José Renato Santiago (http://www.jrsantiago.com.br/)
Nos últimos anos antes da abolição da escravatura, em 1883, a estrada de ferro Mogiana chegava na pequena cidade de São Simão o que serviria de marco para o crescimento daquela região.
Uma das primeiras construções feitas na época foi a capela de Santa Rosa, erguida a partir de doações de fazendeiros locais, depois de seus trabalhadores clamarem pela necessidade de ter uma “Casa do Senhor.”
A população passou a se concentrar nas regiões próximas a capela, onde o coração do pequeno povoado realmente batia mais forte. Isto motivou a criação da Vila de Santa Rosa por volta de 1906.
Alguns anos depois, o crescimento da região provocou a criação do munícipio de Ibiquara, que depois passaria a se chamar Santa Rosa do Viterbo.
O motivo do nome, se deve a capela de Santa Rosa, que tinha testemunhado o crescimento daquela, agora, cidade.
E por que Santa Rosa?
Ainda no século XIII, Rosa tomou frente da resistência contra o imperador Frederico II que havia tomado sob seus domínios a cidade italiana de Viterbo.
“Armada” de um crucifixo nas mãos, Rosa passou a pregar o evangelho para a população que sofria com os desmandos de Frederico II.
Rosa e sua família foram expulsas da cidade e só puderam voltar após a morte do imperador.
Bem, tudo isso, mostra o quanto a simpática cidade sempre esteve em volta pela busca do crescimento, através do confronto a desafios, algumas vezes de grande risco.
Por mais que o futebol não tenha, nem de perto, a mesma relevância da história dessa pacata cidade, sugiro que rezemos para que Santa Rosa ilumine um dos filhos mais ilustres da cidade de Santa Rosa de Viterbo.
Pedimos a Santa Rosa:
- Que ele possa não apenas olhar, mas, principalmente, enxergar, todas as situações com os quais a instituição que ele representa tem passado, graças as suas decisões.
- Que ele passe a admitir os erros que cometeu, e mais, que se predisponha a buscar a correção de seus equívocos, melhorar, ouvir, dividir e compartilhar.
- Que ele passe a considerar o interesse de toda uma comunidade com prioridade, acima daquelas que fundamentam o pequeno grupo que atualmente o “cerca”.
Enfim, Sr. Juvenal Juvêncio, isto é apenas um singelo pedido!!!
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