O
ex-jogador de futebol Valdiram Caetano de Morais, ou simplesmente Valdiram, de
36 anos, foi encontrado morto ontem (20) na rua Santa Eulália, na zona norte da
capital paulista, em um local conhecido por abrigar usuários de drogas. Segundo
a Polícia Militar, uma equipe foi atender uma chamada sobre um morador de rua
morto.
Quando
os policiais chegaram ao local, encontraram o corpo do ex-jogador caído na
calçada e com sinais de agressão. Os policiais militares chegaram a acionar o
serviço de resgate médico, que constatou o óbito.
Ele só foi reconhecido posteriormente, por outros moradores de rua. A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) do bairro Santana, para onde Valdiram foi encaminhado.
Valdiram viveu como um atleta de potencial perdido e morreu como morador de rua por causa ainda não confirmada.
Ele só foi reconhecido posteriormente, por outros moradores de rua. A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) do bairro Santana, para onde Valdiram foi encaminhado.
Valdiram viveu como um atleta de potencial perdido e morreu como morador de rua por causa ainda não confirmada.
O
Vasco da Gama divulgou nota oficial, na noite deste sábado, e lamentou o
falecimento do seu ex-jogador. Valdiram foi atacante do clube na melhor fase de
sua carreira, e vinha vivendo como morador de rua, enfrentando problemas com
alcoolismo e drogas.
Era
natural de “Canhotinho”, Pernambuco, onde nasceu no dia 30 de outubro de 1981.
Coincidentemente, fazia aniversário junto de Maradona, craque argentino, nascido
em 1960, que sofreu os mesmos problemas com drogas.
Revelado
pelo Mirassol, da cidade paulista de igual nome, em 2001, teve passagens pelo CRB, de Alagoas, Anápolis, de Goiás, Belenenses, de Portugal e Cia Norte, do Paraná. Mas quando chegou ao Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, sua
vida mudou.
Valdiram causou polêmica ao ser contratado, devido a um recheado histórico policial,
além do consumo de drogas e bebida. Já tinha sido preso por estupro e agressão.
Na
equipe da “Cruz de Malta”, teve relativo sucesso. O então jovem jogador se fez
artilheiro anotando gols nos clássicos cariocas e culminando com a artilharia
da “Copa do Brasil” de 2006, com sete gols marcados e ajudou o Vasco à chegar à
final da competição, na qual o time cruzmaltino acabou sendo derrotado pelo
Flamengo na luta pelo título.
Devido
aos seus gols, despertou a malquerença da torcida adversária e recebendo um
"canto" com impropérios dos flamenguistas.
Na época, porém, desentendeu-se com o técnico Renato Gaúcho, quando pairavam sobre o jogador acusações de ter saído para a noite antes de um dos jogos da final contra o Flamengo. Acabou perdoado. Mas como faltava muitos aos treinos acabou dispensado.
Só que a mágoa do atacante com o Vasco não passou. Em 2007, quando defendia o Bonsucesso na segunda divisão do Campeonato Carioca, respondeu à dispensa que havia sofrido em fevereiro. "Coloquei o Vasco lá em cima e apanhei muito. Renato fez muita trairagem comigo", disse. Naquele mesmo ano, passou por Itumbiara e Ituano.
Na época, porém, desentendeu-se com o técnico Renato Gaúcho, quando pairavam sobre o jogador acusações de ter saído para a noite antes de um dos jogos da final contra o Flamengo. Acabou perdoado. Mas como faltava muitos aos treinos acabou dispensado.
Só que a mágoa do atacante com o Vasco não passou. Em 2007, quando defendia o Bonsucesso na segunda divisão do Campeonato Carioca, respondeu à dispensa que havia sofrido em fevereiro. "Coloquei o Vasco lá em cima e apanhei muito. Renato fez muita trairagem comigo", disse. Naquele mesmo ano, passou por Itumbiara e Ituano.
