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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Puskas, o "Major Galopante"

Ferenc Puskás Biró, ou simplesmente “Puskas”, foi um dos maiores craques que o futebol produziu no mundo, em todos os tempos. Nasceu em Budapeste, Hungria, no dia 2 de Abril de 1927 e faleceu na mesma cidade em 17 de Novembro de 2006, aos 79 anos de idade.

“Puskás” se tornou célebre como o líder da Seleção Húngara que fez história na “Copa do Mundo” de 1954, na Suíça,  quando a equipe ficou conhecido como "os mágicos magiares".  O time manteve uma invencibilidade de  quatro anos, ganhando a medalha de ouro do futebol nos “Jogos Olímpicos de Verão”, de 1952.

Na “Copa do Mundo” foi vice-campeã, embora tenha sido o melhor time do torneio. Paralelamente, “Puskas” era o líder natural do clube que servia de base para aquele selecionado, o Honvéd.

“Puskas”, que tinha a patente de major, daí seu apelido “Major Galopante”, tem uma marca de gols excepcional por seu país, 83 em 85 jogos, que o credenciam como o maior artilheiro da seleção magiar.

Foi por muito tempo o maior goleador de uma seleção, recorde batido pelo iraniano Ali Daei. Dono de habilidade precisa para passes e dribles curtos e secos, além de tudo, tinha um primoroso chute de esquerda, era um jogador cerebral.

Em comparação com outros jogadores da época, era considerado gordo e baixo. Colocava brilhantina nos cabelos negros e penteava-os para trás.

O atacante também entrou para a história do futebol por seus feitos no Real Madrid no final da década de 1950 e início da seguinte.  É também um dos poucos a terem jogado ”Copas do Mundo” por dois países: participou da de 1962 competindo pela Espanha.

De acordo com a FIFA, “Puskas” é um dos cinco atletas nessa condição. Ao lado dele figuram Luís Monti, que jogou a “Copa” de 1930 pela Argentina e a de 1934 pela Itália, José Santamaría, que jogou a de 1954 pelo Uruguai e a de 1962 pela Espanha, José João "Mazzola" Altafini, que jogou a de 1958 pelo Brasil e a de 1962 pela Itália e Robert Prosinečki, que jogou a de 1990 pela Iugoslávia e as de 1998 e 2002 pela Croácia.

De acordo com o IFFHS, os 512 gols de “Puskas”, em 528 partidas, fazem dele o terceiro maior artilheiro do século XX. Ao lado do compatriota Zoltán Czibor e do uruguaio José Pedro Cea, “Puskas” é também um dos três atletas que marcaram gols em finais de “Olimpíada” e de “Copa do Mundo”.

Em 2000, foi diagnosticado que “Puskas” sofria do “Mal de Alzheimer“. Ele foi internado no Hospital Kutvolgyi, de Budapeste em setembro de 2006, vindo a falecer em 17 de novembro de 2006, acometido de pneumonia.

Ele deixou sua esposa de 57 anos, Erzsébet, e a filha, Anikó. Em um funeral de Estado, seu caixão foi movido de “Puskás Ferenc Stadion”, a “Praça dos Heróis”, para uma saudação militar.

Foi sepultado na “Basílica de Santo Estêvão”, em Budapeste, dia 9 de dezembro de 2006, num tumulo retangular com um tampo de mármore branco com o seu nome e datas gravados em dourado. No piso, defronte ao túmulo encontra-se o símbolo do Real Madrid.

Desde 2009, a FIFA concede o ”Prêmio Ferenc Puskas” ao autor do gol mais bonito do ano. (Pesquisa: Nilo Dias)


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