Neste mundo de Deus tem louco para tudo. Vou mostrar neste artigo alguns esportes e concursos malucos que são realizados em vários lugares do mundo. Já imaginaram um concurso de tênis mais fedorento? Pois existe, e nos Estados Unidos. É o "National Odor-Eaters Rotten Sneaker", que é realizado desde 1975, na cidade de Montpelier, com o patrocínio de uma empresa especializada em limpeza de calçados.
Na edição do ano passado, a garota Katharine Tuck, representando o Estado de Utah, foi a vencedora e ganhou o prêmio de US$ 2,5 mil, cerca de R$ 52 mil. Seus tênis cheiravam tão mal que os juízes tiveram dificuldades respiratórias e estomacais. Katharine usou os tênis durante um ano e meio sem nunca tê-los lavado. Nesse período jogou futebol e basquete, participou de caminhadas e uma vez entrou com seus “perfumados” calçados no lago "Great Salt", para que recebessem um cheiro extra de camarões.
Apenas como ilustração conto outros fatos fedorentos. Na pequena cidade de Waukesha, no Estado americano de Wiscounsin, a Polícia prendeu um homem suspeito de haver furtado, nos últimos dois anos, mais de 1,5 mil pares de sapatos e tênis de mulheres, em três escolas de ensino médio da região, apenas para cheirá-los.
A polícia da cidade alemã de Kaiserslautern foi informada de que exalava um forte cheiro de podre, de um apartamento situado na periferia. Temendo encontrar um corpo em decomposição, os policiais invadiram o local e em vez de uma cena de crime, acharam o morador dormindo com um odor muito forte vindo dos pés.
Sua cama era uma pilha de roupas sujas com cheiro insuportável. Como as persianas estavam fechadas há mais de uma semana e a caixa de correio, lotada de cartas, os vizinhos desconfiaram de que o cheiro era proveniente de alguém morto há vários dias.
Já no Reino Unido, no condado de Gloucester Crown, uma juíza se viu obrigada a suspender o julgamento de um chantagista por uma razão pouco comum. Dois jurados reclamaram do fedor de um outro jurado. Ao suspender o julgamento e liberar o júri a magistrada disse que “houve uma reclamação sobre a higiene pessoal de um dos jurados. Não me parece possível que qualquer cidadão consiga conviver com esse cheiro por dois ou três dias".
Deixando os maus cheiros de lado, conto a respeito de outras curiosas e bizarras competições. Todos os anos, no condado de Calaveras, nos Estados Unidos, é realizada a “Feira de Saltos de Rãs”. No ano passado, foram mais de 4 mil o número de inscritos. A rã vencedora foi "Lisa Can Do", bichinho de estimação do garoto norte-americano Brent Bloom. Ela saltou 21 pés e 4,25 polegadas - cerca de 6,50 metros e levou o prêmio de US$ 750.
O evento anual é inspirado em "A célebre rã saltadora do condado de Cavaleras”, uma história do escritor norte-americano Mark Twain. O texto fala sobre a fraude em um concurso de saltos de rãs.
Ainda nos Estados Unidos, na cidade de Dês Moines, foi escolhido recentemente o “Buldog Mais Bonito”. O evento, que alcançou sua 28ª vez, escolheu o cão Riggs, de três anos de idade, como vencedor, ganhando de prêmio uma coroa de rei.
Riggs, que estava vestido com um traje azul e branco, venceu outros 50 competidores em provas que, segundo os próprios organizadores, envolveram muito mais testes de personalidade do que de beleza. "A última coisa que se consegue obter com um bulldog é beleza", afirmou o mestre de cerimônias Dolph Pulliam.
O livro “Guinness”, dos recordes estimula muita gente a fazer coisas quase inacreditáveis. É o caso da jovem indiana, Anandita Dutta Tamuly, de 26 anos, que pretende comer a pimenta mais forte do mundo, até cair. A pimenta, chamada de "fantasma", porque "espanta até espírito", é cem vezes mais forte que o “jalapenho”, a preferida dos mexicanos. A jovem, durante um programa de TV na Índia, comeu 60 pimentas em dois minutos, mas quer bater a marca para entrar no “Guinness”. O recorde atual pertence à sul-africana Anita Crafford, que em 2002 comeu oito “jalapenhos” em um minuto.
A competidora indiana come pimenta desde criança, quando sua mãe encheu sua língua de pimenta na esperança de curar uma infecção. Ela gostou e não parou mais.
Na Inglaterra um projeto de lei vai à votação para decidir se as corridas de pombo podem ser oficialmente reconhecidas como um esporte. O projeto é de autoria do parlamentar independente do País de Gales, Peter Law.
Nesse tipo de corrida, as aves são obrigadas a percorrer grandes distâncias. O que mais chama a atenção do público é a largada, geralmente um bonito espetáculo, com milhares de pombos soltos simultaneamente. Todos os participantes portam pequenos anéis com números, que servem para identificá-los.