Dispensado
do Vasco da Gama por indisciplina, rodou por vários clubes: Itumbiara (GO), Ituano
(SP), Al-Shamal (Catar), Paysandu (PA), Criciúma (SC), Noroeste (SP), CSA (AL),
Goytacaz (RJ), Avenida (RS), Sport (MG), Central (PE), Tupi (MG), Ferroviário
(CE), Duque de Caxias (RJ), Bonsucesso (RJ) e Comercial (AL), colecionando
episódios de indisciplina em todos eles.
Em
passagem por Portugal em meados dos anos 2000 foi acusado por uma jovem por tentativa de estupro. Em 2010, foi acusado de tentativa de estupro e de dependência
química. Assumiu os erros e tentou uma recuperação que foi abortada com a
dispensa do CSA, de Maceió.
Nos anos seguintes, rodou por mais equipes, sempre com problemas. Anunciado como reforço do Comercial (AL) em dezembro de 2013, ficou apenas um mês no novo time. Dispensado, foi acusado pelo presidente do time, Flavius Flaubert, de envolvimento com drogas e de furto do celular de um companheiro. Valdiran negou o crime.
Àquela altura, o vício em drogas e álcool já era um problema conhecido. Em 2015, após mais de um ano afastado dos gramados, recebeu uma nova oportunidade do Vasco: o jogador procurou o então presidente Eurico Miranda para tentar recuperar a condição física.
Em 2015, Valdiram deu uma de “pastor”. O América, do Rio de Janeiro entrou em campo para um jogo contra o Gonçalense, quando era líder da Série B do Campeonato Estadual, com o reforço do ex-jogador, então com 32 anos.
Ele
fez um culto para os jogadores americanos na sexta-feira. Abordou, com a
experiência de quem tem um passado controverso o tema superação, até com certa
propriedade.
Ainda em 2015, o ex-atacante desabafou. "O Valdiram, para o mundo, estava acabado e morto. Você sai com as mulheres e daqui a pouco vêm a cerveja, a cocaína, a maconha, o crack. Assim foi a minha vida. Eu vi a morte, eu vi o espírito da morte na minha frente. (...) Eu passei pelo vale das sombras da morte", afirmou, em entrevista ao jornal "Lance".
"Ganhei muito dinheiro. Passei por 25 equipes, com salário de R$ 20 mil, R$ 30 mil. Na prostituição, na bebida, na noite do samba, no mundo das drogas... Esse dinheiro não dura, se acaba rapidamente. Eu passei a usar cocaína aos 27 anos. Depois, não parei mais, mas só usava quando bebia. Quando eu bebia, o meu nariz ficando coçando e escorrendo", relatou.
"O pior momento da minha vida foi em 2010. Foi quando eu realmente caí na cocaína, no crack, e passei um ano no mundo da escuridão. Cheguei a usar cocaína na Cracolândia, foi o pior momento. Difícil lembrar de tudo que passei como jogador do Vasco da Gama, e ver o momento em que eu me encontrava: usando drogas na favela do Jacarezinho", completou.
Em fevereiro de 2018, o ex-jogador foi tirado pelo Vasco da Gama das ruas do Rio de Janeiro, onde estava morando. O clube conseguiu, por meio do Serviço Social, interná-lo em uma clínica de reabilitação.
Ainda em 2015, o ex-atacante desabafou. "O Valdiram, para o mundo, estava acabado e morto. Você sai com as mulheres e daqui a pouco vêm a cerveja, a cocaína, a maconha, o crack. Assim foi a minha vida. Eu vi a morte, eu vi o espírito da morte na minha frente. (...) Eu passei pelo vale das sombras da morte", afirmou, em entrevista ao jornal "Lance".
