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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

O time da Fonte Luminosa

A Associação Ferroviária de Esportes, da cidade paulista de Araraquara foi fundada em 12 de abril de 1950, graças ao engenheiro Antônio Tavares Pereira Lima, que com outros colegas  da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) promoveu uma reunião no salão de festas do Clube  22 de Agosto, para criação de um clube esportivo de empregados da empresa.

Na referida reunião foi escolhido o nome e o distintivo, que foi o mesmo da ferrovia, somente com as letras invertidas (AFE). O desejo de colocar as cores azul Guanabara e branco, as mesmas da seleção carioca de futebol, não vingou, sendo vencedora a combinação grená e branco, idêntica à do Clube Atlético Juventus, de São Paulo, apresentada por Silvio Barini.

E explicou que a cor grená era semelhante àquela que distinguia as locomotivas da estrada de ferro (depoimento de Jacob Martins no livro "Fonte Luminosa"). Talvez por isso, quando mais tarde fundou a Associação Desportiva Araraquara (ADA), Pereira Lima não abriu mão das suas cores preferidas.

Pereira Lima adotou as cores azul e branca para a Associação Desportiva Araraquara,  resultado da fusão do Paulista F.C. e do São Paulo, de Araraquara, por serem as cores da cidade e da Associação Atlética Araraquara que existiu de 1927 a 1930.

Na mesma reunião que decidiu a cor da camisa, foi aclamada também a Diretoria provisória da Ferroviária, que teve como Presidente, Antônio Tavares Pereira Lima e Vice-Presidente, Hermínio Amorim Júnior.

Foi constituída uma comissão encarregada de angariar fundos, integrada por Abel de Almeida Magalhães, Francisco Eugênio de Campos Júnior, Orlando Drumont Murgel, Jader Lessa Cesar, Amador Galucci, Frederico Meller, Orlando Mantezi, Azor Garcia dos Santos, Dorival Carvalho e Antôio de Barros Serra. Dez cruzeiros seria a quantia a ser paga pelo associado, a partir de junho de 1950.

Obtida a área de terreno, foi iniciada a construção do estádio de futebol, que mais tarde levou o nome de "Estádio Doutor Adhemar de Barros", em homenagem ao conhecido político. 

Hoje, popularizou-se chamar o estádio de "Fonte Luminosa", mas alguns radialistas ainda dizem, quando estão transmitindo jogos em Araraquara: "Estamos falando do Estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros".

No ano seguinte ao da fundação, 1951, a Ferroviária participou da sua primeira competição oficial, o “Campeonato Paulista da Série A2”, ficando na terceira posição, entre 11 concorrentes.

Em 1952 foi primeiro colocado na 1ª fase e também na 2ª Fase. Não se classificou para a elite do futebol paulista, pois o acesso era reservado apenas ao campeão. Na final perdeu para  o Linense, de Lins, que goleou por 3 X 0, em jogo disputado no Pacaembu.

Em 1953 quase chegou lá de novo. Ganhou o seu grupo na 1ª fase, e foi 2° lugar no hexagonal final, que teve como campeão o Noroeste, de Bauru. Em 1954 o time de Araraquara sequer passou da primeira fase.

Mas em 1955 o se tornou realidade. Depois de liderar seu grupo na 1ª fase, a Ferroviária disputou a 2ª Fase com mais sete times já no ano de 1956. No dia 16 de abril de 1956, a Ferroviária goleou seu maior rival, o Botafogo, de Ribeirão Preto, 2° colocado por 6 X 3, num jogo histórico realizado na ”Fonte Luminosa” lotada, garantindo o acesso à Série A1 do “Campeonato Paulista” e conquistando seu primeiro título na história.

No ano de 1956 a Ferroviária disputou pela primeira vez a Série A1 do “Campeonato Paulista”, terminando em 12ª ligar. Em 1957 não passou da 15ª colocação. Em 1957 conseguiu sua primeira vitória sobre um grande clube: 3 X 2 sobre o Santos, na “Fonte Luminosa”.

