domingo, 13 de outubro de 2013

O centenário do “Rubro-Anil Leopoldinense”

Um dos mais tradicionais clubes de futebol do Rio de Janeiro, o Bonsucesso Futebol Clube, está comemorando o seu centenário neste 13 de outubro. O clube foi fundado no dia 13 de outubro de 1913, no bairro de Bonsucesso, que lhe inspirou o nome. Seu primeiro uniforme era azul com golas vermelhas e calções brancos.

Desde a década de 1960, o clube passou a utilizar uniforme com camisas listradas na vertical em vermelho e azul e calções brancos. Também existe a camisa toda branca com gola e mangas vermelhas.

O time já foi finalista do Campeonato Carioca da 1º Divisão, em 1924, quando terminou derrotada pelo Vasco na final por 1 X 0, sagrando-se vice-campeão carioca.

O primeiro campo do Bonsucesso se localizava na Rua Uranos,tendo sido inaugurado em 3 de fevereiro de 1918, com o jogo entre o dono da casa e o River F.C., com vitória dos visitantes por 4 X 3. O juízes desse jogo foi Máximo Martins.

Em 1919, o Bonsucesso alcançou o maior feito da história, nas disputas que participou da Primeira Divisão Carioca,ao sagrar-se campeão da Liga Suburbana de Futebol. A campanha foi impecável, oito vitórias, cinco empates e duas derrotas.

Nos primórdios do futebol os clubes costumavam participar de diversas competições amistosas em dias festivos. O Bonsucesso participou de muitos festivais de futebol como:

Festival Esportivo do Bonsucesso F.C., em 12/10/1919. Jogos de 1º Quadros: Penha 1 x 0 Estrela; Batalhão Naval 2 x 0 Combinado Bonsucesso; Bonsucesso 3 x 2 Mavilis.

Festival Esportivo no Campo do River, em 21/03/1926. Jogos de 1º Quadros: Engenho de Dentro 2 x 0 Everest; Metropolitano 2 x 2 Fidalgo; Bonsucesso 2 x 1 São Paulo-Rio.

Festival da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), em 20/11/1927. Jogos de 1º Quadros: America 4 x 1 Vasco; Bonsucesso 5 x 3 Seleção da 2ª Divisão da AMEA.

Em 1920 o clube ingressou na Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). No ano seguinte, 1921, conquistou o título de
campeão carioca da segunda divisão.

Participaram do campeonato as seguintes equipes: S.C, Rio de Janeiro, Metropolitano, S.C. Brasil, River, Hellênico, Esperança, Progresso, Bonsucesso, Modesto, Campo Grande, Everest e Ypiranga.

Bonsucesso X 2 Ramos; Bonsucesso 2 x 1 Campo Grande; Bonsucesso 1 X 0 Modesto;  Bonsucesso 1 X 1 Everest;  Bonsucesso 0 X 3 São Paulo Rio; Bonsucesso 4 X 1 Ypiranga; Bonsucesso 2 X 1 Ramos; Bonsucesso 4 X 1 Everest;  Bonsucesso 5 X 2 Ypiranga; Bonsucesso 2 X 1 Modesto;  Bonsucesso 0 X 0 São Paulo-Rio;  Bonsucesso 2 X 0 Campo Grande; Bonsucesso 1 X 0 Progresso;  Bonsucesso 3 X 2 Rio de Janeiro.

O time base do Bonsucesso era Viana - Alamiro e Dona Julia – Mathias - Eurico e Waldemar - Flavio – Caballero – Doca - Ernesto e Alberico.

O São Paulo-Rio foi eliminado da competição devido o não cumprimento da determinação da Liga Metropolitana para providenciar um campo de futebol no prazo de 90 dias.

Em 1924 chegou a final do Campeonato da Primeira Divisão, depois de ter sido Campeão da Série B. O campeonato da foi dividido em três séries e os campeões de cada uma formaram o triangular final.

Depois, filiou-se na Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), onde foi tri-campeão carioca da Segunda Divisão, em 1926, 1927 e 1928. Em 1927, o título foi conquistado de forma invicta, tendo ganho todos os 10 jogos disputados, somando o dobro de pontos do segundo colocado. Em 1929, estreou na Primeira Divisão da AMEA, chegando em sétimo lugar, a frente do Flamengo, que foi apenas décimo.