"Ganhei muito dinheiro. Passei por 25 equipes, com salário de R$ 20 mil, R$ 30 mil. Na prostituição, na bebida, na noite do samba, no mundo das drogas... Esse dinheiro não dura, se acaba rapidamente. Eu passei a usar cocaína aos 27 anos. Depois, não parei mais, mas só usava quando bebia. Quando eu bebia, o meu nariz ficando coçando e escorrendo", relatou.
"O pior momento da minha vida foi em 2010. Foi quando eu realmente caí na cocaína, no crack, e passei um ano no mundo da escuridão. Cheguei a usar cocaína na Cracolândia, foi o pior momento. Difícil lembrar de tudo que passei como jogador do Vasco da Gama, e ver o momento em que eu me encontrava: usando drogas na favela do Jacarezinho", completou.
Em fevereiro de 2018, o ex-jogador foi tirado pelo Vasco da Gama das ruas do Rio de Janeiro, onde estava morando. O clube conseguiu, por meio do Serviço Social, interná-lo em uma clínica de reabilitação.
Isso
ocorreu pouco depois de o jornal “Extra” ter publicado, em fevereiro de 2018,
uma reportagem na qual contou ter encontrado o ex-vascaíno morando na rua em
Bonsucesso, na zona norte do Rio. Desde então, o clube passou a pagar seu
tratamento médico contra a dependência química e alcoólica. Ele permaneceu na clínica por quatro meses, até 23 de junho de 2018.
Infelizmente
ele teve uma recaída. Voltou a beber, usar drogas e até roubou. Os problemas
voltaram e o clube teve que dispensá-lo. Ele chegou a roubar um ”Iphone” de um
jogador vascaíno e o vendeu por R$ 50, que teria sido para comprar drogas.
Foram
busca-lo em uma boca de fumo em Viçosa, e ele estava em um estado de terror, ao
lado de muitas latas usadas para consumir drogas, além de cachimbo e vela.
Dirigentes do Vasco ligaram para o pai de Valdiram, que foi busca-lo, confessando
que nem sabia onde o filho estava.
Valdiram chegou até a retomar a sua carreira ao ganhar uma chance no Olaria, clube do Rio de Janeiro, depois de ter recebido alta da clínica onde foi internado. Não deu certo. O último clube do atacante foi o Atlântico (BA), no qual disputou apenas um jogo em 2018. Porém, ele retornou para as ruas em julho.
Em 2018, sob um viaduto da capital paulista, ele gravou um vídeo pedindo ajuda a nomes como Denilson, Renata Fan, Edmundo e Zico, e deu a entender que acreditava ter salvado a vida de um irmão de Romário.
"Eu ajudei o irmão dele, Ronaldo, que estava para morrer na favela do Jacarezinho. Eu ajudei! E aí?", afirmou ele, no vídeo, logo depois de um amigo citar o nome de Romário. O "Baixinho" de fato tem um irmão chamado Ronaldo Faria, mas Valdiran não explicou a referência.
Um amigo presente no vídeo destacou, diversas vezes, que o ex-atleta teria tido um salário de R$ 150 mil por mês antes de se tornar morador de rua. É importante ressaltar que o próprio Valdiram já havia desabafado sobre sua experiência com cocaína e crack na Cracolândia, em São Paulo, e na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.
No vídeo, ele aproveitou a oportunidade para pedir ajuda a alguns nomes famosos do esporte com os quais trabalhou. "Sou Valdiram, aquele da Copa do Brasil de 2006! Do lado de Romário, Edilson Capetinha, Ramon, Morais, Renato Gaúcho. Estou pagando o preço aqui, debaixo de um viaduto em São Paulo", disse.
"Denilson, da Bandeirantes, casado com a filha do Zezé di Camargo e Luciano. Meu amigo! Denilson, eu mando um abraço. E ninguém vem aqui me ajudar. Estou magrinho. Será que eu só era amigo de Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, do Revelação e do Molejão quando eu estava na fama no Rio?", questionou.