Em 1958 terminou em 11º lugar, vencendo o campeão Santos por 2 X 1 dentro de Araraquara. Em 1959, a Ferroviária fez a sua maior campanha na história do “Campeonato Paulista da Série A1”, terminando na histórica 3ª posição, atrás apenas de Palmeiras e Santos.

Em 38 jogos, foram 23 vitórias, sete empates e apenas oito derrotas, com destaque para a vitória sobre o Corinthians, por 3 Xa 1, em Araraquara. Após a gloriosa campanha de 1959, a Ferroviária massacrou o Fluminense carioca em 16 de março de 1960, em amistoso realizado em Araraquara: vitória por 5 X 1.

Ferroviária realizou sua primeira excursão ao exterior no ano de 1960, enfrentando conhecidas equipes do futebol mundial. Enfrentou por duas vezes o Sporting Lisboa, perdendo o primeiro jogo por 1 X 0 e empatando o segundo, em 1 X 1.

Também duelou contra o Atlético de Madrid, empatando em 1 X 1. O grande feito da equipe de Araraquara em seus jogos na península ibérica foi a histórica vitória por 2 X 0, diante do Futebol Clube do Porto, em 8 de maio de 1960.

Ainda em 1960, a Ferroviária conquistou um bom 6º lugar no Campeonato Paulista, vencendo todos os quatro grandes clubes de São Paulo, com destaque para  o histórico 4 X 0 sobre o Santos de Pelé, campeão paulista naquele ano.

A história de sucesso da Ferroviária na Série A1 do Campeonato Paulista continuou em 1961, quando terminou em quinto lugar, sendo a melhor equipe do interior naquele ano, com direito a duas vitórias diante do Corinthians por 2 X 1.

Em 1962 a “Ferrinha” terminou em sétimo lugar, vencendo em casa o Palmeiras por 3 X 1, e derrubando por duas vezes o São Paulo: 4 X 1 dentro de São Paulo e 2 X 0 em Araraquara. Em 1963 o time terminou na sexta colocação, novamente derrotando o Santos, 4 X 1 dentro de Araraquara e 5 X 1 na Vila Belmiro.

Nesse mesmo ano a Ferroviária excursionou pela Colômbia, enfrentando grandes equipes do futebol sul-americano. Destaque para os duelos contra Once Caldas, derrota por 5 X 4 e Nacional de Medellín, vitória por 6 X 0).

No ano seguinte, em 1964, a Ferroviária terminou o Campeonato Paulista apenas na 13ª colocação, sem vencer nenhuma grande equipe. Era o prenúncio de que tempos difíceis estavam por vir.

O ano de 1965 foi um dos mais tristes da história da Ferroviária, que terminou o torneio em último lugar, sendo rebaixada para a Série A2 após 10 anos consecutivos na elite do futebol paulista.

De volta à Série A2 em 1966, o time de Araraquara não se abalou, dominando a competição do início ao fim. Para comemorar a volta triunfal, a Ferroviária duelou na “Fonte Luminosa” contra o Cruzeiro, de Belo Horizonte, em partida amistosa. Tratou-se de verdadeiro duelo de campeões, tendo em vista que a equipe mineira havia vencido a “Taça Brasil” em 1966. O amistoso terminou empatado em 2 X 2.

Entre os anos de 1967 e 1969, a Ferroviária viveu talvez a maior era de sua história. Foi tricampeã do interior. Na campanha de 1967, classificou-se em sexto lugar no “Campeonato Paulista”.

Na campanha de 1968 a AFE terminou o “Campeonato Paulista” em terceiro, atrás apenas de Santos e Corinthians. Foram 11 vitórias, oito empates e sete derrotas no “Paulistão”. 

Para coroar o feito, em amistoso realizado na cidade de Araraquara em 9 de junho de 1968, a Ferroviária massacrou o Nápoli, da Itália, goleando por 4 X 0. A conquista definitiva do “Troféu Folha de S. Paulo” veio em 1969, com o tricampeonato do interior.

Após os grandes acontecimentos na história do clube, o time da Ferroviária viveu uma espécie de ressaca durante os anos 70. Disputou a Série A1 durante toda a década, mas sem as grandes campanhas do decênio anterior.

