quinta-feira, 9 de maio de 2019

Caixões mortuários de premiação

Quando se pensa ter visto um pouco de tudo neste mundo de Deus, eis que de repente surge algo novo e porque não dizer, quase inacreditável. Alguém por acaso já pensou em um torneio de futebol que oferece como prêmios caixões de defuntos?

E isso é realidade. Em um gramado sintético chamado de “La Bombonera”, na cidade peruana de Juliaca, no sudeste do país, fronteira com a Bolívia, 3.824 metros de altitude, foi disputado em maio deste ano pela primeira vez a “Copa Ataúdes”.

Trata-se de um torneio amador de futebol soçaite, que em vez de troféus, medalhas e dinheiro premiou os três clubes melhores classificados com caixões mortuários, uma inovação ao menos curiosa.

Nesta primeira edição da competição, participaram 12 equipes, representando 12 funerárias da região. E os nomes dos times estão bem de acordo com essa atmosfera funesta. Senão, vejamos: "Descanse em Paz", "Último Adeus”, “Os Anjos”, “Deus te espera”, "Estrada para o Paraíso" e "Sonho Eterno", são alguns exemplos.

À primeira vista, parece pouco vantajoso para os jogadores participarem de tantas partidas apenas para conquistar um caixão que terá de ser dividido com os outros membros da equipe.

Isso, no entanto, não impossibilitou que os rapazes da “Funerária Flores”, os vencedores do torneio, desfilassem, cheios de orgulho, com um caixão de luxo em seus ombros. A Funerária “Hermanos Hancco”, conquistou o segundo lugar e a terceira posição ficou com a ”Funerária Virgen de Fátima”.

A peça, avaliada em 4,5 mil sóis peruanos — aproximadamente 5,3 mil reais na cotação atual —, é bem mais sofisticada do que as recebidas pelos segundo e terceiro colocados na insólita disputa.

Os organizadores da “Copa Ataúdes”, de Juliaca demonstraram orgulho em serem os primeiros do mundo a oferecer urnas mortuárias como prêmios em uma competição esportiva e garantiram que, na próxima edição do evento, modelos ainda mais caros e opulentos estarão em jogo.

Nada foi dito sobre como os membros das equipes vencedoras pretendem dividir a recompensa. Especula-se, porém, que eles venderão os caixões e dividirão o lucro entre si.

Os jogadores vencedores, gritando”, “Olé, olé, campeines”, carregaram nos ombros o ataúde que receberam como prêmio e deram a volta olímpica no gramado.

Depois posaram junto ao caixão para fotografias que acabaram viralizando nas redes sociais.

Os organizadores do torneio anunciaram que no próximo ano serão 40 funerárias competindo e serão oferecidos mais caixões aos primeiros colocados. 

Aqui no Brasil ocorreu algo parecido, mas não em jogos de futebol, sim a promoção de uma rádio de Curitiba que lançou um concurso para saber quem acertaria o nome do cantor da música "A morte não marca hora".

O prêmio para lá de estranho era um caixão de defunto. No condomínio onde reside a vencedora, os vizinhos ficaram curiosos, mas se divertiram com a cena e para saber como Andreza conseguiria guardar o caixão num apartamento de apenas dois quartos. 
E também não faltaram palpites bem-humorados dizendo o que ela deveria fazer com o prêmio. 

Ainda no rádio. O popular locutor, Josemar Tavares, da radio comunitária Rainha FM, de Itabaiana (SE), tem sido destaque em vários blogs e portais de notícias de Pernambuco e da Paraíba, tendo em vista sua inusitada promoção, em que oferece ao ouvinte que ligar para a radio e solicitar participação, ganha na hora um caixão de defunto como prêmio.

Abaixo o anúncio na íntegra:

Doa-se um Caixão em ótimo estado de conservação, se você por ventura tem alguns parente com o pé dentro da cova e outro fora, ligue e participe do “Jornal da Manhã”, 1° Edição de 7:00h às 8:00 hr na Rainha FM 87.9 com Josemar Tavares e Valmir Pereira e conte a sua situação, ligue (83) 3281-2117 e fale ao vivo.

Outra historinha interessante e ao mesmo tempo mórbida aconteceu durante a “Exposição Funerária" realizada em Jacareí (SP). A jovem Bruna, que entrara na exposição por pura curiosidade e pagara ingresso não sabia que estava concorrendo a prêmios oferecidos pelas funerárias participantes.

Foi quando o alto falante anunciou que o ingresso de número 1.463 estava premiado. Abriu a bolsa e viu que era o dela. Foi receber o prêmio e teve uma enorme surpresa: era um caixão de defunto, do tipo “Barbie”, criado como opção para as mocinhas, pequeno, cor-de-rosa, com lacinhos no forro, que custa por volta de R$ 1.080.

Sua primeira reação foi de susto. Um caixão de defunto! O que faria com aquilo? Pensou em fingir que não era com ela, mas uma sua irmã não concordou, dizendo que “caixões de defunto não são baratos, e não é todo dia que a pessoa recebe um caixão de graça. E, considerando que todos têm de morrer, certamente esse caixão acabaria sendo usado”.

Ainda contrariada, dirigiu-se ao lugar onde estavam os organizadores e identificou-se como a ganhadora do sorteio. Recebeu efusivos cumprimentos, e em seguida mostraram-lhe o caixão a que ela fizera jus.

Ela estava a ponto de chorar. Isso não é um presente, pensava, é uma maldição. Da qual só havia um meio de ela se livrar: dando o caixão de presente para a Barbie. Só que, como se sabe, bonecas não morrem. É uma das vantagens que levam sobre os seres humanos.(Pesquisa: Nilo Dias)


Time vencedor e seu "prêmio".

Os campeões desfilam com o "troféu".

A "premiação" foi exposta ao público.

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