Não se esqueçam de mim, Denilson, Edmundo e Romário. Ô, Denilson! Eu preciso, Renata Fan, sair dessa vida. Já paguei meu preço, estou sofrendo demais. Chega! Chega de ser envergonhado, chega! E aí, Zico? Tu é (sic) meu parceiro? Junior, quando a gente batia uma pelada em Copacabana, Junior! Casagrande!", pediu Valdiram.
A última aparição pública de Valdiram ocorreu em dezembro do ano passado, quando um vídeo publicado no "YouTube" mostrou ele pedindo ajuda a ex-companheiros de Vasco. (Pesquisa: Nilo Dias)
"Eu ajudei o irmão dele, Ronaldo, que estava para morrer na favela do Jacarezinho. Eu ajudei! E aí?", afirmou ele, no vídeo, logo depois de um amigo citar o nome de Romário. O "Baixinho" de fato tem um irmão chamado Ronaldo Faria, mas Valdiran não explicou a referência.
Um amigo presente no vídeo destacou, diversas vezes, que o ex-atleta teria tido um salário de R$ 150 mil por mês antes de se tornar morador de rua. É importante ressaltar que o próprio Valdiram já havia desabafado sobre sua experiência com cocaína e crack na Cracolândia, em São Paulo, e na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.
No vídeo, ele aproveitou a oportunidade para pedir ajuda a alguns nomes famosos do esporte com os quais trabalhou. "Sou Valdiram, aquele da Copa do Brasil de 2006! Do lado de Romário, Edilson Capetinha, Ramon, Morais, Renato Gaúcho. Estou pagando o preço aqui, debaixo de um viaduto em São Paulo", disse.
"Denilson, da Bandeirantes, casado com a filha do Zezé di Camargo e Luciano. Meu amigo! Denilson, eu mando um abraço. E ninguém vem aqui me ajudar. Estou magrinho. Será que eu só era amigo de Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, do Revelação e do Molejão quando eu estava na fama no Rio?", questionou.
Não se esqueçam de mim, Denilson, Edmundo e Romário. Ô, Denilson! Eu preciso, Renata Fan, sair dessa vida. Já paguei meu preço, estou sofrendo demais. Chega! Chega de ser envergonhado, chega! E aí, Zico? Tu é (sic) meu parceiro? Junior, quando a gente batia uma pelada em Copacabana, Junior! Casagrande!", pediu Valdiram.
A última aparição pública de Valdiram ocorreu em dezembro do ano passado, quando um vídeo publicado no "YouTube" mostrou ele pedindo ajuda a ex-companheiros de Vasco. (Pesquisa: Nilo Dias)
A
morte de Valdiram: ex-Vasco apanhou e sofreu por mais de três horas
As
últimas horas de vida de Valdiram antes de ser assassinado a pauladas na zona
norte de São Paulo na madrugada de 19 de abril foram de agressões com chutes,
socos, golpes de pedaço de pau e tentativa frustrada de fugir da morte.
Imagens
de câmeras de segurança, relatos de testemunhas e dos dois suspeitos presos
levam a polícia a crer que o ex-jogador do Vasco sobreviveu ao espancamento por
mais de três horas até morrer na calçada da rua Santa Eulália.
As
investigações do crime estão a cargo do departamento de homicídio da Polícia
Civil de São Paulo (DHPP). Segundo o delegado que lidera o caso, Vander
Cristian Rodrigues, Valdiram começou a ser agredido por volta da meia-noite do
dia 19 de abril no bairro Santana, zona norte de São Paulo.
As
câmeras de segurança do Centro de Controle de Zoonoses registravam 3h54 quando
um dos suspeitos é visto andando pela rua com um pedaço de pau em mãos e
desferindo golpes contra o ex-jogador.
Dois
suspeitos, moradores de rua, estão presos. Eles e testemunhas ouvidas pela
polícia alegam que Valdiram foi morto por ter praticado ato libidinoso contra
uma criança de 3 anos.
