maiores clássicos. Mas no fundo sabem que não são.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pelos "pampas" a coisa é tão absurda, que torcedores dos dois lados preferem perder campeonatos, só para ver o adversário cair para a segunda divisão ou não classificar para torneios importantes, como a Copa Libertadores da América.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
Rio Grande do Sul e até mesmo em outros Estados da Região Sul, como Paraná e
Santa Catarina, onde as torcidas de Grêmio e Internacional são grandes,
tricolores e colorados se colocam em lados opostos em diversas situações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
em 2015 a diretoria do Internacional surpreendeu com a iniciativa de destinar
um espaço no Beira Rio para torcida mista no Gre-Nal do dia 1º de fevereiro,
pelo “Gauchão”. Os torcedores, a partir de então, puderam ficar lado a lado,
provando que são rivais, mas não inimigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
rivalidade entre tricolores e colorados é tanta que na década de 1980, quando a
“Coca-Cola” patrocinava os principais times do futebol brasileiro, a
multinacional teve de abandonar sua tradicional cor vermelha para estampar a
camisa do Grêmio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Até
mesmo o “Papai Noel” dos tricolores é azul. Um caso parecido também aconteceu
quando o Internacional passou a ser patrocinado pelo “Banco do Estado do Rio Grande do
Sul” (Banrisul) no início dos anos 2000. É que a cor da marca do banco era
azul. Uma agência chegou a se utilizar da cor vermelha para agradar os
colorados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Campos
dos Goytacazes (RJ), município com tradição no futebol e que já revelou os
campeões mundiais pela seleção brasileira Didi e Amarildo, é um dos locais onde
existe um Grêmio “Vermelho”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
isto mesmo. Na terra que é mais conhecida pela grande rivalidade entre
Americano e Goytacaz, encontra-se um time amador que contraria a lógica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Grêmio Esportivo Custodópolis, fundado em 1967, tem as cores vermelha e branca,
as mesmas do arquirrival do Grêmio de Porto Alegre, o Internacional. Uma
afronta tanto para gremistas, quanto para colorados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“Não
estranho o Grêmio Esportivo Custodópolis utilizar a cor vermelha como
referência, pois o termo “Grêmio” não é um substantivo próprio. O significado
da palavra remete a um grupo que compartilha dos mesmos ideais. Portanto, a meu
ver, o time chama-se “Custodópolis”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Seguindo
a ideia, o clube gaúcho corretamente rotula-se “Porto Alegrense”, defende o
professor e escritor Cristiano Pluhar, sócio do Internacional, gaúcho radicado
em Campos desde 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
fato é comum se considerarmos que o termo Grêmio se refere a uma agremiação.
Existem outros Grêmios vermelhos pelo Brasil afora, como o Grêmio Vesúvio, um
time de bombeiros da mesma Campos; o Grêmio Paulista Futebol Clube, de Campinas
(SP); o Grêmio da Boa Vista, de Italva (RJ); o Grêmio Ubaense, de São José do
Ubá (RJ); o Grêmio Atlético Sampaio, de Boa Vista (RR).</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E pelo Rio Grande do Sul afora também temos Grêmios para ninguém botar defeito: </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 16px;">Grêmio Atlético Glória, de Carazinho, vermelho e branco; </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, vermelho e preto; Grêmio Esportivo Gabrielense, de São Gabriel, vermelho e branco: Grêmio Santanense, de Santana do Livramento, vermelho e branco. E por ai vai.?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Já times com o nome de Internacional geralmente são vermelhos e brancos, casos dos Internacional, de Lajes (SC), de Bebedouro (SP), de São Borja (RS, de Santa Maria (RS), </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Internacional
de Salvador (BA), Internacional de Rio Branco (AC), Internacional de Ajuricaba
(RS), Internacional de Cuiabá (MT), Internacional de Laguna (SC), Internacional
de Pato Branco (PR), Internacional de Santo Augusto (RS), Internacional de Bom
Retiro do Sul (RS) e Internacional de Santa Rita (PB).</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Mas tivemos também Internacional de cor azul, como o de Rosário do Sul. E preto e branco, como o de Limeira (SP). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Este
ano, o Nacional, do Uruguai, cometeu uma
gafe no seu site ao divulgar informações sobre ingressos para a partida contra
o Internacional pela Copa Libertadores da América. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A venda exclusiva para sócios, na arte que