O advogado irlandês, Colin Carroll, que nas horas vagas é também lutador de sumô "peso-leve", resolveu fazer uma sátira das Olimpíadas de Pequim e lançou o seu próprio jogo olímpico, que terá provas nada convencionais como: corrida de costas, corrida de banheiras e corrida de 100 metros segurando uma colher e um ovo. Em vez do tradicional lançamento de disco, haverá o lançamento de telefones celulares. As equipes terão times mistos - "dois homens e dois cachorros".
Mas o irlandês não inovou muito. Os verdadeiros Jogos Olímpicos também vem promovendo ao longo da história algumas provas bizarras. Quem não lembra do cabo de guerra, regata de barco a motor e nado submerso? O que falar do trampolim acrobático, onde só falta o trapézio e a lona para virar circo?
Será que os leitores já ouviram falar alguma vez destas outras invencionices, que alguns teimam em chamar de esportes? “Passada de Ferro Extrema”, que consiste em levar uma tábua, um ferro e roupas para um local extremo, como o pico de uma montanha, uma caverna, ou até mesmo o fundo do mar. Sabe-se que essa aberração é praticada por mais de 1.000 adeptos, mundo afora.
O “Curling”, que se parece com uma limpeza de chão. A regra manda que uma pessoa jogue uma pedra no chão em direção a um alvo. Depois, outras duas pessoas munidas de vassouras ajustam a trajetória da pedra. Uma quarta pessoa guia a ação dos “vassourinhas”. Pasmem, esse é um esporte olímpico.
”Pólo a Cavalo” é um esporte bastante conhecido, principalmente nos quartéis. Mas “Pólo com elefantes”, confesso que nunca tinha ouvido falar. Mas é praticado. Cada elefante carrega duas pessoas, o treinador que comanda o animal e o jogador de fato. O taco é de bambu para poder alcançar o chão. O resto é igual ao “Pólo a Cavalo”.
Um tal de “Jai-Alai” é considerado um dos esportes mais rápidos do mundo. É praticado sempre por duas pessoas e se resume basicamente em arremessar uma bolinha na parede e catar antes que ela pingue duas vezes no chão.
Que tal praticar o “Sepaktakraw”, cuja pronuncia correta é “Sepaquitacráu”, uma mistura de futevôlei com artes marciais. O objetivo do jogo é chutar a bola de 170 gramas por cima de uma rede de 1,55 metro de altura e fazer com que ela toque o lado adversário da quadra. Para dar potência aos chutes, os jogadores abusam das voadoras e malabarismos.
Na Turquia são disputadas provas de mergulho na terra. Na China, recepção de tronco, na Rússia, troca de tapas na mesa e na Índia, luta vendada com porretes. Não tenho maiores detalhes sobre elas. E precisa? Os nomes, certamente já dizem tudo.
Têm também o “Rally de Caracóis”, disputado em Trício, na Espanha que teve o molusco “Correcaminos”, como campeão. Além de correr os bichinhos ainda tiveram que empurrar uma lata. Em agosto do ano passado teve o “Torneio Anual de Sauna”, da Finlândia. O vencedor da categoria masculina agüentou temperaturas de até 110ºC por cerca de 12 minutos e meio.
“Campeonato Mundial de Arremesso de Celular”, também competição realizada na Finlândia. “Corrida de Salto Alto”, que reserva um prêmio de 10 mil euros. É disputada em Berlim, e as mulheres têm que usar sapatos com no mínimo, 7 cm de altura e, no máximo, 1,5 cm de largura.
O americano Ashrita Furman, 52 anos, conseguiu entrar no livro “Guinness”, dos recordes ao fazer 1.330 cambalhotas em 60 minutos. A exibição teve como cenário um trecho de estrada de 100 metros de comprimento no cabo Kaliakra, no litoral do Mar Negro, que o americano recorreu 24 vezes.
Furman é proprietário de um estabelecimento comercial de alimentos biológicos em Nova York, e possui recordes tão diversos como o de permanecer em um aquário com tubarões ou escalar uma pirâmide no Egito. Atualmente, Furman trabalha em outros 56 projetos para o Guinness, e desde 1979 conseguiu mais de 100 recordes.
Para encerrar: uma chinesa de 73 anos usou apenas os dentes para movimentar dois veículos, pesando um total de cinco toneladas, em uma demonstração dentro de um estádio esportivo da cidade de Jinan, no leste da China. Essa não foi a primeira vez que ela mostrou a enorme força: cinco dias antes conseguiu movimentar um caminhão de 4,2 toneladas ao longo de 10 metros, puxando o veículo com uma corda entre os dentes.
Wang há 33 anos estuda e pratica artes marciais. Suas proezas têm sido mostradas pela Televisão Central da China (CFTV), que fez dela uma celebridade em todo o país. (Texto e pesquisa: Nilo Dias)
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