No ano de 1980, a Ferroviária terminou o “Campeonato Paulista” na 13ª colocação. Foi nesse ano que o clube disputou pela primeira vez uma competição nacional oficial, o “Campeonato Brasileiro da Série B”, denominado na época de “Taça de Prata”.

Em 1981, a Ferroviária terminou o 1º turno do Paulistão em 17º lugar. Ainda em 1981, a Ferroviária disputou o “Campeonato Brasileiro da Série B”, “Taça de Prata”, só que sem o sucesso do ano anterior. Terminou na 5ª colocação do Grupo F.

O ano de 1982 foi de extrema importância para a Ferroviária. Na época, as vagas no “Campeonato Brasileiro da Série A”, “Taça de Ouro” eram conseguidas com base no desempenho das equipes no Campeonato Estadual.

Fora da “Taça de Prata”, só restava à Ferroviária uma grande campanha no “Campeonato Paulista” para alcançar o sonho de adentrar na elite do futebol brasileiro. Na soma da pontuação dos dois turnos, o time grená ficou em 6º lugar, carimbando o passaporte para a “Série A do Campeonato Brasileiro” de 1983.

No ano de 1983, a Ferroviária fez campanha decepcionante no “Campeonato Paulista”, ficando em último lugar no seu grupo. Já na “Série A” do “Campeonato Brasileiro”, “Taça de Ouro”, a Ferroviária fez história.

A Ferroviária terminou em 4º lugar no grupo. O grande destaque foi a vitória na última rodada diante do Grêmio, em pleno estádio Olímpico, por 3 X 1, no dia 30 de abril de 1983. Mesmo eliminada, a Ferroviária honrou a camisa grená e deu várias alegrias para a cidade de Araraquara no ano de 1983.

Terminou o “Brasileirão” na 12ª colocação entre 44 equipes. No ano de 1984, a Ferroviária não fez uma boa campanha no “Campeonato Paulista”, terminando em 17º lugar. Já em 1985, a camisa grená novamente brilhou, desta vez no “Campeonato Paulista”.

No somatório dos dois turnos, a Ferroviária terminou em 4º lugar, carimbando o passaporte para a semifinal do “Paulistão” e deixando a cidade de Araraquara em festa. Na primeira semifinal, o São Paulo acabou passando pelo Guarani.

Já na segunda semifinal, o confronto era entre Portuguesa e Ferroviária. No jogo de ida, com a “Fonte Luminosa” lotada, a Ferroviária empatou com a Lusa em 2 X 2. Já no jogo de volta, no “Canindé”, a Portuguesa venceu a Ferroviária por 2 X 0, acabando com o sonho do título paulista e encerrando a "Era de Ouro" do clube.

Após a campanha histórica de 1985, a Ferroviária fez uma campanha apenas intermediária no Paulistão de 1986, terminando na 13ª colocação. Em 1987, a Ferroviária terminou em 14º lugar. No ano de 1988, a Ferroviária alcançou a 11ª colocação no Paulistão.

No segundo semestre, a Ferroviária voltou a disputar o “Campeonato Brasileiro”, desta vez na “Série C”, sendo eliminada na Segunda Fase da competição. Já no ano de 1989, a Ferroviária não conseguiu realizar uma boa campanha no “Paulistão”, terminando a competição no 18º lugar geral.

Todavia, em 1990, a Ferroviária melhorou sua campanha. No entanto, na 2ª fase, o esquadrão grená não teve tanto êxito, terminando na sétima e última colocação de seu grupo. No ano de 1991, o “Paulistão” foi dividido em “Grupo Verde” e “Grupo Amarelo”.

Em razão da boa campanha grená no ano anterior, a Ferroviária conseguiu disputar o “Grupo Verde”, que reunia as grandes equipes do estado. Porém, a campanha não foi boa, terminando na 13º e penúltima posição do grupo.

Mas foi no Campeonato Brasileiro da “Série C” de 1994 que o time de Araraquara fez uma campanha memorável. Na decisiva semifinal, a Ferroviária duelou contra o Catuense, da Bahia. 

O time grená perdeu o jogo de ida no interior baiano, por 1 X 0. Mas na partida de volta, com o apoio maciço da torcida, venceu por 2 X 0 e garantiu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro.