mostrava os valores das entradas nos diferentes setores do "Estádio Gran
Parque Central", o símbolo colorado estava na cor azul. O mesmo ocorreu em
outra imagem, que dava instruções sobre a compra de ingressos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif;">E o que dizer do hino do Internacional que em uma parte diz assim: "Colorado de ases celeiro/</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif;">Teus astros cintilam num céu sempre "azul"/</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif;">Vibra o Brasil inteiro/</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif;">Com o clube do povo do Rio Grande do Sul".</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas
o mais curioso é o Sport Club Ivoti, da cidade homônima Ivoti (RS), a “Cidade
das Flores”, que tem cerca de 20 mil habitantes. Trata-se de um time amador,
fundado em 6 de janeiro de 1953, campeão sul-brasileiro amador em 1996. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2010, o Ivoti teve de mudar o escudo a pedido do Internacional. Porque tinha o
distintivo muito parecido com o do Inter, mas com as cores azuis! Pode?<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBE3-Gc7VPP1SDfV2uQ16tI3YwLggxlUM3-wRyxTdRNj9Zhg7aqteAI77QiVFFqvcHbNY3vFgxwt0LzBc7qnJGuN1NA5FKWVEg4A93p231fbUfenahfrppr12iwjYwvykS-jAgRolnTss/s1600/Gremio-vermelho-e-Internacional-azul-destaque.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="650" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBE3-Gc7VPP1SDfV2uQ16tI3YwLggxlUM3-wRyxTdRNj9Zhg7aqteAI77QiVFFqvcHbNY3vFgxwt0LzBc7qnJGuN1NA5FKWVEg4A93p231fbUfenahfrppr12iwjYwvykS-jAgRolnTss/s400/Gremio-vermelho-e-Internacional-azul-destaque.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Grêmio Esportivo Custodópolis, de Campos (RJ), joga de vermelho, enquanto o Sport
Club Ivoti, de Ivoti (RS), já teve escudo semelhante ao do Internacional, mas com
a cor azul (Foto: Divulgação)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<br /></div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1656799841567369036.post-40019690950888061472019-10-01T09:09:00.001-03:002019-10-01T09:34:39.325-03:00Mais um clube gaúcho torna-se centenário<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O
Clube Esportivo Bento Gonçalves, conhecido apenas como Esportivo, é mais um
clube gaúcho e brasileiro a se tornar centenário. Fundado no dia 28 de agosto de
1919, o clube tem sua sede na cidade de Bento Gonçalves.</span><br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
primeiro jogo oficial foi disputado no dia 21 de setembro do mesmo ano, tendo
empatado pelo placar de 1 X 1 com a equipe do Garibaldi. O primeiro título
amistoso foi em 1939, quando ganhou a “Taça Perdigueiro.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
primeira conquista a nível estadual ocorreu em 1969, com o título da segunda divisão
do “Campeonato Gaúcho”, estabelecendo assim uma expansão da marca do clube para
todo o Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte, em 1970, a equipe passou a disputar a primeira divisão do
“Campeonato Gaúcho”, onde, naquele mesmo ano, se sagrou campeã do interior, ao
terminar o campeonato na quarta posição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
principais títulos conquistados pelo clube foram a “Copa FGF” de 2004, a “Copa
Governador do Estado” em três oportunidades, a “Divisão de Acesso” do
“Campeonato Gaúcho”, também em três oportunidades e o “Campeonato do Interior”
em seis oportunidades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
equipe já participou de competições nacionais, como a “Copa do Brasil”, onde
atingiu a segunda fase em 2005, bem como três vezes da “Série B” e outras três
da “Série C” do “Campeonato Brasileiro”. Atualmente, integra a “Divisão de
Acesso” do “Campeonato Gaúcho”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
jovens da recém formada cidade de Bento Gonçalves praticavam futebol aos finais
de semana, jogando em campos improvisados, terrenos baldios, ou locais cedidos
por alguma família, espalhados por diferentes zonas da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
cidade já possuía alguns times amadores, os principais eram São Luiz,
Canto-Fura, Liberal e Caramuru. Por serem amadores, estes clubes não tinham
consistência para enfrentar igualmente agremiações das cidades vizinhas de
Caxias do Sul, Garibaldi, Carlos Barbosa, Alfredo Chaves, Prata e Montenegro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a ideia de representar a cidade em competições intermunicipais, Leonardo
Carlucci lançou a ideia de fundar um clube que pudesse tomar parte nas
competições intermunicipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
sugestão foi aprovada por todos e foi criado o clube, que a princípio