O
primeiro suspeito preso é padrasto da criança de 3 anos. Viviam em uma barraca
na região ele, a mulher, a criança e a avó da criança.
"Ele
narrou que é catador de papel. Quando voltou à barraca à noite, por volta da
meia-noite de sexta, ele alega que viu o Valdiram dentro da barraca sem roupa e
interpretou que estivesse praticando ato sexual contra a criança e por isso
iniciaram as agressões. Ele confirma a agressão firme com socos e
pontapés", contou o delegado Vander Cristian Rodrigues.
As
primeiras agressões duraram em torno de 25 minutos e Valdiram teria ficado
imóvel próximo à barraca. "O primeiro suspeito relata que Valdiram caiu.
Depois ele acabou conversando com outro morador da região, o segundo suspeito
que também agrediu o ex-jogador. Ele [Valdiram] retomou as condições e fugiu",
explicou Rodrigues.
Valdiram
foi encontrado morto próximo à barraca onde começaram as agressões, em frente
ao Centro de Controle de Zoonoses.
"Ele
saiu do local cambaleando, acho que percorreu uns 400 metros e chegou na
calçada do Centro de Zoonoses, e o segundo suspeito apareceu com um pedaço de
pau.
Ali
ele desferiu golpes. O segundo suspeito o perseguiu e desferiu os golpes
fatais, e foii embora. Foi isso que conseguimos evidenciar nos autos",
relatou Vander Cristian Rodrigues.
O
horário exato que Valdiram chegou à calçada do Centro de Controle de Zoonoses
não é visto nas imagens das câmeras de segurança obtidas pela reportagem.
"Quando
a gente vê as imagens, elas não são nítidas até para verificar onde foram os
golpes, é impreciso. Mas o exame revela lesões múltiplas pelo corpo. Podem ser
pauladas, chutes, agressões anteriores. A causa da morte foi traumatismo
cranioencefálico", analisou o delegado.
Os
suspeitos estão presos temporariamente por 30 dias para a continuidade das
investigações. Eles devem ser indiciados por homicídio doloso. Nenhum dos dois
tem advogados de defesa.
Moradores
de rua ouvidos pelo UOL Esporte na última semana se referiram a Valdiram como
"Jack", palavra usada por quem vive na rua para se referir a
estupradores. As testemunhas ouvidas pela polícia relatam que o jogador foi
morto por ter praticado atos libidinosos contra criança de 3 anos.
"Temos
evidências robustas nos autos de que ele praticou ato libidinoso contra a
criança. Duas testemunhas comprovam, além da narrativa do suspeito.
Além
disso, ele foi encontrado nu. Tem testemunhas que dizem ter visto ele
caminhando com camiseta preta tentando cobrir as partes genitais, ele foi encontrado
nessas condições e tem uma testemunha que estava dentro da barraca e diz que
ele estava só de camiseta na barraca, a avó da criança.
Esses
elementos nos trazem indícios. Quem foi ouvido é uníssono no sentido de que ele
teria praticado um ato libidinoso com uma criança de 3 anos", conta o
delegado.
A
criança foi encaminhada para hospital para a realização de exames, que, a
princípio, não apontaram indícios de conjunção carnal.
Ao
longo da carreira de jogador, Valdiram fez sucesso no Vasco, mas também ganhou
espaço pelas polêmicas. Ele teve contrato encerrado no Belenense em Portugal
porque teria tentado estuprar uma mulher em 2003.
O
UOL apurou que Valdiram foi acusado duas vezes de tentativa de estupro no
interior de São Paulo. Os dois casos são de 2001. O primeiro deles contra uma
adolescente de 14 anos e o segundo contra uma ex-namorada. Em entrevista após o
fato envolvendo a ex, Valdiram admitiu ter agredido a mulher. (Do UOL, em São Paulo - 02/05/2019)
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