De quebra, o time grená disputou sua primeira final a nível nacional, ficando com o vice-campeonato da “Série C” de 1994 após perder a final para o Novorizontino, 1 X 0 em casa, e 5 X 0 fora.

Em 1995, a Ferroviária terminou o “Paulistão” da “Série A1” na 13ª colocação. No Campeonato Brasileiro da Série B, a “Ferrinha” também conseguiu evitar o rebaixamento, terminando em 5º lugar no seu grupo.

Se a Ferroviária conseguiu se salvar em 1995, o mesmo não ocorreu no trágico ano de 1996. As péssimas condições financeiras do clube se refletiram em campo, de modo que a Ferroviária terminou a “Série A1” na 16ª e última colocação, sendo rebaixada para a “Série A2”, tendo que disputar a segunda divisão do estadual após 30 anos consecutivos na elite do futebol paulista.

Para piorar a situação, a Ferroviária abdicou do seu direito de disputar a “Série B” do “Campeonato Brasileiro” de 1996, diante das péssimas condições econômicas que afetaram a equipe.

Se o fato de disputar a Série A2 em 1997 parecia o fundo do poço para a Ferroviária, mal sabia a torcida que o pior ainda estaria por vir. Após uma péssima campanha na segunda divisão do estadual, onde terminou na última colocação de seu grupo, a Ferroviária acabou sendo rebaixada para a Série A3 - a terceira divisão do futebol paulista.

No ano de 2000, a Ferroviária definitivamente chegou ao fundo do poço. Após uma derrota na última rodada da “Série A3” para o São Bento, de Sorocaba, por 3 X 2, o clube foi rebaixado para a “Série B1” - a quarta divisão do futebol paulista.

Em 2001 conseguiu o retorno para a “Série A3” apenas em razão da criação do “Torneio Rio São Paulo” em 2002, o que gerou um remanejamento de times nas respectivas divisões.

De volta à “Série A3” em 2002, a Ferroviária terminou o campeonato apenas na 13ª colocação. Todavia, ainda em 2002, a Ferroviária foi convidada para a disputa do “Campeonato Brasileiro” da “Série C”, terminando na terceira colocação de seu grupo e não conseguindo avançar para a fase seguinte.

No ano seguinte, o inferno astral do time grená continuou: a Ferroviária terminou o “Campeonato Paulista da Série A3” de 2003 na última colocação de seu grupo, sendo novamente rebaixada para a “Série B1”.

O vexame histórico originou uma série de mudanças estruturais e políticas na Ferroviária, que passou a se constituir numa S/A a partir do ano de 2004. As modificações surtiram efeito imediato, de modo que a Ferroviária terminou a “Série B1” de 2004 na 2ª colocação, garantindo o acesso para a “Série A3” após uma vitória por 2 X 0 diante da Jalesense, em casa.

O próximo objetivo seria o retorno para a segunda divisão. O sonho grená passou longe de ser realizado no ano de 2005. Todavia, em 2006, a Ferroviária conseguiu retornar ao quadrangular decisivo da “Série A3” depois de sete anos. Na última rodada do quadrangular, com a “Fonte Luminosa” lotada e precisando apenas do empate, o time foi surpreendido pelo XV de Jaú.

Em 2006, sendo campeão da “Copa Paulista”, ganhou o direito de disputar, pela primeira vez, a “Copa do Brasil” em 2007. No ano de 2007 não deixou escapar o acesso, retornando à “Série A2” do “Campeonato Paulista” após nove anos.
Na “Copa do Brasil” de 2007, a Ferroviária foi eliminada pelo Juventude, de Caxias do Sul, equipe que, à época, disputava a “Série A” do “Campeonato Brasileiro”. Já na “Copa FP”F de 2007, a Ferroviária novamente fez grande campanha e, por pouco, não conquistou o bicampeonato.

Em 2008, em seu retorno à “Série A2”, a Ferroviária conseguiu se classificar para o quadrangular final da competição. Todavia, a “Locomotiva” decepcionou, ficando em último lugar de seu grupo.