chamava-se "Club Sportivo Bento Gonçalves", afirmando a forte
influência italiana. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em
24 de agosto de 1919, o clube formado, elegeu seu primeiro presidente, Gastão
de Almeida, e vice-presidente, Ernesto Lorenzoni.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
inauguração do clube, no dia 21 de setembro de 1919, foi tida como um grande
evento na cidade, marcado pelo comparecimento dos associados e vários
convidados no ato realizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depois,
foram assistir ao primeiro jogo da equipe, enfrentando o Garibaldi. Antes da
partida ocorreu a apresentação da banda de Bento Gonçalves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Referente
ao jogo entre os clubes de Bento Gonçalves e de Garibaldi não existem muitos
relatos, porém sabe-se que a partida terminou empatada em 1 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Esportivo estava assim escalado: Pasquetti - Holleben e Salton. Cardoso -
Turcato e Enricone. Zanoni – Fedullo – Bissaco - Ros e Ponzoni.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Logo
após sua fundação, o Esportivo começou a construir sua trajetória pelo interior
do estado do Rio Grande do Sul. Como resultado disso, as agremiações de caráter
amador que pertenciam a cidade de Bento Gonçalves acabaram cessando suas
atividades, devido ao fato de praticamente todos os jogadores terem se transferido
para o Esportivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Esportivo em seus primeiros anos de existência realizava muitas excursões para
as cidades vizinhas de Garibaldi e Carlos Barbosa. As viagens até o destino das
partidas eram realizadas por meio de trem, carroças ou a cavalo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como
os jogadores não recebiam nada pelos seus serviços e nem todos podiam cobrir as
despesas de tais viagens, outros jogadores mais favorecidos economicamente e
sócios custeavam esses valores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma
rivalidade grande com equipes de Caxias do Sul foi formada. Os principais
adversários eram o Juvenil, Juventude e Americano. Os times caxienses eram mais
antigos e possuíam reforços de jogadores estrangeiros, principalmente uruguaios
que eram famosos na época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Relatos
afirmam que a rivalidade era tanta que muitas vezes as partidas não eram
concluídas por confusões geradas dentro do campo de jogo. Porém, ao término do
confronto, à noite o time mandante oferecia um baile aos visitantes, onde
ocorria uma confraternização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano de 1923, a cidade de Bento Gonçalves recebeu a equipe do Grêmio Foot Ball
Porto Alegrense, que enfrentou o time local. O Esportivo terminou o primeiro
tempo vencendo por 2 X 0 .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entretanto,
o Grêmio, comandado por Eurico Lara conseguiu se sobressair na segunda etapa
devido ao melhor preparo físico, marcando seis gols e vencendo o jogo pelo
placar de 6 X 2. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Somente
15 anos depois da visita do Grêmio, no dia 23 de outubro de 1938, o Esportivo
disputou novamente um jogo com outro tradicional clube de Porto Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
Sport Club Internacional realizou um amistoso com o Esportivo, marcado por
grande festividade, e homenagem do Esportivo presenteando o Internacional com
um buquê de flores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
partida, a equipe do Esportivo obteve uma vantagem de 3 X 1, porém não resistiu
à pressão imposta pelo Internacional, que empatou o jogo em 4 X 4.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Apenas
22 anos depois de sua fundação, no dia 24 de setembro de 1941, o Esportivo deu
os primeiros passos para adquirir o próprio estádio. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Erny
Hugo Dreher, presidente do clube, enviou ofício ao então prefeito de Bento
Gonçalves, João Dentice, solicitando junto a prefeitura a doação de um terreno
para a construção de seu estádio.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Primeiramente,
o presidente Dreher expôs que há mais de 20 anos já havia solicitado junto à
prefeitura um terreno para a prática do futebol pelo clube. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Também,
disse que o terreno cedido pela prefeitura foi cercado e a infraestrutura
melhorada com despesas pagas pelo próprio clube, mas que as melhorias já não se
encontram mais em boas condições.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outro
ponto destacado pelo presidente do Esportivo foi a solicitação de auxílio
financeiro de sete contos e quinhentos mil réis à prefeitura, para uma reforma
