O
futebol gaúcho e brasileiro está de luto. Morreu na madrugada desta
segunda-feira, 23, o conhecido técnico de futebol Gilberto Cirilo de Campos, o “Beto
Campos”, aos 54 anos. Ele havia ganho projeção nacional em 2017, ao sagrar-se
campeão gaúcho com a equipe interiorana do Novo Hamburgo.
“Beto”
era natural de São Borja, onde nasceu no dia 24 de março de 1964. Mas residia
em Santa Cruz do Sul, onde faleceu, já há nove anos. Segundo informou o seu
filho Willan Campos, ele foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC)
enquanto dormia.
O
velório do treinador começou na manhã de hoje, na capela da Funerária
Halmenschlager, localizada na Avenida Independência, em Santa Cruz do Sul. O sepultamento
será em São Borja. “Beto” deixa enlutados a esposa Ediana e o filho William e
demais familiares e amigos.
A
trajetória de “Beto Campos” no futebol teve início em sua cidade natal, quando defendeu
a Sociedade Esportiva São Borja em 1982. Cinco anos depois, em 1987 foi para o
Futebol Clube Santa Cruz, onde permaneceu por dois anos. Era um centroavante artilheiro,
que costumava marcar muitos gols.
Como
jogador profissional atuou por nada menos do que 16 clubes: além dos dois já citados,
vestiu as camisas de São Luiz, de Ijuí, Pelotas, Santo Ângelo, Dínamo, de Santa
Rosa, Ypiranga, de Erechim, Esportivo, de Bento Gonçalves, Novo Hamburgo,
Avenida, 15 de Novembro, de Campo Bom, Passo Fundo, Canoas, Juventus, de Santa
Rosa.
Em
2001 deixou os gramados para frequentar as casamatas na condição de treinador.
A nova carreira teve início no Juventus, de Santa Rosa, clube em que pendurou
as chuteiras. Ficou lá por cinco temporadas, de 2002 a 2007, ano em que assumiu
o comando técnico do Avenida, de Santa Cruz do Sul, na “Segundona Gaúcha”, pela primeira vez.
Ao
final do mesmo ano dirigiu o time de Juvenis da Ulbra. Em 2009 estava de volta
a Santa Cruz do Sul, outra vez para comandar o time do Avenida, por quem foi campeão
da Divisão de Acesso, em 2011.
Treinou
ainda os times do Cruzeiro, de Porto Alegre, São José, também da Capital, São
Luiz, de Ijuí, Passo Fundo, Caxias, com quem ganhou a Série A2 do Gaúcho em
2016. Em 2017 dirigiu o Novo Hamburgo, sendo responsável pela grande façanha de
conquistar o título gaúcho.
Depois,
“Beto” esteve no Rio de Janeiro para um período de estágio no Flamengo e cursos
na cidade. Chegou a ter seu nome lembrado para dirigir o Vitória, da Bahia e o Atlético
Paranaense, mas acabou indo para o Náutico, do Recife, onde teve uma breve
passagem. Dirigiu também o Criciúma, de Santa Catarina. (Pesquisa: Nilo Dias)
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