Em 2009, ante a reforma do “Estádio da Fonte Luminosa”, a Ferroviária teve que mandar os seus jogos no “Estádio do Jardim Botânico”. A mudança temporária de endereço não fez bem ao time grená, que, na “Série A2” do “Campeonato Paulista”, ficou na última posição.

De boas recordações do ano de 2009, ficou apenas a inauguração da moderna “Arena da Fonte”, no dia 22 de outubro de 2009, em jogo válido pela “Copa Paulista de Futebol”, no qual a Ferroviária derrotou o Ituano por 2 X 1. A partida foi televisionada para todo o país por meio do canal “Record News”.

No “Campeonato Paulista” da “Série A3” de 2010, a Ferroviária conseguiu o acesso à “Série A2” e a vaga na final do torneio, sagrando-se vice-campeã após derrotas para o Red Bull na decisão.

De volta à “Série A2” do “Campeonato Paulista” em 2011, o 13º lugar na classificação geral manteve a equipe na segunda divisão do futebol de São Paulo. Já no ano de 2012, na fase final, todavia, a “Ferrinha” decepcionou, ficando em último lugar do rupo.

Por sua vez, no ano de 2013, sob o sistema de pontos corridos, a Ferroviária não passou sustos, ficando na 9ª colocação do “Campeonato Paulista” da “Série A2”, dentre um total de 20 equipes.

Em 2015, a Ferroviária realizou uma campanha que beirou à perfeição. Sob o comando do técnico Milton Mendes, o esquadrão grená terminou o campeonato na 1ª colocação, somando 44 pontos, com 14 vitórias, dois empates e três derrotas. Foram oito pontos de frente sobre o 2º colocado.

No ano de 2016, o “Campeonato Paulista da Série A1” foi disputado por 20 equipes divididas em quatro grupos. No entanto, um novo regulamento fez com que seis times fossem rebaixados, ao invés de apenas quatro como nos anos anteriores, já que o campeonato do ano seguinte passaria a ser disputado por apenas 18 clubes.

O time salvou-se do rebaixamento na última rodada. Já na “Copa do Brasil”, eliminou o Salgueiro, de Pernambuco e saiu fora perdendo para o Fluminense, do Rio de Janeiro.

Na Copa Paulista perdeu nos pênaltis a final para o XV de Piracicaba. Em 2017 a Ferroviária disputou novamente a final da “Copa Paulista”, sagrando-se campeã, ao vencer nos pênaltis a Inter, de Limeira. Esse título classificou a Ferroviária a “Série D” de 2018.

Em 14 de abril de 2017 um amistoso de caráter internacional reuniu Ferroviária X Seleção de Cuba, alusivo ao aniversário do clube brasileiro. Resultado, empate em 1 X 1.

Jogadores Ilustres que foram revelados pela Ferroviária: Bazzani (maior jogador e ídolo da Ferroviária); Dorival Júnior; Dudu; Edivaldo Rojas Hermoza, que atuou pela Seleção Boliviana de 2011; Leandro Donizete; Grafite, que atuou pela Seleção Brasileira de 2010; Lance, artilheiro do Campeonato Paulista da 2ª divisão de 1969 pelo São Carlos Clube; Maurinho, que atuou pela Seleção Brasileira de 1954; Mauro Pastor; Parada; Peixinho; Renato Cajá; Rodrigo Tabata; Téia, artilheiro do Campeonato Paulista de 1968; Volnei , artilheiro do Campeonato Paulista de 1990; Fumagalli e Alan Mineiro.

Vale lembrar que Antônio de Oliveira Filho, o “Careca”, talvez o araraquarense mais ilustre, ídolo da Seleção Brasileira, participou de duas “Copas do Mundo FIFA”, do São Paulo F.C. e do Guarani FC, campeão brasileiro em 1978 e 1986, nunca jogou pela Ferroviária, porém declarou que já foi torcedor, e que frequentava alguns jogos da mesma.

Treinadores; José Carlos Bauer, Dorival Júnior, Milton Mendes, Sérgio Vieira, Antônio Picoli e PC Oliveira. (Pesquisa: Nilo Dias)

Grande craque do time.