O segundo campo foi na Avenida dos Democráticos, sendo inaugurado em 3 de maio de 1927, com o jogo entre Bonsucesso e Olaria. Dessa feita o time rubro-anil ganhou, e de goleada, por 4 X 1. Depois houve um segundo jogo, quando o Flamengo derrotou o São Cristóvão F.R. por 4 X 2.

No ano de 1932 disputou o “Torneio Preparatório”, oportunidade em que goleou o Flamengo por 5 X 0. Depois aplicou 8 X 3 no Carioca F.C. e empatou em 2 X 2 com o Botafogo. O Bonsucesso era o líder da Chave A. Mesmo com a manutenção dos resultados dos jogos, a competição não terminou, por ordem da Federação, devido a suspeitas de irregularidades.

No ano de 1933 o Bonsucesso realizou uma excelente campanha, terminando o Campeonato em terceiro lugar, ao lado do Vasco da gama, ambos com o mesmo número de pontos. E o importante, a frente do America e do Flamengo, que terminou na última colocação.

O bom desempenho no Campeonato Carioca, garantiu ao clube o direito de participar do primeiro Torneio Rio-São Paulo. Ao final da competição se classificou a frente de vários clubes paulistas. Jogando no Rio de Janeiro ganhou do São Paulo por 5 X 4 e do Corinthians por 3 X 0.

Na década de 1930 jogou na equipe do Bonsucesso o cantor Francisco Alves, que se tornou nacionalmente conhecido como o “Rei da Voz”. Embora não fosse um craque, defendeu sempre com muito orgulho a camisa rubro-anil.

Em 1937, foi um dos clubes fundadores da Liga de Futebol do Rio de Janeiro (LFRJ), precursora da atual Federação de Futebol do Rio de
Janeiro.

Em 1938 o time excursionou até a cidade mineira de Juiz de Fora, a convite do Tupi. O jogo foi filmado pela empresa “Carriço Filmes”. Em maio de 1938 o clube prestou uma homenagem ao presidente Getúlio Vargas, no estádio da rua Teixeira de Castro. E após brindou a imprensa e convidados especiais com uma lauta Mesa de doces e refrigerantes.

Em 1939, tendo como técnico o uruguaio Isabelino Gradim, que já havia encerrado a carreira de futebolista, o Bonsucesso conquistou o seu maior título, sagrando-se campeão carioca de Juvenis, o equivalente hoje à categoria Júnior.

Em 1941 quase todos os clubes do Eixo Rio-São Paulo, possuíam em seus grupos jogadores estrangeiros. O Bonsucesso não fugiu a regra e tinha em seu elenco Herrera, Aguelli e Rivarola.

Em 29 de julho de 1947 foram inauguradas as arquibancadas de concreto e a nova social do estádio da rua Teixeira de Castro. A festa foi marcada por dois jogos: Bonsucesso 3 X 2 Madureira e Botafogo 5 X 5 Fluminense. O estádio tem capacidade para abrigar até 13 mil torcedores. O recorde de público no estádio é de 13.571 expectadores.

Provavelmente por razão da morte de um ex-presidente, o estádio passou por um novo batismo e mudou de nome para Rubens de Araújo Reis, falecido em 1983. Nos últimos anos um novo batismo e dessa vez homenageando o craque Leônidas da Silva, falecido em 24 de janeiro de 2004.

Em 1952 a Federação organizou o “Torneio Extra”, onde o Bonsucesso fez ótima campanha na primeira fase, classificando-se em segundo lugar no seu grupo e garantindo vaga no quadrangular final. Ficou à frente do Fluminense, Vasco, Olaria e Canto do Rio, que foram eliminados. No quadrangular foi terceiro colocado.

Nesse ano ainda participou do 3º Torneio Quadrangular, de Juiz de Fora (MG), conquistando o título de campeão. Em 1953, participou do Torneio Jânio Quadros, em São Paulo. Em 1954 foi campeão do Torneio Triangular de Araguari (MG).

Em 1955, teve outra boa participação no Campeonato Carioca. Chegou ao terceiro turno e ficou na frente do Botafogo, que não conseguiu vencer o Bonsucesso nenhuma vez. Em 1956, foi finalista do Torneio Início carioca, eliminando a Associação Atlética Portuguesa, Vasco da Gama e América. Mas na decisão perdeu para o Fluminense por 1 X 0.

Ao final da década de 1950 e inicio da de 1960, o Bonsucesso ganhou dois torneios realizados na Bahia. Em 1959, levantou a taça do “Torneio Adroaldo Ribeiro Costa”, com os jogos realizados no antigo Estádio da Fonte Nova em Salvador.