no campo que já não estava em boas condições, principalmente para prática do
futebol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte, em 19 de abril de 1942, foi lançada a pedra fundamental para a
construção do novo estádio. Enquanto as obras do estádio seguiam, o Esportivo
continuava sua caminhada em jogos, já percorrendo todo estado, participando
inclusive do campeonato estadual amador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
inauguração do estádio do Esportivo ocorreu três anos depois de iniciadas, em
26 de agosto de 1945. A maior renda vista no estádio do Esportivo, nesta época,
foi na data de sua inauguração, em uma partida comemorativa contra o Clube
Atlântico da cidade de Erechim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cerca
de quatro mil espectadores estavam presentes gerando uma renda de quase 900 mil
cruzeiros, recorde no Estado naquele período. Os jogadores de ambos os times
foram recebidos com fogos, confetes e serpentinas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dante
Marcucci, fundador do Juventude, de Caxias do Sul sobrevoou as imediações do
estádio com a esquadrilha de aviões do aeroclube de Caxias do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Além
disso, clubes do Estado enviaram presentes ao Esportivo, parabenizando o clube
pela data. A partida terminou empatada em 0 X 0. O estádio, denominado “Estádio
da Montanha”, estava localizado em uma área elevada da cidade, onde hoje é o
bairro “Cidade Alta”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
1952, a equipe disputou sua primeira competição profissional, a “Segunda Divisão”,
onde foi eliminado na fase de grupos. Jogou os campeonatos de 1953, </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">1954, quando foi campeão do torneio da zona leste e
classificou-se para a fase final, onde terminou na terceira colocação. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Em 1955,
não participou de nenhum campeonato. Em 1956 e 1957 a equipe classificou-se
para as semifinais e terminou a competição na terceira e quarta colocação,
respectivamente. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Entre
os anos de 1958 e 1968, a equipe disputou os torneios preliminares da “Segunda Divisão”,
porém não conseguiu classificar-se para a fase final.[</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Continuou as disputas em 1969, alcançando </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">pela primeira vez classificação para a primeira divisão do “Campeonato
Gaúcho de 1970</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Entre
os anos de 1971 e 1978, a equipe não fez grandes campanhas no “Campeonato
Gaúcho”, terminando na terceira colocação nas edições de 1971 e 1976 e na
quarta colocação em 1973 e 1978.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nesta
década, a equipe conquistou vitórias importantes sobra a dupla Grenal. Contra o
Grêmio venceu por 5 X 2 em 1971, encerrando a sequência de 24 partidas sem
derrotas da equipe, e contra o Internacional, onde venceu por 2 X 1, sendo a
primeira equipe do interior gaúcho a vencer no “Estádio Beira-Rio”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
na edição de 1979, a equipe fez a melhor campanha da sua história no Campeonato
Gaúcho. A</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"> equipe conquistou 17 pontos e foi vice-campeã do “Campeonato Gaúcho”,
terminando o campeonato a frente de equipes tradicionais, como o Internacional
e Juventude.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com
a conquista, a equipe teria direito de disputar a primeira divisão do “Campeonato
Brasileiro”, porém, segundo anunciado pela “Federação Gaúcha de Futebol”, a
equipe não teria um estádio adequado para a disputa da primeira divisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
1970 e 1991, a equipe disputou a “Copa Governador do Estado”, na qual foi
campeã em três oportunidades. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 30 de maio de 1979, ocorreu um jogo histórico no futebol brasileiro. O
Esportivo enfrentou o Grêmio na “Montanha”, num jogo disputado com muita neve,
numa temperatura que chegou a -2 °C. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Pessoas
que filmavam a partida aproveitaram para fazer tomadas deste jogo histórico. A
partida terminou em 0 X 0 e foi batizada como "O Jogo da Neve".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Além
destes títulos, a equipe também conquistou o “Campeonato do Interior Gaúcho” em
seis oportunidades (1970, 1971, 1976, 1979, 1982 e 1987), título que era muito
cobiçado pelas equipes do interior gaúcho na época.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
“Campeonato Gaúcho” de 1980, a equipe foi rebaixada para a “Segunda Divisão”.
