Entre
o quarteto, apenas Venezuela e Senegal eram compostas por nativos. As outras
duas mesclavam com imigrantes e refugiados de outras cinco nações: Haiti, Guiné
Bissau, Colômbia, Israel e Benin.
Esses
atletas vieram até Recife para, com a bola nos pés, desenhar um recado ao
mundo. Marcando de vez a mensagem que carregam em suas histórias de vida. A
causa levantada pela competição foi capaz de deixar o futebol como segundo
plano no estádio.
Mesmo
com torcida nas arquibancadas, do apito inicial ao fim das disputas, o resultado numérico
era o que menos importava. Para todos, o recado passado além do campo valia
mais que qualquer gol.
O
primeiro jogo foi entre as equipes de Angola e Senegal, que ficaram no 0 X 0
durante o tempo normal e estenderam o empate, dessa vez em 3 X 3, nos cinco
primeiros lances da marca penal.
A
diferença veio na sétima batida. Quando a Angola perdeu e Senegal marcou.
Assim, ficou conhecido a primeira finalista da Copa.
A
segunda partida foi por conta das equipes de Cabo Verde e Venezuela, onde, a
primeira, dominou o jogo e marcou duas vezes, confirmando sua presença no duelo
final, diante do Senegal.
No
confronto decisivo, o vencedor garantiu uma vaga na fase nacional da
competição, que será realizada no Estádio do Maracanã (RJ), em novembro.
Os
outros representantes regionais foram conhecidos nos jogos de São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.
A
fase de Brasília foi realizada em agosto, com a participação de 160 jogadores
amadores, 20 em cada seleção. O lançamento oficial da etapa ocorreu dia 9, no
auditório do "Estádio Mané Garrincha", com a presença de autoridades.
Os
participantes representaram equipes de seus países de origem, principalmente da
República Democrática do Congo, de Cabo Verde, Gana, do Paquistão, Haiti, da
Guiné Conacri, Colômbia e Venezuela.
O
tema da "Copa dos Refugiados e Imigrantes 2019" é “Reserve um minuto para ouvir
uma pessoa que deixou o seu país”. Ao todo, a competição envolve
aproximadamente 1.120 atletas de 39 nacionalidades, reunindo pessoas em
situação de refúgio e migrantes.
Com
a competição, as instituições organizadoras querem mostrar a realidade desses
imigrantes ao público brasileiro e, assim, avançar na luta contra os
preconceitos, as discriminações e a xenofobia. O evento também chama a atenção
para a necessidade de inserção dos refugiados e imigrantes no mercado de
trabalho.
Mais
que um torneio de futebol, a "3ª Copa dos Refugiados e Imigrantes Porto Alegre" fez do "Estádio Passo D’Areia" um verdadeiro palco de confraternização entre
povos e culturas.
A
competição foi realizada dia 18 de agosto, reunindo cerca de 200 participantes
entre migrantes e refugiados representando os países de Angola, Chile,
Colômbia, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Haiti, Líbano, Nigéria, Palestina,
Peru, Senegal e Venezuela.
Dentro
das quatro linhas, a equipe do Líbano conquistou o torneio, mas foram as
arquibancadas, com centenas de pessoas torcendo e incentivando, que fizeram um
espetáculo à parte no qual a solidariedade e a integração social mostraram que
todos saíram vencedores.
O
Rio de Janeiro, além das finais, que acontecem em novembro, sediou uma das etapas regionais, realizada em
14 de setembro, no "Clube da Aeronáutica", com a participação de 80 atletas de
diferentes nacionalidades.
A etapa regional contou com oito times, cada um representando uma nação de refugiados. A final regional ocorreu em 21 de setembro, no "Clube das Laranjeiras", do Fluminense Football Club.
A etapa regional contou com oito times, cada um representando uma nação de refugiados. A final regional ocorreu em 21 de setembro, no "Clube das Laranjeiras", do Fluminense Football Club.