Em 1961, conquistou o “Torneio Quadrangular de Feira de Santana”. As duas competições tiveram às participações de tradicionais clubes baianos, como Fluminense, de Feira, Bahia, de Feira, Leônico, Galícia e Ypiranga.

Em 1965 foi 6º colocado no Campeonato Carioca, a frente do America e atrás de Flamengo, Bangu, Fluminense, Botafogo e Vasco. Em 1967, no Maracanã, foi campeão do “Torneio Paulo Rodrigues”, quando venceu quatro jogos e perdeu dois. E foi, ainda, vice-campeão do “Torneio José Trócoli”.

Uma bela campanha em 1968, quando foi quarto colocado no Campeonato Carioca, ficando à frente do Vasco da Gama, quinto colocado, na Taça Guanabara. O destaque desse ano foi a vitória de 2 X 0 sobre o Flamengo, no Maracanã. O resultado evitou que o rubro-negro se sagrasse campeão antecipado, garantindo nova chance ao Botafogo, que acabou por conquistar o título.

Ainda em 1968 participou do “Torneio Cidade de Aracaju”. E no certame carioca foi 6º classificado geral, junto do Fluminense e 5º colocado na Taça Guanabara.

Em 1969 repetiu o ano anterior, sendo novamente sexto colocado, com campanha melhor que o Bangu. Em 1970, foi vice-campeão do “II Torneio Otávio Pinto Guimarães”. Em 1974 foi 6º classificado no Campeonato Carioca, mais uma vez a frente do Bangu, que foi lanterna.

Em 1975 um capítulo especial na história do simpático clube leopoldinense, que participou do “Torneio Conde de Fenosa”, na cidade espanhola de Corunha, junto de Deportivo La Coruña e River Plate da Argentina. O Bonsucesso foi vice-campeão, depois de bater o clube argentino no jogo semi-final por 1 X 0, gol de Oliveira.

O La Corunha foi o campeão, embora terminasse o torneio empatado com o Bonsucesso em número de vitórias, derrotas, saldo e tiros livres na marca do pênalti. Mas perdeu o título pela desvantagem do confronto direto, pois havia sido derrotado pelo Deportivo por 1 X 0.

Os jogos do torneio tiveram os seguintes resultados: 30 de agosto de 1975, La Coruña 1 X 0 Bonsucesso; 31 de agosto de 1975, Bonsucesso 1 X 0 River Plate e em 1 de setembro de 1975, La Coruña 1 X 2 River Plate.

Em 1975 o rubro-anil ganhou de maneira invicta o título estadual infantil,ocasião em que foi revelado o ponteiro direito Maurício, que tempos depois marcaria o gol do título carioca de 1989, terminando com um jejum de 21 anos do alvi-negro.

Em 1976, foi campeão invicto do “Torneio Valdir Benevento”, com três vitórias e três empates. Em 1978, foi vice-campeão do “Torneio Integração Murilo Portugal”. Em 1980 e 1983, participou da “Taça de Prata”, precursora da atual Série B do Campeonato Brasileiro.
De 1981 a 1985, o clube oscilou entre a 1ª e 2ª divisões, conquistando dois títulos da “Segundona”, em 1981 e 1984. Em 1982 foi campeão do “Torneio Incentivo Manoel Gomes da Silva”, disputado contra Madureira e Portuguesa.

O Bonsucesso ganhou de forma invicta em 1983 o Campeonato Carioca Juvenil Feminino, depois de ter sido um dos clubes pioneiros na introdução da competição feminina no Rio de Janeiro.

Em 1993 classificou-se para o Grupo A do Campeonato Carioca, mas com parcos investimentos não se manteve, caindo de novo para o Grupo B, ao término da “Taça Rio”. Em 1998, na “Copa Rio”, foi segundo lugar na chave do Fluminense. O tricolor se classificou para a fase seguinte.

Em 2003, depois de ter sido rebaixado para a Terceira Divisão, conseguiu, junto do Mesquita, o retorno a Série B. Em 2011, depois de amargar 18 anos nas divisões inferiores, e depois de 27 anos do último título profissional na 2ª Divisão, finalmente o Bonsucesso conseguiu voltar à elite do futebol carioca. O feito foi alcançado após uma vitória de 2 X 1 sobre o Estácio de Sá e um empate com o Quissamã, que garantiram o título de campeão da “Segundona”.

Mas durou pouco o acesso. Em 2012, depois de uma campanha sem méritos, o Bonsucesso amargou o rebaixamento ao empatar na última rodada como Friburguense. Por um ponto, o rubro-anil deixou a série A.