Na “Segunda Divisão” de 1981, a equipe terminou a primeira fase na primeira
colocação e foi promovido novamente para a “Primeira Divisão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
década de 80, a equipe passou a disputar competições a nível nacional,
participando do “Série B” em três oportunidades. Em 1983 terminou na terceira colocação com seis pontos
ganhos em cinco jogos, tendo duas vitórias, dois empates e uma derrota, não
conseguindo qualificar-se para a próxima fase.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Disputou
pela segunda vez em 1987, terminando na última colocação, com
apenas dois pontos ganhos em cinco jogos, com nenhuma vitória, dois empates e
três derrotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
última participação na “Série B” foi em 1989, terminando novamente na última colocação, com apenas dois pontos ganhos
em 10 jogos, com nenhuma vitória, dois empates e oito derrotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
equipe participou da “Série C” também por três oportunidades. Na primeira
participação, em 1988, ficou na terceira
colocação com nove pontos ganhos em seis jogos, apenas a dois pontos da
classificação para a próxima fase.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Participou
novamente em 2004, terminando novamente em terceiro lugar, com cinco pontos
conquistados em seis jogos, tendo uma vitória, dois empates e três derrotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sua
última e melhor participação foi na edição de 2007, onde foi eliminado somente na terceira fase</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
“Campeonato Gaúcho” de 1997, a equipe foi rebaixada após terminar o campeonato
na última colocação, conquistando apenas sete pontos em 13 jogos disputados,
com uma vitória, cinco empates e sete derrotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já
em 1999, a equipe conquistou seu bicampeonato da “Segunda Divisão”. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">No
quadrangular final, a equipe terminou novamente na primeira colocação, com 15
pontos ganhos em seis jogos, tendo cinco vitórias e uma derrota, sagrando-se
bicampeão da “Segunda Divisão” e conquistando a vaga para a “Série A” de 2000.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
os anos de 2000 e 2004, a equipe não fez campanhas de destaque no “Campeonato
Gaúcho”, terminando sempre entre a quinta e a sétima colocação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
ano de 2004 foi marcado por grandes conquistas para a equipe. No dia 29 de
fevereiro de 2004, o Esportivo inaugurou seu novo estádio, o “Parque Esportivo
Montanha dos Vinhedos”, durante amistoso contra o Pelotas, onde venceu por 2 X 0,
com o primeiro gol marcado pelo jogador Ernestina do Esportivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
estádio, com capacidade para 12.859 pessoas, na época da inauguração era o
terceiro estádio mais moderno do Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas do “Estádio
Beira-Rio” e “Estádio Olímpico Monumental”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
construção do estádio foi iniciada em 1983, levando 21 anos para ser concluída.
No dia 4 de abril de 2004, um mês após a inauguração, um clássico Grenal,
válido pelo “Campeonato Gaúcho”, foi disputado no estádio, terminando com a
vitória do Internacional pelo placar de 2 X 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Neste
mesmo ano, a equipe disputou a primeira edição da “Copa FGF”, organizada pela “Federação
Gaúcha de Futebol”. N</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">a
grande final, enfrentou a equipe do Gaúcho. No primeiro jogo em 15 de novembro,
no “Parque Esportivo Montanha dos Vinhedos”, a equipe do Esportivo venceu por 3
X 0, com gols de Cadu, Caio e Jal.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
jogo de volta em 21 de novembro, no “Estádio Wolmar Salton”, a equipe venceu
novamente por 2 X 0, conquistando o título e classificando-se para a “Copa do
Brasil” de 2005. Além do título, o jogador Fernando Rech, do Esportivo foi o
artilheiro da competição, com 13 gols marcados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Classificado,
disputou a “Copa do Brasil” de 2005. Na primeira fase, a equipe eliminou o
Londrina, vencendo o primeiro jogo por 4 X 1 e perdendo o segundo jogo por 2 X
0.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
segunda fase, enfrentou o Fluminense. O primeiro jogo, no “Parque Esportivo
Montanha dos Vinhedos”, a equipe do Fluminense venceu por 2 X 1, com dois gols