A
seleção de Angola conquistou o bicampeonato da "Copa dos Refugiados", fase
regional, disputada no Rio de Janeiro. Na semifinal contra a Venezuela, que
ficou em terceiro lugar, emplacou dois gols e disputou com a seleção do Chile a
final do torneio, vencendo a disputa de pênaltis por dois a um.
Ao
fim da premiação, os angolanos extravasaram sua felicidade cantando “É
bicampeão!”. A Seleção da Guiné-Bissau também participou da semifinal, ficando
em quarto lugar.
A
equipe do Congo foi a campeã da fase paulista da "Copa dos Refugiados 2019". Na
disputa que aconteceu dia 20 de outubro, no "Estádio Paulo Machado de Carvalho" (Pacaembu), o time do Niger foi vencido por 2 X 0, dando ao Congo o
bicampeonato. O primeiro campeonato dos congoleses foi conquistado em 2016.
Esta
foi a quinta edição do evento realizado pela "Prefeitura de São Paulo", por meio
da "Secretaria Municipal de Esportes e Lazer" (SEME), em parceria com a ONG
África do Coração. Teve início em 5 de outubro e contou com a participação de
16 equipes. Todos os jogos foram disputados no campo do "Centro Olímpico de
Treinamento e Pesquisa" (COTP).
Nas
edições anteriores venceram o Haiti (2014), Nigéria (2015), Congo (2016),
Nigéria (2017) e Níger (2018).
Curitiba
recebeu pela primeira vez a "Copa do Mundo dos Refugiados". A competição começou
dia 28 de setembro, sábado com os jogos da fase preliminar, disputados no "Centro de Educação Física e Desporto" da "Universidade Federal do Paraná", no "Jardim das Américas".
As
disputas de terceiro e quarto lugares e a grande final foram no domingo (29),
no Estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais.
A
etapa paranaense da Copa contou com oito equipes: Haiti, Venezuela, Argentina,
Colômbia, Congo, Nigéria, Bolívia e Peru.
O
evento foi promovido pela "ONG África do Coração", com apoio institucional do "Governo do Paraná", por meio da "Secretaria da Justiça, Família e Trabalho"; da "Agência da ONU para Refugiados" (Acnur) e da "Organização Internacional para as
Migrações" (OIM).
O
título ficou com o time colombiano, que venceu a equipe da Argentina nos
pênaltis na decisão. Além do título, o time da Colômbia conquistou uma viagem
para disputar a fase final da Copa no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro,
de 15 a 17 de novembro.
Antes
do Paraná ocorreram etapas em capitais de outros estados. Além do troféu, a
seleção vencedora da etapa paranaense ganhou uma viagem para disputar as finais
da Copa no "Estádio do Maracanã", em novembro, no Rio de Janeiro.
Além
da seleção colombiana, vencedora da etapa de Curitiba, estão garantidos na fase
final do Rio de Janeiro as seleções de Guine (Brasília), Líbano (Porto Alegre),
Cabo Verde (Recife), Congo (SP) e Angola (Rio).
O
evento surgiu em 2014 na cidade de São Paulo, como uma iniciativa da
organização não governamental (ONG) "África do Coração", com o apoio da "Agência
das Nações Unidas para Refugiados" (Acnur).
Promovida
na capital paulista desde então, a iniciativa teve, em 2017, uma edição
realizada em Porto Alegre e outra, em 2018, no Rio de Janeiro. Este ano, a "Copa
dos Refugiados e Imigrantes" teve estreia em Brasília, Curitiba e no Recife.
A "Copa dos Refugiados e Imigrantes" tem ainda o apoio da empresa "Sodexo", do "Governo do Distrito Federal" (GDF), do "Instituto Migração e Direitos Humanos" e da "Caritas Brasileira". (Pesquisa: Nilo Dias)
Seleção de Refugiados da Venezuela.
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