O time fez apenas 13 pontos em 15 jogos. Foram duas vitórias, sete empates e seis derrotas, ficando somente à frente do Americano, de Campos, que somou nove pontos. Um dos motivos da má campanha, foi a proibição imposta pela Federação, de jogar no seu campo em Teixeira de Castro, sendo o único clube da elite, naquele ano, a sofrer tão severa punição.

Este ano de 2013 o Bonsucesso participou da Série B estadual e foi vice-campeão, garantindo novamente o retorno à Série A em 2014. O ano do centenário se mostrou bom para o clube, que ganhou a “Taça Santos Dumont”, reservada para o campeão do 1º turno da competição. E por pouco não levou também a “Taça Corcovado”, destinada ao campeão do 2º turno. Conseguiu chegar às semifinais, mas foi eliminado.

Como Campeão do primeiro turno participou do Triangular Final com America, e Cabofriense, que ganhou a “Taça Corcovado”. Terminou o último turno do campeonato como vice-campeão, perdendo no critério de desempate que era o menor número de cartões no campeonato. O jogo que definiu o acesso à Série A foi Bonsucesso 0 X 0 America na Teixeira de Castro no dia 08 de setembro.

O que pouca gente sabe, é que o famoso craque Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”, marcou o primeiro gol de bicicleta na história do futebol, quando jogava pelo Bonsucesso. Nelinho, ex-lateral do Cruzeiro, de Minas Geris e Seleção Brasileira, se tornou profissional quando vestia a camisa rubro-anil.

Alguns resultados de jogos se imortalizaram na história do Bonsucesso.  Em 1931, goleada de 6 X 2 no Flamengo;  em 1932, vitória de 3 X 1 sobre o Palestra Itália, hoje Palmeiras, em pleno Parque Antártica,que estava invicto contra equipes cariocas. No time paulista jogavam “monstros sagrados” do futebol brasileiro como Primo, Bianco, Serafini, Ministrinho, Romeu, Amílcar, Pepe, Lara, Imperato e Gogliardo. Depois desse jogo a imprensa paulista chamou o Bonsucesso de "Esquadrão Academia", como ficou conhecido por vários anos.

Em 1933, ganhou do São Paulo, no “Torneio Rio-São Paulo”, por 5 X 4. Jogavam no time paulista "astros" da categoria de Nestor, Bartô, Orozimbo, Waldemar de Brito, Frienderich, Petronilho e Hércules. Em 1938, depois de estar perdendo por 3 X 0, derrotou o Flamengo por 4 X 3, em espetacular virada.Em 1956, perdia por 4 X 0 para o Vasco da Gama, quando em extraordinária reação, chegou ao empate em 4 X 4.

O Bonsucesso em seus tempos de glórias, foi um dos clubes brasileiros que mais jogou no exterior, tendo visitado nada menos do que 46 países das Américas, Europa, África, Oriente, Ásia e Arábia, onde disputou 104 partidas, vencendo 76, empatando 16 e perdendo 12, com um saldo de 49 gols. Em 1961, em uma de suas andanças por gramados internacionais, ficou invicto por 15 jogos. Em 1962, em quatro. E em 1963, em sete, totalizando 26 partidas. Chegou a ser chamado pela imprensa de “Demolidor de Seleções”.

Isso porque derrotou a Seleção da Bulgária por 3 X 2; a da Romênia, 1 X 0; a do Chile, por 2 X 1; o campeão peruano, Alianza, 2 X 0; o Guadalajara, do México, 3 X 1; Seleção do Líbano, 5 X 1; Síria, 1 X 0; Jordânia, 4 X 1; Líbia, 6 X 1; Porto Rico, 2 X 1; El Salvador, 3 X 0; Santa Fé, da Colômbia, 2 X 1; Circuito Italiano, 3 X 2; Skai, da Noruéga, 1 X 0, Espanyol, de Barcelona, 2X 1 e River Plate, da Argentina, 1 X 0.