do jogador Gabriel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
segunda partida foi histórica para a equipe, era a primeira vez que iriam jogar
no “Estádio do Maracanã”, considerado o templo do futebol mundial na época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Novamente
o Fluminense venceu, por um placar de 1 X 0, com gol marcado pelo jogador
Marquinho, eliminando o Esportivo da competição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
“Campeonato Gaúcho” de 2010, a equipe foi rebaixada para a “Segunda Divisão”,
após terminar o campeonato na penúltima colocação, com 10 pontos conquistados
em 15 jogos, com três vitórias, um empate e 11 derrotas. Na “Segunda Divisão”
de 2011, a equipe foi eliminada na segunda fase.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
edição de 2012, a primeira denominada "Divisão de Acesso", g</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">anhou o
direito de disputar a “Primeira “Divisão” de 2013.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
partida de ida da final, a equipe venceu por 2 X 1 em jogo no “Estádio
Vermelhão da Serra”. No jogo de volta no “Parque Esportivo Montanha dos
Vinhedos”, a equipe manteve o empate por 1 X 1 e conquistou o tricampeonato da “Divisão
de Acesso”. A campanha perfeita da equipe no campeonato fez com que ela
ganhasse o apelido de "Polenta Mecânica".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2014, no dia 5 de março, num jogo contra o Veranópolis, no estádio “Montanha
dos Vinhedos”, o Esportivo venceu por 3 X 2 e, após o apito final, o árbitro
Márcio Chagas da Silva encontrou bananas em seu carro, estacionado no local
reservado para árbitros dentro do estádio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 13 de março, ocorreu o primeiro julgamento deste caso, na sede da “Federação
Gaúcha de Futebol”. O julgamento, que teve início às 17h30min, durou mais de
quatro horas. Como resultado, o Esportivo perdeu cinco mandos de campo e teve
que pagar uma multa de 30 mil reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
dia 10 de abril, ocorreu o segundo julgamento deste caso, também na sede da “Federação
Gaúcha de Futebol”. Neste julgamento, por 6 votos a 2, o Esportivo perdeu nove
pontos, 5 mandos de campo e foi multado em 30 mil reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Coube
ao clube tentar recurso no “Superior Tribunal de Justiça Desportiva”, no Rio de
Janeiro. Em novo julgamento, dia 17 de julho, o Esportivo recuperou seis dos
nove pontos perdidos, além de reverter a perda dos mandos de campo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas,
como o Passo Fundo também havia conseguido recuperar oito pontos no tribunal, o
Esportivo foi rebaixado à “Divisão de Acesso” do “Campeonato Gaúcho” de 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
“Divisão de Acesso” de 2015, a equipe fez uma campanha ruim, conquistando seis
pontos em sete jogos, ficando com o mesmo número de pontos do Nova Prata,
equipe que foi rebaixada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
ano seguinte, em 2016, a equipe se recuperou e terminou a primeira fase na
terceira colocação, com 22 pontos em 14 jogos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Porém
na segunda fase, a equipe foi eliminada após terminar na terceira colocação com
14 pontos em oito jogos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2017, a equipe se classificou na primeira fase na quarta colocação, com 22
pontos em 14 jogos. Porém, nas quartas de final, foi eliminado após vencer do
Avenida em casa por 2 X 1 e perder no segundo jogo por 2 X 0.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em 2019, o clube sagrou-se vice-campeão da "Divisão de Acesso", ao perder duas vezes para o Ypiranga, de Erechim, por 2 X 1. Mas conseguiu o retorno a elite do futebol gaúcho. (Pesquisa: Nilo
Dias)</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWC3vahiaGrhIBe6g_1ZcWH0bg4tSeYpAUvSkzjngXPDEqg5Wb23tJjCG1hN2STvZ1FYEQMXWauLfHgftxSLImJGeGkGZwbDkx6xM5CVg0aaTHQa8-DnxseGCYzn-mPhbdj10QzuJj1xk/s1600/esportivo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="1280" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWC3vahiaGrhIBe6g_1ZcWH0bg4tSeYpAUvSkzjngXPDEqg5Wb23tJjCG1hN2STvZ1FYEQMXWauLfHgftxSLImJGeGkGZwbDkx6xM5CVg0aaTHQa8-DnxseGCYzn-mPhbdj10QzuJj1xk/s400/esportivo.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: verdana, sans-serif;">O Esportivo classificou-se para a elite gaúcha, ao sagrar-se este ano, vice-campeão da "Divisão de Acesso".</span></span></div>
</div>
viva são gabrielhttp://www.blogger.com/profile/18245364935097607013noreply@blogger.com0