Morreu
ontem, domingo, no Rio de Janeiro, onde morava, o ex-jogador “Vivinho”, Ídolo
do Vasco da Gama nos anos 80. Ele sofreu uma embolia pulmonar, que resultou em
três paradas cardiorrespiratórias, no final da manhã e não resistiu. Chegou a
ser levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte,onde morreu.
Segundo
nota da Secretaria Estadual de Saúde, “Vivinho” foi internado às 9h08min, com
quadro grave de parada respiratória e morreu às 10h20min.
Há
duas semanas ele havia sofrido afundamento da face e fraturado o nariz, depois
de se chocar com o goleiro do Flamengo carioca, em um jogo de “masters”, em Belém
do Pará e teve de passar por uma cirurgia no Norte do país, para depois retornar
ao Rio.
Segundo
seu filho Welver, “Vivinho” teria caído de uma escada após sofrer um mal
súbito, em decorrência dessa cirurgia. Ele jogava na equipe vascaína da
categoria “masters”, para ganhar algum dinheiro extra.
O
ex-jogador entrou para a história do futebol ao marcar um gol espetacular num
jogo contra a Portuguesa de Desportos, pelo Campeonato Brasileiro de 1988.
Ele
deu três “chapéus” seguidos em “Capitão”, jogador do time luso e marcou um
golaço, que lhe valeu uma placa no Estádio de São Januário. O Vasco da Gama
publicou hoje nas redes sociais, o vídeo do gol histórico marcado por “Vivinho”.
Também
foi dele a autoria do gol mais importante da história do Uberlândia Esporte
Clube (UEC), que deu o título de campeão brasileiro da Segunda Divisão (Taça de
Prata – 1984) para o “Verdão” mineiro, em partida realizada contra o Remo no
Estádio “Parque do Sabiá”.
Welves
Dias Marcelino, seu nome verdadeiro, nasceu em Uberlândia, no “Triângulo Mineiro”,
no dia 10 de março de 1961. Começou a carreira no time da sua cidade, no qual
jogou entre 1982 e 1986.
No
Vasco da Gama ficou até 1990. Foi vestindo a camisa vascaína que conheceu os
melhores momentos de sua carreira. Venceu o Brasileirão de 1989 e o Carioca de 1988.
Suas
grandes atuações renderem convocações para a seleção brasileira. Foram quatro
jogos e um gol com a camisa do time nacional, todos em 1989.
No
Vasco, “Vivinho” fez parte de uma geração recheada de talentos, como Geovani,
Mazinho, Bismark, Sorato e Romário. O ex-jogador também ficou marcado por
algumas aventuras extracampo, mas depois entrou para igreja e chegou a virar
pastor recentemente.
Defendeu, ainda, Botafogo (Rio de Janeiro), Atlético Paranaense, Goiás, Fortaleza, novamente Uberlândia e encerrando a carreira na Cabofriense, de Cabo Frio (RJ) em 1997.
O
ex-atacante morava no Rio de Janeiro, onde dirigia uma escolinha de futebol em
Cachambi.
A
chegada do corpo do ex-atacante “Vivinho” a Uberlândia, está prevista para esta
segunda-feira (14), às 19h30, no aeroporto Tenente Coronel César Bombonato.
Após
a chegada, o corpo sairá em um carro do Corpo de Bombeiros até o Ginásio do “Sabiazinho”
onde será velado a partir das 22h. O sepultamento acontecerá na tarde de amanhã
(15), no cemitério “Campo do Bom Pastor”, após o velório.
Vasco
da Gama e Atlético Paranaense, ambos defendidos por “Vivinho”, se enfrentaram
ontem, domingo, no Maracanã. A partida teve um minuto de silêncio em homenagem
ao ex-jogador. (Pesquisa: Nilo Dias)
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