Títulos: campeão da Liga Municipal de Futebol (1914); campeão do Torneio Suburbano de Bonsucesso (1915); campeão da Liga Suburbana de Futebol - 2ª Divisão (1918); campeão da Liga Suburbana de Futebol - 1ª Divisão (1919); campeão carioca - 1ª Divisão - Série B (1924); vice-campeão carioca Série A (1924); campeão carioca de Juniores (1939); campeão carioca - Série B (1921, 1926, 1927, 1928, 1981, 1984, 2011 e 2013); campeão do Torneio Quadrangular de Juiz de Fora (1952); Campeão do Torneio Triangular de Araguari (1954); vice-campeão do Torneio Início Carioca (1956); campeão do Torneio Adroaldo Ribeiro Costa, na Bahia (1959); campeão do Torneio Quadrangular de Feira de Santana, na Bahia (1961); campeão do Torneio Paulo Rodrigues (1967); vice-campeão do 2º Torneio Otávio Pinto Guimarães (1970); campeão carioca de Infantis (1975); vice-campeão do Torneio Conde de Fenosa - Corunha – Espanha (1975); campeão invicto do Torneio Valdir Benevento (1976); vice-campeão do Torneio Integração Murilo Portugal (1978); vice-campeão do Torneio Oduvaldo Cozzi (1979); campeão carioca de Juniores 2ª Divisão (1981); campeão do Torneio Incentivo Manoel Gomes da Silva (1982); campeão do Campeonato Carioca - Série C (2003); campeão da “ABS Cup”, Sub-15) (2004); campeão da Taça Santos Dumont (2013) e vice-campeão da Série B Estadual (2013).

Premiações: Taça Disciplina - Federação Metropolitana de Futebol (1951 e 1956) e Taça Disciplina - Federação Carioca de Futebol (1968).

O clube também conquistou títulos em outras modalidades esportivas: bi-campeão carioca de Voleibol Masculino, primeiros quadros da 2ª Divisão (1928 e 1929); campeão carioca de Basquetebol Masculino – primeiros e segundo quadros da 2ª Divisão (1932); campeão do Circuito Ciclístico do Distrito Federal (1938); campeão da Competição Ciclística Carioca de Resistência (1938); campeão Carioca Juvenil Invicto de Futebol Feminino (1983); campeão Carioca Masculino da Liga Rio Futsal Novos Talentos Sub-9 (2008); campeão Estadual Masculino Liga RioFutsal Novos Talentos Sub-11 (2008); vice-campeão masculino Estadual da Liga RioFutsal Novos Talentos Sub-13 (2008); campeão carioca masculino da Liga RioFutsal Novos Talentos Sub-11 (2009) e campeão carioca masculino da Liga RioFutsal Novos Talentos sub-17 (2009).

Artilheiros do Bonsucesso no Campeonato Carioca: China, com 16 gols (1935) e Thiago Gonçalves, com 18 gols (2008)

Jogadores destacados que vestiram a camisa rubro-anil: Leônidas da Silva, Rodrigo Souto, Nelinho, Maurício, Manga, Barbosa, Zé Mario, Rafael Paty, Valdiram, Raul, Jobsman, Levy, Wágner, Leandro Euzébio, Escurinho, Mário, Jonas, Tuca, Claudio César, Moises, Victor, Gil Bala, Jones Carioca, Alex Sassá, Alfredo Sampaio, Lulinha, Peninha, Gradim, Antônio Lopes, Jair Pereira, Túlio Maravilha e Marco Goiano.

Treinadores que passaram pelo Bonsucesso: Gentil Cardoso, Dário Lourenço, Manoel Neto e Wilson Gottardo. O clube tem atualmente as torcidas organizadas: “Torcida Rubro-Anil (T.R.A)” e  “Fanáticos Pelo Cesso (F.P.C)”. Torcidas extintas: “Torcida Organizada do Bonsucesso (T.O.B)”; “Força Rubro Anil (F.R.A.”) e “Mancha Rubro Anil (M.R.A.”).

O Hino do Bonsucesso F.C. é de autoria de Lamartine Babo. Como os melhores clubes do Rio de Janeiro, o Bonsucesso também foi laureado com essa jóia imortal do grande compositor. É empolgante e de fácil aprendizado.

“Para a torcida rubro-anil palmas eu peço,/Na Leopoldina,
em cada esquina, quem domina é o Bonsucesso;/E lá surgiu um jogador sensacional: Surgiu Leônidas, o maioral!/Quando a turma joga em casa a linha arrasa: Que baile! Que troça!/A torcida grita em côro e não há choro: "A vitória hoje é nossa!" (Pesquisa: Nilo Dias) 

Vemos aqui o "team", que pela primeira vez coube defender o nome do Bonsucesso Foot Ball Club. Esta fotografia foi tirada em outubro de 1913, precisamente na época de fundação do clube. (Foto: Revista "O Rubro-Anil)

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